Google Hire: a gigante das pesquisas vai ter um site de emprego
A Google está constantemente a procurar novos serviços e novas áreas de negócio onde possa investir, adicionando-as ao seu já vasto portfolio. Nem sempre são experiências bem-sucedidas, mas que servem sempre para avaliar o mercado.
A próxima área de negócio da Google parece estar definida com o Google Hire, um site de emprego, que irá estar aberto a todos os que quiserem encontrar o seu próximo trabalho.
O Google Hire ainda não foi lançado, mas promete trazer muita novidade para o campo dos sites de empregos, principalmente por ser um produto Google.
A ideia da gigante das pesquisas é criar uma plataforma onde todas as empresas que procuram recrutar novos funcionários possam colocar as suas propostas, obtendo também candidatos de forma direta, com base nos perfis dos utilizadores e o oposto também, onde todos os que procuram emprego podem também pesquisar as ofertas existentes.
Neste momento a página do Google Hire está já disponível, mas ainda não é possível fazer o login, que requer uma conta Google. Isto indicia que muito em breve o Google Hire irá ser tornado público.
As questões de privacidade do Google Hire
Assim que o Google Hire começou a ser falado, de imediato surgiram questões pertinentes no que toca à privacidade dos utilizadores e dos seus dados. A ideia de que os empregadores poderiam aceder ao histórico das pesquisas e de outros serviços da Google dos seus futuros empregados assustou muita gente.
A Google apressou-se a reconhecer a existência do Google Hire e a garantir que os dados que vão ser fornecidos serão apenas aquele que os utilizadores autorizarem, sendo infundados os medos apresentados. O Google Hire terá de conquistar o seu espaço junto de outros serviços já bem estabelecidos e que são referência neste campo. O LinkedIn, que agora pertence à Microsoft, é um dos mais conhecidos e de certeza que fará frente ao Google Hire.
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Por muito que se goste de qualidade de servico e tudo “centralizado”, tambem se tem que ter atencao que a google se esta a tornar na definicao de internet para muitas pessoas….. dou o exemplo de alguns familiares “de mais alguma idade” e eles basicamente so usam as coisas que a google lhes “oferece” (gmail, pesquisa, maps, etc…). Por um lado tudo em teoria he muito bonito, para por outro lado a liberdade e monopolio que se esta a dar para algumas empresas he algo que pode vir a ser muito assustador num futuro…..
acho que agora isso acontece mais com o facebook do que com o google. Pelo menos com os mais joves. Só acedem a coisas que apareçam no facebook
cada um é livre de usar os sites e aplicaoes que quiser.
Opcoes nao faltam.
Mais importante é ensinar/aprender que permissões podemos dar às aplicações.
Se possivel ler os termos (não é só fazer next>next>next)
Ficou confuso. Era suposto dizer “que podemos ensinar às pessoas ou aprender que se pode dar certas permissões às pessoas, não é aceitar tudo que nos põem à frente”.
porreiro 🙂
Agora vão receber propostas de emprego de acordo com os sites que visitam e os e-mails que recebem
Pois, isso é uma certeza que hoje estas tecnologias oferecem às marcas uma leque de informação bem estratificada.
Sim, o futuro do Big Brother.
Um futuro em que não se pode fazer ou deixar de fazer nada que não vá para o currículo. Deprivados do nosso livre arbítrio, nunca encontraremos um propósito na vida e seremos mais um número numa base de dados.
Em que o Big Brother sabe onde estou por clicar num link do Google Maps, mesmo que não use Android, e sabe a minha cara, e os meus amigos, e o que ando a fazer por Google Fotos.
Aliás, a Google já vai pesquisar este site, identificar a minha identidade, porque o Google Analytics passa por cá, e registar-me como um dissidente.
No mundo real é exatamente o oposto. Os sites que se visita, participação/postura nas redes sociais pode ser o caminho para nao se conseguir um bom emprego ou mesmo ficar sem ele.
Propostas de emprego fazem as empresas e nao a Google…..
Eu já fui rejeitado por uma empresa em detrimento de outra porque esta era mais activa no facebook e instagram e eu raramente la posto coisas.
Eu já fui rejeitado por uma empresa em detrimento de outra porque esta era mais activa no facebook e instagram e eu raramente la posto coisas
É para os dois lados, é para prender por ter cão e por não ter.
Propostas fazem as empresas à Google, e a Google aos candidatos.
Podem dizer que a Google invade demasiado a nossa privacidade, mas a verdade é que com a nossa informação toda centralizada podemos ter resultados para aquilo que queremos sem termos que andar a colocar a mesma info em dezenas de sites.