Samsung apresenta tecnologia de comunicação bidirecional via satélite para smartphones
Os sistemas de comunicação via satélite serão a tendência dos próximos anos no segmento dos smartphones. A Huawei e a Apple foram pioneiras, mas as restantes fabricantes estão também a trabalhar em propostas para trazer aos consumidores em breve. A Samsung anunciou agora a sua tecnologia de comunicação bidirecional via satélite para smartphones.
A Samsung deu a conhecer a sua tecnologia de redes não terrestres 5G para comunicação direta entre smartphones e satélites. A empresa planeia integrar a tecnologia nos seus modems Exynos.
A comunicação de redes não terrestres - Non-Terrestrial Networks (NTN) -, atualmente implementada pela Apple para seu serviço Emergency SOS na série iPhone 14, permite que smartphones se liguem a satélites para haver uma forma de comunicação em regiões remotas.
Através de um comunicado de imprensa, a Samsung diz que a tecnologia NTN da Samsung ajudará a garantir a interoperabilidade e escalabilidade entre os serviços oferecidos por operadoras globais de telecomunicações, fabricantes de dispositivos móveis e empresas de chips.
A tecnologia de comunicação via satélite da Samsung funciona no seu modem Exynos 5300 para se ligar a satélites de órbita baixa da Terra (LEO).
A empresa adianta também que os seus futuros modems Exynos suportarão comunicação bidirecional, assim como a solução Snapdragon Satellite da Qualcomm. Os telefones equipados com esses modems poderão enviar e receber mensagens de texto, imagens e vídeos.
A apresentação da solução de ligações por satélite da Samsung para smartphones surge poucas semanas depois do lançamento dos Samsung Galaxy S23 e da justificação de TM Roh para a não inclusão da funcionalidade neste segmento. O executivo responsável pela divisão Mobile da empresa disse que ainda era uma funcionalidade bastante limitada.
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Não sei como as operadoras/marcas vão disponibilizar este serviço por um preço acessivel, mas se tornar-se realidade é uma grande alternativa aos telefones satelites.
Ter alcance nas montanhas acredito que não está muito longe de zonas com populações mas no oceano duvido que coloquem satelites dedicados espalhados por milhares de kilometros
Acho que há ai uma grande confusão na parte: “mas no oceano duvido que coloquem satelites dedicados espalhados por milhares de kilometros”
Neste momento estou a escrever este post a partir do Golfo Pérsico numa plataforma petrolifera.
O sistema de telecomuncações que usammos chama-se VSAT e usa satelites geo estacionários que cobrem a maior parte do planeta. Tivemos uma rig perto do circulo polar artico a perto do paralelo 79 que ainda tinha cobertura VSAT, pouca, mas tinha.
Os sistemas VSAT já existem a muitos anos mas o custo de uma instalação e subscrição é estupidamente caro, posso adaiantar-te que a minha empresa gasta anualmente para toda a frota em telecomunicações alguns milhões euros para garantir trafego ilimitado e telefones via VOIP e que a minha rig tem um link de 4Mbps downsteam e 2Mbps upsteam garantidos pelo porvedor. Existem serviços mais baratos que podem atingir até velociades maiores mas são no que se chama “best effort” ou seja depende da carga do satélite, onde o trafego pode oscilar entre ser quase impossivél de utilizar, até ser possivél fazer uma video chamada de alta qualidade, só que o cliente não tem controlo sobre a largura de banda disponibilizada. Com um contracto de banda garantida é possivél gerir o tráfego e só problemas com obstruções das antenas, avarias no equipmento ou mau tempo afetam o sinal.
Quanto aos satélites LEO, estes não são geo estacionários estão em movimento em orbita baixa que forçosamente passa por cima do mar e outras zonas remotas.
Dá para ver aqui onde andam em tempo real os satelites da SATRLINK e ONEWEB.
https://satellitemap.space/
A empresa onde trabalho está em porcesso de testes com o STARLINK para plataformas offshore e navios de perfuração para uso no meio do oceano.
Como é que as operadoras portuguesas locais tipo MEO, NOS etc.. vão fazer?
Provavélmente vão ter de fazer acordos com os provedores de servicço tipo STARLINK, ONEWEB e outros para fazer encaminhamnto do sinal e providenciar esses serviços com como opções pagas extra… a não ser que lancem os seu proprios satelites, coisa que duvido… digo eu….
Pode istar numa platufurma petroligica, mas seu português vale zero… porraaaa
Fala o roto pró nú… “istar numa platufurma petroligica”, é segundo o novo acordo ortográfico? 🙂