Despedimentos voltam à Google! Agora são as equipas do Android e Pixel as afetadas
As grandes empresas tecnologias têm estado a adaptar as suas forças de trabalho aos tempos atuais e às necessidades do mercado. Isso levou a despedimentos em massa e ao ajustar das equipas. Quando muitos pensavam que este era um movimento do passado, surgem agora noticia preocupantes. Os despedimentos voltam à Google e agora são as equipas do Android e Pixel as afetadas.
Despedimentos voltam à Google!
A Google despediu centenas de funcionários da unidade de Plataformas e Dispositivos na quinta-feira, 10 de abril. Isto ocorreu após a empresa ter pressionado vários funcionários a fazerem rescisões voluntárias nos últimos meses. Uma fonte revelou que as pessoas que trabalham na plataforma Android, nos telefones Pixel e nas equipas do Chrome foram impactadas por estes despedimentos.
Em comunicado, a Google revelou que desde que uniu as equipas do Android e do Pixel, estas focaram-se em "tornar-se mais ágeis e operar de forma mais eficaz". O porta-voz da Google afirmou ainda que estes cortes são adicionais ao programa de saída voluntária que a empresa ofereceu aos seus funcionários em janeiro.
Este programa de despedimentos voluntários foi inicialmente aberto a funcionários dos EUA em equipas que servem Android Auto, Android TV, Wear OS e a recente plataforma Android XR, bem como uma vasta gama de produtos Google e Chrome. No entanto, em fevereiro, a empresa expandiu este programa também para a equipa de Operações de Pessoas.
Agora nas equipas do Android e Pixel
Tal como a Meta e outras grandes empresas tecnológicas, a Google direciona grande parte da mão de obra e recursos para se concentrar no avanço da IA. A Meta teve também várias rondas de despedimentos enquanto apregoava a necessidade de os departamentos serem mais "eficientes". A Google disse em maio de 2024 que precisava de se concentrar em "andar mais depressa" para melhorar o desenvolvimento de IA para o Gemini.
Outro motivo para estas demissões pode ser o facto de a Google ter unido o Android e o Chrome sob o mesmo grupo "Plataforma e Dispositivos". O vice-presidente sénior Rick Osterloh lidera este grupo e a equipa do Pixel e esta fusão poderia ter levado aos despedimentos. As informações referem que esta divisão contava com mais de 20.000 colaboradores antes da oferta de aquisição e dos despedimentos.
Atualmente, o número total de colaboradores da Google é de 180.000, apesar do despedimento de 6% (12.000 empregos) dos seus colaboradores em 2023. Esta recente onda de despedimentos não é assim tão grande, mas ainda assim deverá ter um impacto significativo nestas equipas.
Colaboradores ou trabalhadores? Na américa não sei como são identificados, mas por estes lados são trabalhadores.
Até porque não temos nenhum ministério da colaboração certo? É do trabalho.
Não percebo esta ideia do colaborador… soa-me sempre á segunda guerra mundial com os colaboradores dos alemães nos países dominados.
Não é cultural, mas pode ser político.
Até porque quem colabora não é remunerado, ou então passa a prestador de serviço ou lá está, contrato de trabalho.