KamerMaker – E se imprimirmos a nossa casa?
Esta questão contemporânea tem colocado diversos designers/arquitectos e engenheiros a trabalhar com a tecnologia de impressão 3D. Experiências desenvolvidas pelo atelier holandês DUS, elevam o patamar através da utilização de uma impressora home-made capaz de realizar volumes até 2.2 x 2.2 x 3.5m, chamada KamerMaker ( “room builder”).
KamerMaker consiste num contentor que aloja um pórtico capaz de se deslocar em XYZ, que extrude plástico biodegradável cuja dimensão permite pensar em escalas maiores que o usual “brinquedo” ou “ferramenta”, e que mantem todas as vantagens do processo de impressão 3D, nomeadamente a rapidez e a personalização do objecto.
Este contentor é móvel e os DUS colocaram a KamerMaker ao serviço de um projecto, The Northern Canal Belt, que irá repensar 20 hectares do Norte de Amsterdão.
Será um projecto colaborativo com o colectivo Partizan Publik (que junta políticos, artistas e engenheiros sociais), e que procura dar resposta a uma zona bastante degradada da cidade e onde a primeira casa será realizada pela KamerMaker, uma casa típica dos Canais de Amsterdão.
A worldwide novelty, demonstrating new craftsmanship, entrepreneurial spirit and beauty!.
A KamerMaker será instalada no terreno, a construção será faseada de modo a ser acompanhada pela população, compartimento a compartimento, com uma estrutura leve utilizando plástico polipropileno, tendo sido testado cada componente a uma escala mais reduzida antes da impressão final. A ideia será usar mais tarde plásticos reciclados do próprio lugar e bioplásticos.
Empresas ligadas a este projecto:
- Extruder : Xtrution
- Tecnologia 3D : Ultimaker
- Construção: Fiction Factory
Camada a camada, bit a bit, as cidades vão ser diferentes?
Homepage: KamerMaker
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Eu não quero ser mauzinho, mas a utilização incauta de um simples fosforo faz daquilo o quê?
Qual será a segurança quer terá de ser prevista para este tipo de materiais?
Já existe betão com nanofibras capaz de ser impresso… Esta ideia é excelente e começar com o plástico é apenas o inicio, mais tarde é claro que os edifícios não serão de plástico.
Uma grande maioria dos problemas atuais da humanidade não são solucionados por pura ganância e sustentação do mal no nosso atual modelo económico, e não por limitação tecnológica.