A Foxconn teve uma quebra na sua receita no mês de fevereiro, comparativamente ao mesmo mês de 2019.
Esta descida deve-se em grande parte à epidemia do Coronavírus, que tem afetado as empresas em todo o Mundo e, por conseguinte, causou um impacto negativo significativo nos negócios.
Segundo as informações mais atualizadas, o Coronavírus já fez 3824 mortos e infetou 95 371, nos 84 países e territórios que já atingiu.
Perante este contínuo cenário, é natural que as empresas continuem inseguras quanto à reposição do normal funcionamento. Assim, desde as pequenas lojas até às maiores fábricas, muitas continuam de portas fechadas, ou então trabalham com os mínimos.
E também vários eventos têm sido cancelados como prevenção à propagação do vírus, como o MWC em Barcelona e o Google I/O.
Foi no início de fevereiro que as consequências do COVID-19 se começaram a sentir no setor empresarial. Mas agora, no fecho do segundo mês do ano, é que os resultados ditam o verdadeiro impacto da epidemia.
Foxconn teve uma quebra de 18,1% no mês de fevereiro
A empresa tecnológica Foxconn obteve resultados pouco animadores no fecho do segundo mês de 2020. A empresa com sede em Taiwan, fez as contas e obteve uma quebra de 18,1% na receita em fevereiro de 2020, comparativamente ao mesmo período do ano passado.
Formalmente designada Hon Hai Precision Industry, a empresa chinesa indicou que esta quebra corresponde a menos 7,28 mil milhões de dólares em fevereiro deste ano.
Esta é, assim, a maior queda mensal da receita da empresa, desde março de 2013, há 7 anos.
O Coronavírus é apontado como o culpado deste decréscimo, uma vez que a epidemia continua a afetar os negócios desta e doutras empresas.
A Foxconn é conhecida sobretudo por produzir os iPhones da Apple, mas já no começo de fevereiro, mostrou algumas incertezas quanto à produção do iPhone 9 e iPhone 12.
Assim, foi afetada tal como grande parte das empresas, em especial as que se encontram na China. Relativamente à Apple, para além de ter fechado lojas e escritórios, recentemente divulgou que tem uma capacidade de produção com menos de 50%.
No entanto, a Foxconn espera retomar a normal produção na China até ao final deste mês de março.