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Amazon também abre em Londres um supermercado sem caixas de pagamento

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Miguel says:

    O sucesso da Amazon é algo de louvar, mas é um misto de sentimentos quando falamos nela, por um lado temos uma empresa que inova e cresce a uma velocidade vergetinosa, por outro lado está acabar com postos de trabalho e empresas pequenas que não tem forma de competir com ela.

    Um activo que devemos ter na nossa carteira de investimentos sem dúvida.

    • GM says:

      Quanto a mim, sem dúvida que é uma empresa a não ter em conta. A economia faz-se com pessoas, e essas pessoas para gerarem economia têm de ter emprego para poder consumir, e consequentemente gerar mais economia.

    • JJ_ says:

      Acabam uns empregos começam outros… Ao longo da historia humana isso foi acontecendo…

      Claro, que nas épocas onde ocorre a verdadeira viragem, existe um período onde isso fica muito desequilibrado, mas depois volta ao normal.

    • jorgeg says:

      De se louvar so tem a escravizacao dos seus operarios e a reducao de emprego e espero que num futuro proximo seja o teu!
      Andam a subornar os gov para forcar ( ccp virus desculpa) os pequenos negocios a fechar, sem duvida inovador.

  2. carlos says:

    É simples de resolver, tens x de lucro com x trabalhadores, pagas + x de impostos.

    • Roque says:

      Isso não resolve nada .. os estão na miséria .. ficam mais miseráveis.. esses impostos nunca vão chegar a beneficiar quem anda á procura de reconstruir uma vida …

      • Carlos Fernandes says:

        As pessoas tem de adaptar a sua formação.

        • Rui says:

          Ou inscreverem-se num partido político!
          Aí até um cepo tem emprego garantido!!!!!!

          • j says:

            A melhor maneira de sacar dinheiro e juros sem dares conta e a maneira de te roubarem o telemóvel. O político muito gosta que morra toda a gente neste planeta para eles ficarem sozinhos a brincarem com a gestão dos contribuintes… miserável futuro.

          • LR says:

            “que morra toda a gente neste planeta para eles ficarem sozinhos a brincarem com a gestão dos contribuintes” Apesar de também não gostar dos políticos que temos hoje, tua afirmação não tem muito sentido. se morresse toda a gente, de que contribuintes fariam a gestão? Isso parece um pouco aquelas teorias que aparecem por aqui em posts sobre o COVID: que os governantes querem manter tudo fechado para destruir o emprego e a economia. O que ganhariam com isso? Aumento dos custos com subsídios de desemprego, quebra nas receitas fiscais diretas (IRS) e indiretas (IVA), etc…

          • j says:

            LR – nada é sentido para ti, nada.
            O objetivo da UE é exterminar os idosos para ter menos trabalho no futuro.

          • LR says:

            @j: errado, algumas coisas fazem sentido para mim. Por exemplo, faz sentido que o que dizes não tem sentido nehum, de tão absurdo que é.
            jovem, não sei o que fumas, mas é bem potente. Tem calma com isso…

          • j says:

            Vai nanar meu. Isto não vai revolucionar nada e sim piorar a situação de emprego, ou queres ser como outros burros juntar dinheiro da net com bitcoin e ires preso. Trabalhar a sério faz-se as coisas bem feitas, o futuro vai piorar mais ainda do que tu pensas.

          • LR says:

            Vai pastar, meu. Já viste que eu respondo a um assunto, e tu mudas para outro? Eu questiono o que ganham os governos com crise e desemprego, e tu respondes sobre o tipo de funcionamento deste supermercado. Em algum sitio me viste a defender este modelo de negócio? Não, pois não? Vá, vai p’ra dentro, ainda te constipas.

  3. Sardinha Enlatada says:

    E triste de facto mas nem todos os postos de trabalho sao eliminados penso eu. Vao precisar de alguem para repor os produtos ou nao ? Ainda assim a politica de reducao de postos de trabalho e de lamentar.

    • Milhais says:

      verdade alguns postos de trabalho sao eliminados, mas vamos comentar o trabalho de supermecado. Repor produtos ou ou trabalhar nas caixas e um trabalho que preencha a vida a alguem? Eu penso que nao, sao empregos repetitivos e pessimos em termos de motivacao. Agora vamos pensar em toda a tecnologia e manutencao que esta agregada a esta loja. Cria empregos muito mais atractivos para engenheiros e tecnicos, que por norma tem um salario melhor e um emprego com uma carreia.

      • ervilhoid says:

        o mal é que somos quase 8 mil milhões e nem todos são engenheiros técnicos..
        o trabalho é repetitivo mas não deixa de ser um trabalho como outro..

        mas concordo em parte
        o problema a meu ver é a velocidade que isto está a acontecer

      • scp says:

        No video o trabalhador estava feliz a repor os croissants.

      • Miguel Ferreira Pinto says:

        Nem mais Milhais.

        As pessoas só estão a pensar no curto prazo e no que está à frente dos olhos deles.

        Isto vai dar origem a empregos mais qualificados e mais bem remunerados. Alguém tem que fazer a manutenção dos sistemas de IT e hardware.

      • Netflix VS Blockbuster says:

        Milhais, compreendo o teu argumento e concordo que não será possível parar a evolução tecnológica, e consequentemente, a automatização de postos de trabalho, ainda mais, sendo uma mudança tão lucrativa para as empresas.
        No entanto, se vires os números da Netflix VS Blockbuster dá para ter uma ideia que haverá sempre muito menos postos de trabalho disponíveis.
        (valores da netflix de 2010): Netflix – 2000 empregados; 16 670 000 000$ vendas liquidas | Blockbuster – 38400 empregados; $4 062 400 000 em vendas líquidas.
        Diria que temos que criar novos mecanismos que interliguem a taxação de impostos às empresas, com soluções sociais de formação e mecanismos tipo do tipo UBI.

        • Milhais says:

          Sim, eu nao conheco a fundo o negocio da Netflix VS Blockbuster, mas dando um palpite a Netflix alem da administracao como tinha a bloackbuster tem pessoal muito mais qualificadas em geral, desde o IT, servidores e essa parte, mais os investimentos que eles fazem em series proprias. Enquando o Blockbuster eram empregos muito menos qualificados.

          Agora concordo com essa preocupação dos impostos, deveria ser um assunto que em Portugal/EU deveria estar a ser discutido agora, muito mais quando o assunto e a reforma.

          Deixo o livro “Humans Need Not Apply” by Jerry Kaplan, como um bom livro sobre o assunto e que toca varios topicos relacionados, desemprego, automacao, AI, RBI e impostos.

  4. j says:

    Bem vindos ao desemprego completo.

  5. Valdemar Santos says:

    Não é assim tão linear. A análise do desemprego gerado pela ausência de operadores de caixa não é feita assim. Se não reparem. Na mesma medida em que deixam de contratar tanta mão-de-obra não qualificada, por exemplo operadores de caixa, também contribuem para o aumento da necessidade desse tipo de mão-de-obra nos fornecedores de equipamentos para todo a infraestrutura poder operar. Ou seja, vão necessitar equipar as lojas com sensores, câmaras, alarmes, leitores, etiquetas RFID, etc., etc.. Esse material tem que ser produzido por alguém. Para dar resposta ao aumento da procura, os fabricantes terão de contratar. Podemos sempre entrar numa discussão completamente diferente, que é a da localização geográfica destes fabricantes, qual o papale dos agentes políticos nesse fenómeno e consequentemente qual o nosso papel – entenda-se, no dia do voto.
    Há ainda a considerar a contratação direta que a Amazon terá de fazer para fazer face a esta mudança de paradigma. Ou seja, não contratam operadores de caixa a ganhar o salário mínimo, mas contratam programadores, engenheiros, designers, etc., que ganham 3 ou 4 vezes mais. No fundo, não será este o caminho que, enquanto sociedade, procuramos ao longo de séculos de evolução? Trabalharmos cada vez mais em tarefas mais qualificadas e com melhores remunerações?

    Deixo para pensar…

    • GM says:

      Em parte, tens razão. Mas nem todos têm capacidade para atingir as profissões qualificadas que mencionaste. Aos que não conseguem, por uma razão ou por outra, fazes o quê?

      • GM says:

        E esqueci-me de acrescentar. Esses que não conseguem, não são tão poucos quanto isso.

      • Toni da Adega says:

        Distribuicão, reposicão, limpeza, vigilancia entre outros.
        Maioria dos supermercados já possuem caixas de pagamento automático e mesmo assim estao cheios de funcionários.

      • Miguel Ferreira Pinto says:

        Quem não consegue hoje em dia atingir profissões qualificadas? As propinas de uma faculdade pública custam menos de 1000€ anuais… E se for aluno carenciado está isento.

        Há bolsas inclusive.

        Essa história do não ter capacidade para atingir profissões qualificadas é chão que já deu uvas.

        • oiiiii says:

          Concordo plenamente, sempre ouvi dizer “para teres sucesso precisas de 10% de talento e 90% de trabalho”, o problema é os que não dão esses 90% de trabalho e depois queixam-se que não teem capacidade para tal

        • Toni da Adega says:

          Existem diversas universidades, publicas e privadas, com cursos em
          horário pós-laboral/Nocturno.
          Dá para trabalhar durante o dia e fazer um curso, basta força de vontade.

        • Carlos Gonçalves says:

          As propinas são a ponta do Icebergue. Queres adicionar, transportes, estadia e alimentação?

          • Oiii says:

            Fiz a minha licenciatura e o mestrado a trabalhar ao mesmo tempo, e sabes porque? Porque queria tirar o curso e trabalhar na área onde estou. Se foi difícil? Foi mas compensou. E acrescento em vários países da UE é completamente normal os estudantes terem part-times para terem dinheiro para pagar os estudos

      • Valdemar Santos says:

        Esse problema já existe hoje. Fazem exatamente o mesmo que hoje, mas em vez de trabalharem em caixas de supermercado, talvez tenham que trabalhar numa fábrica de equipamentos electrónicos, por exemplo.

    • Carlos says:

      Certo Valdemar, estou de acordo. Mas também acho que não é assim tão linear.
      Parece-me a mim que o “trade” que nasceu na revolução industrial era: As Máquinas fazem o trabalho repetitivo e automatizável e os Humanos ficam com o resto. O que acontece é que o nosso “resto” é cada vez menor. Sendo que no limite as empresas que fazem e equipam esse material que referes (sensores, câmaras, alarmes, leitores, etiquetas RFID) também já conseguiram automatizar a maior parte do sistema fabril, e até quem sabe, a montagem dos equipamentos.
      Por este andar, parece-me sentado aconselhar as futuras gerações a seguirem carreiras que dificilmente dispensemos a presença humano. Sei lá, tipo: filósofos, massagistas, por ai fora…

  6. KodiakShadows says:

    O Pingo Doce tem uma loja assim em Rebelva/Carcavelos e pelo que sei não impediu de aumentar o número de trabalharadoes para mais de 20 quando antes eram pouco não ia além de 12

  7. Carlos Braga says:

    Concordo com todos os comentários colocados anteriormente. Só quero é acrescentar uma situação, Portugal/Europa não para de “importar” Africanos, Asiáticos e Sul-Americanos que normalmente tem muito baixas qualificações profissionais e que por força disso, são absorvidos pela industria alimentar e restauração. Com o advento destas tecnologias, vai criar ainda maiores problemas sociais que estamos já a ver acontecer principalmente na grande Lisboa (devido ao Covid).

  8. offshore, offshore. says:

    É um dos assuntos que dá pano para muitas mangas. Políticos todos somos de uma maneira ou outra, seja qual for a opção acaba por ser uma opção política.Pessoalmente prefiro que alguém tenha trabalho e prefiro que o atendimento seja por pessoas em Loco, ou em local próprio, como uma loja, ou clínica, ou hospital, aeroporto etc, etc … podia falar das novas fábricas de hi-teck que têm investido sim mas em robôs e depois em off-shores. Comumente se sabe que os componentes são cada vez mais baratos dada a produção em massa…podia também falar dos lobis/cartéis mundiais, europeus ou nacionais mas seria mais pano para mangas. Nunca irei usar esse tipo de lojas. Contratos/consultas pelo telefone/ computador muito menos e menos ainda compras pela internet. São opções e ao mesmo tempo posições políticas sobre visões macro e micro económicas e sociais que todos deveríamos ter e considerar. Poderia ainda fundamentar mas basta se estar atento para se tomar de consciência a melhor opção. Uma coisa tenho a certeza, terei muito menos probabilidade de vir a ser vítima de burla.

  9. Nick says:

    Eu concordo com esta tecnologia.
    Quanto à questão empregados, apenas posso falar como consumidor e quanto mais simples, rápido e dinâmico for a experiência de consumir, melhor. Os trabalhadores podem trabalhar em qualquer outra coisa. Há zonas no norte que têm pleno emprego, portanto não é um problema.

    • José says:

      “Os trabalhadores podem trabalhar em qualquer outra coisa”

      Ou seja, alguem que ja tenha a vida organizada com aquele salario e com aquele posto de trabalho naquele local terá que mudar a vida dele radicalmente porque o menino quer que as suas comprinhas sejam simples, rápidas e dinâmicas, comentário muito infeliz.

    • Carlos says:

      Se quando tiveres 60anos o teu emprego for substituído por maquinas quero ver se ainda falas apenas como consumidor..

      • JJ_ says:

        Com 60 anos, já não se devia trabalhar! Principalmente em trabalhos deste tipo, que são pouco estimulantes mentalmente e muito desgastantes tanto mental como fisicamente.
        Infelizmente a ganancia da sociedade, obriga a esse esforço físico e mental!

  10. JJ_ says:

    Vamos ser sinceros… qual é caixa do supermercado que gosta dessa profissão? Nenhum, ou praticamente nenhum. E só existe duas formas de resolver esse problema: ou aumentas substancialmente o ordenado, ou acabas com essa profissão.

    Podem dizer: mas algumas pessoas essa é a única profissão que conseguem. Infelizmente isso é verdade. Mas porque é que essas pessoas tem esse problema? Será só culpa delas ou do sistema instaurado?

    Recentemente vi uma reportagem, onde indicava que um jovem de classe baixa tem de “trabalhar” 10x mais para ter as mesmas oportunidades que um jovem da classe media/alta. Ou seja, não é as bolsas de estudo e a “facilidade” em ir para a faculdade que elemina esse esforço social.

    É literalmente impossível que todas as pessoas tenha a capacidade mental, física e emocional, para esse tipo de esforço social.

    Tens de dar oportunidades as pessoas, não importa os conhecimentos de base que tem.
    Nós não temos de todos ser bons em tudo, devemos saber um pouco de tudo, e bons naquilo que gostamos. E se calhar muitos de nós somos bons em coisas que nem sabemos que somos e nunca pensamos ser bons…

    Por isso, o surgimento deste tipo de lojas, pode inicialmente criar desemprego, mas outras provisões vão surgir. Antes havia aguadeiros e leiteiros, que andavam pelo meio das cidades a vender esses produtos, mas depois isso acabou, foram profissões que praticamente desapareceram. Essas pessoas ficaram sem esse trabalho, foram trabalhar noutras coisas. As gerações futuras, vão aprender a viver sem essas profissões, e nesse sentido em uma geração, isto deixa de ser um problema.

    Claro, que nós como estamos num período transitório, sentimos mais esse impacto, mas a medio prazo, isso deixa de se sentir.

    • Carlos says:

      Ok, é certo que há profissões que são tudo menos estimulantes mentalmente e que quase ninguem gosta de as fazer. Mas olha que não “estamos num período transitório”.
      A transição já foi dada, e foi para um período de constante transição de profissões de muitos trabalhadores pouco qualificados para poucos trabalhadores, muito qualificados. Sendo que as futuras gerações vão provavelmente ter que se reinventar profissionalmente múltiplas vezes durante o tempo de vida.
      Essa visão de “esta revolução é mais uma como a revolução industrial” e “vamos acabar por nos adaptar a novas profissões” parece-me errada. Porque desta vez, vamos ter que estar em constante adaptação e com um mercado de trabalho cada vez menor.

      Também não sei qual é a solução, mas parece-me que temos que adoptar sistemas como a UBI e/ou menor carga laboral semanal, à medida que vamos automatizando mais postos de trabalho.
      Caso contrario, só as grandes empresas é que vão sair a ganhar…

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