Mercedes-Benz dá passo rumo ao futuro e usa robôs e IA para fabricar automóveis
A utilização de robôs na indústria está a ganhar terreno e a tornar-se algo normal. Já diversas marcas apostaram nesta mudança e agora há mais uma seguir este caminho. A Mercedes-Benz deu um passo rumo ao futuro e está a usar robôs e IA para fabricar os seus automóveis.
Mercedes-Benz dá passo rumo ao futuro
A Mercedes-Benz está a adicionar robôs humanoides Apollo da Apptronik às suas fábricas para completar tarefas fisicamente intensivas e de "baixa habilidade", anunciou a fabricante de automóveis e empresa de robótica na sexta-feira.
O Apollo tem 1,73 m de altura, pesa 73 kg, consegue levantar até 25 kg e consegue funcionar durante quatro horas com uma única bateria. O robô de uso geral tem braços e pernas, bem como olhos com luzes LED e um ecrã no peito que pode exibir diferentes tipos de informação. Em vez de uma boca em movimento, a boca de Apollo é outro tipo de ecrã que pode exibir um ligeiro sorriso, um ícone de chave-inglesa ou o estado da carga da bateria.
O Apollo não tem uma opção de carregamento plug-in como um veículo elétrico. Em vez disso, o robô humanoide tem baterias que devem ser removidas e trocadas quando a bateria se esgota. O robô também não precisa de usar as pernas se as suas tarefas forem estacionárias, uma vez que o seu tronco pode ser montado num poste de metal, se desejado.
Robôs e IA para fabricar automóveis
Quando um objeto ou pessoa em movimento é detetado dentro da "zona de impacto" perto de um Apollo em movimento, o robô deixa de se mover por razões de segurança. O Apollo também vem com um software que pode controlar remotamente as suas operações, e o site da empresa mostra que pode até ser controlado por um dispositivo semelhante a um comando.
O anúncio sugere que a Mercedes pode utilizar o Apollo para inspecionar peças de veículos, levar peças para a linha de montagem para que os trabalhadores humanos e entregar peças prontas. Antes de desenvolver o Apollo, parte da equipa da Apptronik ajudou a construir o robô Valkyrie de 1,88 m da NASA. A empresa anunciou o Apollo pela primeira vez em agosto de 2023.
À medida que a humanidade se aproxima aparentemente de um futuro de ficção científica, a Apptronik não é a única empresa a desenvolver novos robôs. Os robôs humanoides da Figure podem utilizar o modelo ChatGPT da OpenAI para conversar com humanos, e a fabricante de computadores portáteis Lenovo ganhou recentemente um prémio de design pelo seu robô Daystar GS de seis pernas, que foi alegadamente concebido para "recolha abrangente de dados".
Pensava que o passo ao futuro era os anúncios da tv portuguesa que já irritam porque é sempre o mesmo em todos os canais, rtp1 incluída. Até metem nojo. Parece que em portugal todos temos dinheiro para comprar Mercedes LOL
O que pode impressionar é a antropomorfização evidente que se vê cada vez mais na indústria automóvel. O uso da robótica neste sector de actividade já tem mais de 60 anos se não me engano.
E acho inevitável, se não mesmo óbvia a integração de i.a. Com robótica.
Hoje com trabalhos de exigência mais baixa como apresenta o artigo, mas amanhã, acredito que vai substituir trabalhador totalmente.
Este é um robot humanóide … sem pernas. A explicação está no artigo do link por baixo da última imagem, como.
“A adição de robôs humanóides em fábricas permitiria que organizações como a Mercedes-Benz implantassem robótica otimizada para funcionar em espaços projetados para humanos, evitando assim redesenhos de instalações em grande escala construídas em torno de robôs e não de pessoas. Em resumo, essa abordagem concentra-se na automação de algumas tarefas fisicamente exigentes e repetitivas, dentro de edifícios, para as quais é cada vez mais difícil encontrar trabalhadores confiáveis.”
Não comecem a pensar seriamente no RBI não.. daqui a poucos anos anda tudo a comer pedras da calçada sem trabalho
Já que jogas com acrónimos, o que tu queres dizer é que é devemos pensar seriamente no RBU. Pois é esse o ponto que está em cima da mesa e a ser verdadeiramente discutido em diversos países industrializados devido à evolução da robótica e i.a.
Portanto, acho que não vai ninguém “comer as pedras da calçada”. Tal como aconteceu na revolução industrial.
RBI já devia ter sido implementado mesmo antes de nós todos termos nascido, vem tarde mas vem.
Não é para isso que serve o RSI?
Devia de ser para RBI para todos, desde bebé já estavas a ganhar para garantir o minimo de dignidade e com a idade aumentava para algo decente.
O X gosta da subsidiodependência, o X pretende a subsidiodependência, o X vive para a subsidiodependência…
Os odiados capitalistas lá terão mais uma vez de pagar a subsidiodependência do X.
Na verdade o X só pode adorar capitalistas. Ou os bolsos dos capitalistas, o que vai dar ao mesmo!
Regabof, esse RBI (ou RBU ou ainda o “nosso” RSI) é um atalho perfeito para tornar os pobres ainda mais pobres. Não resolve nem resolverá nada, bem pelo contrário, só promoverá o laxismo quer das pessoas quer dos governos que veem aí uma saída fácil para não terem de tomar medidas a sério que reformule o mercado de trabalho e dê emprego a todos num mundo em mudança.
🙂 Estou mesmo a ver que o futuro da humanidade vai ser abolir a moeda e dedicarmo-nos a evoluír o nosso conhecimento e bem estar comum, mesmo ao estilo do Star Trek. Claro que neste caso tudo foi despoletado a partir do momento em que tinham as máquinas para fazer tudo e comida, que na verdade já não estamos muito longe de acontecer. O que acham?
Utópico ou não?
Antes disso ainda vêm as guerras eugénicas travadas contra “super” humanos. A humanidade unida de Star Trek renasce das cinzas de um mundo quase todo destruído.
🙂
“…O Apollo tem 1,73 m de altura, pesa 73 kg, consegue levantar até 25 kg …”
Fraquinho.