Inteligência Artificial ressuscita voz de cantor falecido há mais de 20 anos
Conforme lhe mostramos aqui, Elon Musk afirmou que as pessoas que acham que a Inteligência Artificial não pode tornar-se mais inteligente do que elas são “mais burras do que pensam”. Neste caso, e apesar de ter sido treinado, o sistema de IA foi capaz de algo nada menos do que curioso.
Ou seja, um sistema de Inteligência Artificial ressuscitou a voz de um cantor falecido há mais de 20 anos.
IA: Cantor ouvido depois de morrer
O ano de 1996 testemunhou a morte do cantor sul-coreano Kim Kwang-seok. Artista popular pelas suas letras sentimentais que, diziam os críticos, retratavam a tristeza e a frustração dos indivíduos num momento em que a sociedade estava a lutar no estágio inicial da democracia após a rápida industrialização.
Para um artista sul-coreano, Kim Kwang-seok era efetivamente famoso e os números de vendas dos seus discos espelhavam essa popularidade.
Apesar do suicídio registado em 1996, recentemente, foi ouvido a cantar uma música que nunca gravou, num programa de televisão. A resposta para esse aparente mistério é, claro, um sistema de Inteligência Artificial. Ou seja, um software de IA que foi treinado para aprender e reproduzir a voz do cantor.
Ideia não agradou a toda a gente
De forma a cantar como Kim Kwang-seok, o programa aprendeu, em primeiro lugar, 20 músicas do artista. Além disso, captou a forma como falava, tendo, posteriormente, treinado a voz em mais de 700 músicas.
Surpreendentemente, e de acordo com a produtora do programa que emitiu a canção, Kim Min-Ji, o sistema de Inteligência Artificial demonstra melhor desempenho depois de aquecer a “voz”.
Apesar de ser um feito muito curioso, não agrada a gregos e a troianos. Por isso, há, expectavelmente, quem não tenha gostado da ideia.
Há um conjunto de habilidades e hábitos que só um ser humano pode ter. Se a IA puder imitar tudo isso, o mundo será dominado por ela, e não por seres humanos.
Disse Im Uk-jin, habitante de Seul.
A saber, a família do cantor foi informada desta ressurreição da sua voz e reagiu bem à iniciativa.
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Poderiam “reviver” também um excelente orador, de nome Christopher Hitchens!
Podiam caso quisessem, ter incluído imagens virtuais do artista cantando a música. A tecnologia deep fake tem sido um recurso corrente dos msm para manter “vivas” figuras doutras áreas que já cá não andam. E quando há um glitch, não foi por erro do sistema ou descuido, é mesmo propositado.
Depois de ouvir com calma, é notório que apesar da excelente tentativa, ainda existem artefactos que a IA ainda não consegue corrigir. À primeira vista engana bem, mas depois é notório os erros da IA que são dificeis de corrigir mesmo usando AutoTune.