USB-A vs. USB-B vs. USB-C: Quais são as suas principais diferenças?
Desde a introdução da primeira versão do Universal Serial Bus (USB) em 1996, os conectores desta interface têm evoluído consideravelmente. Os três tipos que marcaram esta evolução são o USB-A, USB-B e USB-C. Atualmente, a maioria dos dispositivos no mercado apresenta um ou mais destes conectores. Por isso, é essencial compreender as suas diferenças!
Tecnologia USB e a evolução dos conectores
A evolução da tecnologia USB foi crucial para padronizar a ligação de hardware a computadores, simplificando a transferência de dados e a alimentação de dispositivos eletrónicos.
A primeira versão do USB surgiu em 1996 com o conector USB-A, que rapidamente se tornou o tipo mais comum em dispositivos como teclados, ratos, impressoras e discos externos. As versões mais antigas deste conector possuíam 4 pinos, enquanto as mais recentes contam com 9 pinos.
Em simultâneo, também em 1996, surgiu o USB-B, que é menos utilizado devido ao seu formato específico e dimensões menores. Este conector encontra-se frequentemente em dispositivos como impressoras, scanners e câmaras. Com 9 pinos, utiliza 4 para transferência de dados e 5 para alimentação e carregamento de dispositivos
O USB-C foi introduzido em 2014, embora o seu desenvolvimento tenha começado no início da década de 2010. Este conector foi criado para ser mais pequeno, reversível e mais rápido, superando as limitações dos seus predecessores. Com 24 pinos, o USB-C é mais compacto e oferece velocidades de transferência muito superiores (até 40Gbps), graças à integração com a tecnologia Thunderbolt.
Hoje em dia, o USB-C é amplamente utilizado em dispositivos modernos e em periféricos como monitores e impressoras. A sua versatilidade permite transferência de dados, entrega de energia, carregamento de dispositivos e saída de vídeo, tornando-o uma solução multifacetada para as necessidades de conectividade atuais.
Diferenças nos materiais utilizados
Os materiais utilizados na produção dos conectores USB-A, USB-B e USB-C podem parecer semelhantes, mas as suas diferenças técnicas têm impacto no desempenho.
O USB-A utiliza geralmente latão com revestimento de níquel na sua estrutura externa, o que garante resistência e proteção contra corrosão. Os terminais são feitos de bronze fosforoso, revestidos com ouro de 30’’ na área de contacto e estanho sobre níquel na base, o que assegura uma condutividade eficiente. O isolante é produzido em PBT com classificação UL94V-0 e cor azul (Pantone 300C), oferecendo segurança e isolamento elétrico.
No caso do USB-B, os contactos (pinos) são fabricados em bronze fosforoso ou revestidos com ouro de 30’’, devido à sua elevada condutividade e resistência à corrosão. A estrutura é normalmente de latão ou com revestimento de níquel para assegurar durabilidade. O isolante é feito de termoplástico PA9T, também classificado com UL94V-0.
No USB-C, o cobre é utilizado para os pinos e contactos devido à sua elevada condutividade, essencial para transferência de dados e alimentação. O revestimento a ouro melhora a condutividade e protege contra corrosão. A estrutura externa é revestida a níquel para resistir a riscos, desgaste e corrosão. O isolante é geralmente de poliamida (PA), um termoplástico robusto e leve, conhecido pela sua resistência ao calor e aos químicos.
Áreas de aplicação dos conectores USB
O USB-A é o conector mais antigo e ainda um dos mais utilizados. Dispositivos electrónicos lançados antes de 2015 utilizam quase exclusivamente este conector, e muitos dispositivos modernos ainda o incluem para compatibilidade com periféricos mais antigos, como teclados, ratos, impressoras e discos externos. Computadores de secretária, consolas de jogos e televisões continuam a incorporar portas USB-A devido à sua versatilidade.
O USB-B é o menos comum dos três e é maioritariamente utilizado em periféricos. Apesar de menos popular, ainda se encontra em routers, impressoras e fotocopiadoras. Este conector continua relevante para aplicações específicas que exigem as suas características.
O USB-C é o mais recente e avançado dos conectores. Com um design pequeno e oval, é reversível, permitindo que seja ligado em qualquer orientação. Desde 2014, o USB-C tem vindo a tornar-se padrão em novos dispositivos como smartphones, tablets, portáteis, impressoras e monitores. A sua capacidade de altas velocidades, entrega de energia e versatilidade fazem dele o conector do futuro, literalmente.
Hoje, a maioria dos dispositivos modernos, incluindo telemóveis, televisões, portáteis, computadores de secretária, barras de som e consolas de jogos, adoptou o USB-C como solução principal.
Tipo | USB-A | USB-B | USB-C |
Tipos | USB Tipo A, Mini USB A, Micro USB A | USB Tipo B, USB Mini B, USB Micro B | USB Tipo C |
Formato | Retangular | Vários designs (principalmente quadrado) | Formato oval (retângulo pequeno com lados arredondados) |
Conexão | Host e conector | Conector | Host e Conector |
Compatível com versões anteriores | Não | Sim | Sim |
Reversível | Não | Não | Sim* |
Versões | 1.1, 2.0, 3.0, 3.1 e 3.2 | 1.1, 2.0, 3.0 e 3.1 | 1.1, 2.0, 3.0, 3.1, 3.2 e 4.0 |
Velocidade máxima por versão |
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Dispositivos com suporte comum | Desktops, portáteis, smartphones, TVs inteligentes, consolas de jogos, pendrives, DVDs, Blu-Ray, teclados, ratos, impressoras, scanners, entre outros. | Impressoras, scanners e câmaras | Todos os dispositivos modernos, incluindo desktops, laptops, TVs inteligentes, smartphones, fones, consolas de jogos, pendrives, DVDs, Blu-Ray, teclados, ratos, impressoras, scanners, entre outros. |
* Depende do dispositivo e da implementação. Por exemplo, um cabo USB-C pode não funcionar em uma porta USB 2.0, mesmo com adaptadores.
** USB 3.2 tem variações como 3.2 Gen 1x1 (5 Gbps), 3.2 Gen 2x1 (10 Gbps) e 3.2 Gen 2x2 (20 Gbps).
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A principal diferença:
– no USB-A/B (e nos micro-USB) – o formato das portas e terminais dos equipamentos não enganava
– no USB-C – o formato da porta com frequência engana. Em montanhas de pequenos equipamentos, a porta, de USB-C só tem o formato, deve ser para cumprir com o regulamento da UE. Vem com um cabo USB-C/USB-A e a indicação para se usar um carregador de 5W. Convém respeitar para não se ter problemas. O mais engraçado é usar-se um carregador USB-C (que, em princípio, no caso, só iria fornecer 5W) e o equipamento recusar-se a carregar.
Nem vale a pena falar dos cabos USB-C que davam em smartphones de umas marcas e outras não, que não serviam para áudio, ou que agora, têm diferentes A/V (W) e permitem diferentes velocidades de carregamento.
A UE vendeu o USB-C como o formato único que iria substituir todos os outros carregadores e cabos. Simplificou alguma coisa, é um facto, mas isso de que bastava um carregador e um cabo para tudo é treta.
Em alguns portáteis nem se nota grande diferença, não sei do que é mas tendo até boas pen usb, ou disco externo nvme até ligado por USB-C no meu pprtátil que timha perdia velocidade, e até no nvme externo por usb-c o pc ficava marado, por isso tenho usado usb-a.
Até hoje nunca vi taxas de transferências boas a transferir ficheiros para pen usb 3.2.
Agora vou ter um portátil novo vou ver como vai ser…..até de processador vou mudar tive muitos anos intel, vou experimebtar um ryzen 7…. vamos ver.
Mas realmente é pena uma pessoa não aproveitar a real velocidade, só como exemplo eu com o nvme externo a fazer um backup de imagem do sistema fora do Windows, boot numa pen até começa bem com 3 Gb de transferência depois é só ver cair até 500Mb e por veezes menos….
Então pens ninca tive acima de 20Mb sempre via 10 e piques e cais pra 4 ou 3….
Pensei que era só comigo, rsrsrs.