Força Aérea dos Estados Unidos falha teste de mísseis hipersónicos
A Força Aérea dos Estados Unidos está a testar um programa de misseis hipersónicos. Contudo, não tem dado resultados e as tentativas não têm sido bem-sucedidas.
Pela segunda vez, o teste de mísseis hipersónicos da Força Aérea Americana falhou.
O chamado Air-launched Rapid Response Weapon (ARRW) é um programa de mísseis hipersónicos desenvolvido pela Força Aérea dos Estados Unidos. No início de abril, durante o primeiro teste, o míssil não se separou do bombardeiro, levando a uma paragem abrupta do processo.
No dia 28 de julho, a Edwards Air Force Base, na California, recebeu a segunda tentativa que, embora tenha sido melhor do que a primeira, não teve os resultados que a Força Aérea esperava.
O ARRW consiste num míssil hipersónico transportado por um bombardeiro B-52 que depois se separa e é disparado pelo seu próprio impulsionador de rockets. Assim, a ogiva é disparada a uma velocidade hipersónica, separando-se logo de seguida e movendo-se na direção do alvo, mantendo as capacidades de manobra.
De acordo com um comunicado de imprensa emitido pela Força Aérea dos Estados Unidos, os objetivos do segundo teste eram a libertação segura do impulsionador do bombardeiro e a avaliação do seu desempenho. Contudo, durante a segunda tentativa de teste, o motor propulsor não se inflamou, pelo que causou hesitação.
Desenvolver mísseis de primeira qualidade é um negócio difícil e é por isso que testamos. Temos a melhor equipa a trabalhar para descobrir o que aconteceu, consertá-lo e avançar para entregar o ARRW aos nossos combatentes de guerra o mais rapidamente possível.
Disse Heath Collins, executivo oficial do Weapons Program.
O programa de misseis hipersónicos, previsto para 2020, custará aos contribuintes norte-americanos cerca de 3,8 mil milhões de dólares, só no ano de 2022. Apesar das duas tentativas de teste falhadas, a Força Aérea dos Estados Unidos está agora sob pressão, uma vez que a Rússia está já a testar o seu Tsirkon.
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Uma vez que não podem ficar para trás no sentido de outros conseguirem ter e usar armas potencialmente muito perigosas que eles mesmos não possam ter, até faz sentido o investimento, mas lá que é uma pena terem de desperdiçar energia e foco nisto, lá isso é. Quantas estradas e barragens, linhas de comunicação não poderiam ter sido melhoradas com este dinheiro e outro dinheiro desperdiçado porque alguma malta gosta mais da ideia de se matar que de se ajudar uns aos outros.
O dinheiro da venda de armas é o principal motor economico dos US, sem R&D não tens vendas, sem vendas não tens estradas, barragens e afins.
Uma vez que estas armas serão super-rápidas e de difícil detecção humana e posterior reacção em defesa, serão automatizadas máquinas de inteligência artificial de forma a se reagir o mais rápido possível sem intervenção humana. As máquinas poderão falhar na sua interpretação e lançar um míssil a algo amistoso ou alguma posição de um país estrangeiro. E daí pode lançar-se uma chuva de mísseis de um lado e do outro de forma automática sem intervenção humana. Seria um desastre mundial devido um incidente provocado por máquinas autónomas de inteligência artificial.
Os EUA já os têm e a questão é que enquanto os mísseis Russos vão a 5mk esta versão americana vai a 10mk.
Pergunto-me para quê, quando um simples míssil de cruzeiro que os americanos têm são praticamente indetetáveis. Depois O material Russo é apenas números e em termos práticos é uma mel€&@ e veja-se a diferença nas batalhas na Ucrânia.