Nova Iorque recorre a drones para avisar os residentes de potenciais tempestades
Hoje em dia, os drones vão muito além da captação diferenciada de imagem. Se com a guerra, por exemplo, conhecemos-lhes funções nefastas, os nova-iorquinos estão a conhecer-lhes outra bastante útil: para aviso de tempestades.
As inundações repentinas têm sido mortais para os nova-iorquinos que vivem em apartamentos com cave que podem encher-se rapidamente com uma tempestade. Em 2021, onze pessoas morreram afogadas nessas casas, devido às chuvas provocadas pelos restos do furacão Ida, segundo a imprensa.
No sentido de uma solução, os responsáveis pela gestão de emergências da cidade de Nova Iorque vão recorrer à tecnologia e utilizar drones para avisar os residentes sobre potenciais ameaças meteorológicas.
Em vez das buzinas, os nova-iorquinos começarão a ser avisados de potenciais tempestades por via de um drone, segundo a Associated Press. Com um zumbido de fundo, o drone, equipado com um altifalante, irá sobrevoar as casas, avisando as pessoas que vivem em caves ou apartamentos no rés do chão da iminência de chuvas fortes.
Esteja preparado para abandonar o seu local. Se houver inundações, não hesite.
Disse a voz que chegou do céu, em imagens divulgadas na terça-feira pela agência de gestão de emergências da cidade, de acordo com o órgão de comunicação social.
Cerca de cinco equipas com vários drones cada uma foram destacadas para bairros específicos propensos a inundações. Conforme partilhado por Zach Iscol, o comissário de gestão de emergências da cidade, as mensagens serão transmitidas em várias línguas.
Vivemos numa bolha e temos de ir ao encontro das pessoas onde elas estão em termos de notificações para que possam estar preparadas.
Disse o presidente da Câmara de Nova Iorque, Eric Adams, um autoproclamado "nerd da tecnologia", cuja administração utilizou drones para monitorizar grandes concentrações de pessoas, bem como para procurar tubarões nas praias.
Sob o seu comando, também, o departamento de polícia da cidade contou, brevemente, com a ajuda de um robô para patrulhar a estação de metro do Times Square, e enviou, algumas vezes, um cão robótico para cenários perigosos, incluindo o parque de estacionamento de Manhattan, que ruiu em 2023.
Os drones integram uma rede de mensagens de aviso, enviadas também por via das redes sociais, de mensagens de texto e de um sistema que alcança mais de 2000 organizações comunitárias em toda a cidade que atendem idosos, pessoas com deficiência e outros grupos.
Se ao menos existisse uma forma de avisar as pessoas todas em poucos segundos através dos rádios e e televisões que se ligam e começam a informar as pessoas de perigos iminentes, e através do Cell Broadcast em que os smartphones na área recebem todos uma mensagem no ecrã com poucos segundos de diferença entre o lançar o alerta e todos na área receberem o aviso.
Calma 🙂 . Temos de compreender que no caso deles aquilo é um processo.
Se ainda há pouco tempo foi apresentada em Nova Iorque uma solução “revolucionária do lixo” que mais não é do que disponibilizar contentores para as pessoas colocarem o mesmo 😀
Sim, contentores para as pessoas meterem o lixo é uma solução nunca antes vista… eh eh
Por outro lado admito que enfiar contentores no subsolo possa ser complicado devido a toda a outra infra-estrutura que eles terão, e ainda em muitos lugares ainda com túneis do metro a passar por baixo.
Mas as televisões e rádios ligarem-se sozinhos e emitirem os alertas é algo padrão nos EUA, e se não têm o CellBroadcast activo é só uma questão de o Estado de Nova Iorque exigir aos operadores a disponibilização do serviço e até podem exigir que o façam gratuitamente e suportem todos os custos, sim, os Estados por lá parece que podem fazer tudo o que lhes apetece mesmo quando é inconstitucional… ninguém vai preso nem perde tudo o que tem, por isso não existe nenhum incentivo para não fazerem o que lhes apetecer.