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Samsung apresenta tecnologia de comunicação bidirecional via satélite para smartphones

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Maria Inês Coelho


  1. andre says:

    Não sei como as operadoras/marcas vão disponibilizar este serviço por um preço acessivel, mas se tornar-se realidade é uma grande alternativa aos telefones satelites.
    Ter alcance nas montanhas acredito que não está muito longe de zonas com populações mas no oceano duvido que coloquem satelites dedicados espalhados por milhares de kilometros

    • Daniel says:

      Acho que há ai uma grande confusão na parte: “mas no oceano duvido que coloquem satelites dedicados espalhados por milhares de kilometros”

      Neste momento estou a escrever este post a partir do Golfo Pérsico numa plataforma petrolifera.
      O sistema de telecomuncações que usammos chama-se VSAT e usa satelites geo estacionários que cobrem a maior parte do planeta. Tivemos uma rig perto do circulo polar artico a perto do paralelo 79 que ainda tinha cobertura VSAT, pouca, mas tinha.
      Os sistemas VSAT já existem a muitos anos mas o custo de uma instalação e subscrição é estupidamente caro, posso adaiantar-te que a minha empresa gasta anualmente para toda a frota em telecomunicações alguns milhões euros para garantir trafego ilimitado e telefones via VOIP e que a minha rig tem um link de 4Mbps downsteam e 2Mbps upsteam garantidos pelo porvedor. Existem serviços mais baratos que podem atingir até velociades maiores mas são no que se chama “best effort” ou seja depende da carga do satélite, onde o trafego pode oscilar entre ser quase impossivél de utilizar, até ser possivél fazer uma video chamada de alta qualidade, só que o cliente não tem controlo sobre a largura de banda disponibilizada. Com um contracto de banda garantida é possivél gerir o tráfego e só problemas com obstruções das antenas, avarias no equipmento ou mau tempo afetam o sinal.

      Quanto aos satélites LEO, estes não são geo estacionários estão em movimento em orbita baixa que forçosamente passa por cima do mar e outras zonas remotas.
      Dá para ver aqui onde andam em tempo real os satelites da SATRLINK e ONEWEB.
      https://satellitemap.space/
      A empresa onde trabalho está em porcesso de testes com o STARLINK para plataformas offshore e navios de perfuração para uso no meio do oceano.
      Como é que as operadoras portuguesas locais tipo MEO, NOS etc.. vão fazer?
      Provavélmente vão ter de fazer acordos com os provedores de servicço tipo STARLINK, ONEWEB e outros para fazer encaminhamnto do sinal e providenciar esses serviços com como opções pagas extra… a não ser que lancem os seu proprios satelites, coisa que duvido… digo eu….

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