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Ou os equipamentos da China usam chips chineses ou devem pagar até 400% de imposto

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Luis Fonseca says:

    Quando a competência chinesa atingirá a competência de outros países poderá o fazer sem problema ou prejuízo.
    A política vem dos Estados Unidos onde Trump iniciou uma forte ação de sanções comerciais para proteger o mercado interno, pois até a própria Europa foi vítima.
    As sanções funcionam num clima de surpresa, mas incentivam a autoprodução, o autoconsumo e até mesmo pode justificar margem para aumentos de preço de venda.
    Viu-se com o petróleo, com amiaças de taxas adicionais pelos governos pelo fato de ser poluente, o próprio preço do petróleo subiu e bem deixando os governos de joelhos ao ponto de introduzirem apoios financeiros.
    O mesmo irá acontecer com a China. Esta guerra comercial irá nos afetar todos, sobretudo com os preços vindos da China que poderão subir drasticamente à imagem dos preços praticados por produtos vindos dos EUA ou da Europa.

    • Repara says:

      Não se trata apenas de uma guerra comercial.
      É uma guerra comercial integrada num conflito estratégico, por enquanto sem guerra, diretamente com os EUA e que, indiretamente, afeta a Europa. É nesse quadro que devem ser vistas as sanções dos EUA à China e não a proteção do mercado interno. No caso das sanções dirigidas à Huawei, não foi por as vendas dos seus smartphones ameaçaram as vendas do iPhone, foi por a Huawei ser o principal fornecedor de redes de comunicações e a Huawei ir dominar o 5G, ambas de interesse estratégico dos EUA.
      Do imperialismo dos EUA já toda a gente ouviu falar e conhece exemplos. Do imperialismo chinês e da “nova rota da seda” convém também ir lendo (o pessoal do PZP acha que só há o “imperialismo ocidental”, que não há o russo nem o chinês).
      É o comércio internacional, que também beneficia a China, que está a conter a escalada do conflito China-EUA. As sanções, sobretudo a exportação de alta tecnologia para a China, vieram para ficar.

      • Joao Ptt says:

        Sim, os EUA sabem perfeitamente que os chineses tendo acesso às redes de telecomunicações dos EUA podem vigiar e/ ou desligar as redes em caso de guerra declarada por exemplo.
        É mesmo um caso de segurança nacional.
        A China planeia ser até 2050 a potência dominante no mundo, com os outros países a terem de submeter-se às vontades dos políticos chineses, e estão a avançar a pleno gás nessa direcção.
        Os EUA, Rússia, Europa e talvez a Índia são os principais obstáculos a tal objectivo… pelo que é natural que eles tudo façam para conseguir enfraquecer estes países para depois dominá-los seja pela via económica, política, ou se tudo o resto falhar pela via militar… que eles preferem evitar porque vários países têm armas nucleares e nunca é agradável levar com uma… no mínimo porque mesmo tendo acesso a bunkers topo de gama, os políticos apreciam mais viver à superfície.

  2. João Tavares says:

    Ainda bem que a samsung é Coreana….

    • Repara says:

      Sim, não é provável que a China invada a Coreia do Sul, pelo Meno para já. Quanto a Taiwan a ameaça não podia ser maior.

      • Nuno V says:

        Que eu saiba Taiwan não é um país, é um estado separatista chinês. Nem mesmo os USA reconhecem Taiwan como um país.

        • Repara says:

          Vou dar um exemplo simples, mas que conheço razoavelmente
          Até há poucos anos S. Tomé e Príncipe tinha relações diplomáticas com Taiwan. Os taiwaneses fizeram um trabalho notável na procura da erradicação do paludismo, que estava controlado.
          O dinheiro da nova rota da seda também chegou a STP, com a condição de terminar com as relações diplomáticas com Taiwan e a retirada dos taiwaneses (com isso, o controlo do paludismo tem diminuído). Foi apenas mais um gesto imperialista da China que não tolera quaisquer relações com Taiwan.
          Com isto, apenas 15 países têm relações diplomáticas com Taiwan, um dos quais, recentemente, a Eslováquia (o que deixou a China furiosa).
          Neste quadro, há bastantes anos que os EUA reconhecem um único Estado, a China, ao mesmo tempo que garantem que proporcionarão a Taiwan os meios de defesa necessários.
          A formação de Taiwan resultou da fuga para a ilha das forças nacionalistas do Kuomitang, derrotadas por Mao Tse-Tung. A separação foi a fuga aos fuzilamento. Há em Taiwan forças políticas, minoritárias, favoráveis a uma forte aproximação com a China. Ninguém se poderá opor a uma integração na China em resultado de eleições. Quanto à ameaça, cada vez mais forte, de invasão, tem a oposição dos que veem o que representa o imperialismo chinês e o que tem acontecido a minorias étnicas como os Uigures ou às liberdades democráticas como em Hong Kong.

          • Tagus Park says:

            Os chineses em Taiwan sao ou nao chineses entao? Ou fujo para Algarve e passo a ser algarvio e deixo de ser portugues? Se os EUA quiserem mesmo ajudar, deveria era ajudar Taiwan recuperar a China continental ou mesmo nao reconhecer RPChina como um pais.

          • Nuno V says:

            Perdeste tanto latim para nada. O que se está a discutir é se um país, quando claramente Taiwan não o é.

            E a Eslováquia não só não reconhece Taiwan como um país, como nunca o reconheceu, nem sequer oferece reconhecimento diplomático a Taiwan. Estás-te a referir à resolução aprovada pela Eslováquia de apoio à presença de Taiwan na WHA.

            Para quem afirma “O saber não ocupa lugar.” dizes muita asneira.

          • Repara says:

            Eu corrijo. Há 18 países europeus que têm representações de Taiwan: Alemanha, França, Reino Unido, Espanha, Itália, Suécia, Eslováquia e outros.
            Não são formalmente representações diplomáticas mas exercem muitas funções normalmente atribuídas a embaixadas, incluindo a emissão de vistos, trocas culturais e diplomáticas.

          • Nuno V says:

            No entanto nenhum deles não só não reconhecem Taiwan como um país, como reconhecem que Taiwan é uma província da China. Por mais que tentes dançar á volta do assunto, Taiwan, neste momento não é um país, não só não tem soberania de jure, como não têm reconhecimento internacional.

          • Repara says:

            Resultou da Resolução 2758, de 27/19/1071 da Assembleia das Nações Unidas que o representante na ONU que sucedia à China que tinha assinado a carta das Nações Unidas em 1942, era a República Popular da China. Até aí Taiwan reclamava essa sucessão.
            Como resultado e atendendo ao princípio da não alteração das fronteiras dos Estados (o mesmo que a Rússia não respeitou ao declarar a anexação de território ucraniano), Taiwan não foi reconhecido como Estado.
            Como consequência, para além dos 15 países que reconhecem Taiwan como país, outros, dos quais 18 europeus, têm representações semi-diplomáticas de Taiwan.
            Criou-se um imbróglio político e jurídico mas nenhum destes países (e os que não têm representação formal) reconhece que Taiwan deve cumprir as ordens de Pequim, ou seja, não consideram Taiwan como província chinesa.

          • Nuno V says:

            E lá estás tu a dançar á volta do assunto.

            Façamos assim, responde a esta pergunta e arrumemos o assunto. Taiwan têm soberania de jure e reconhecimento internacional para ser considerado um país? É uma pergunta simples apenas com duas respostas possíveis, sim, ou não. Se não responderes como tal, então não estás interessado numa conversa honesta.

          • Repara says:

            Tem soberania de facto, com o reconhecimento de jure possível à luz do direito internacional.
            Tem suficiente autonomia para fazer pagar muito caro à China em caso de invasão, praticamente anunciada por Xi Jiping no último congresso do PCC. É isto que interessa, evitar essa invasão. Por isso tem que dispor dos meios para se defender. A tua conversa, tendente a justificar uma invasão não colhe.

          • Nuno V says:

            Ao não responder á pergunta de forma clara demonstras que não estás interessado numa conversa honesta.

            Para ser considerado um país é necessária soberania de jure e não de facto. E a soberania de jure não é possível à luz do direito internacional quando a quase totalidade dos países que foram a comunidade internacional não reconhecem tal. E este reconhecimento têm vindo cada vez mais a diminuir, não a aumentar.

            Se faz o favor indica onde, no último congresso do PCC, Xi Jinping praticamente anunciou a invasão. Fica o aviso que não quero notícias, nem documentários, nem nada que possa minar uma citação fora do contexto. Se o disse no último congresso tens sorte, existe a transcrição deste, nomeadamente em inglês. Indica-me precisamente onde praticamente anunciou a invasão.

          • Repara says:

            Tens aí o discurso? Então sublinha aí estes três pontos?
            1) A reunificação está para breve. Encontraste?
            2) Para isso, a China não renuncia ao uso da força. Encontraste? Se também está anotado a intensidade dos aplausos – foi a frase mais aplaudida do congresso.
            3) A população de Taiwan escolherá se quer a integração. Não encontraste? De facto não está lá. O que significa que a decisão de integração é única e exclusivamente de Pequim.
            E por isso, o partido do Governo de Taiwan, da altura, considerou que se tratava de uma ameaça de invasão. O mesmo têm feito os órgãos de comunicação social – de que não queres ouvir falar, mas que são necessários para interpretar o que é dito e o que não é dito pelo PCC/Xi Jiping. Mas passa por lá, faz-lhe uma crítica e depois conta-nos a reação.

          • Nuno V says:

            Se calhar sofres de algum problema de compreensão, portanto repito: “Se o disse no último congresso tens sorte, existe a transcrição deste, nomeadamente em inglês. Indica-me precisamente onde praticamente anunciou a invasão.”
            E se precisas de reinterpretar é porque estás a ler entre as linhas e a ignorar as linhas. Ou disse ou não disse. Se o disse indica onde.

            Vê-se mesmo que nunca estiveste na China e que não conheces alguém que alguma vez lá tenha estado. Eu já estive um longo período na China, durante o qual formei várias amizades com alguns chineses, amizades estás que ainda agora perduram. As críticas ao governo e a Xi Jinping são práticas comuns, bem como as manifestações populares acontecem regularmente, tal como deve de ser num governo que intitula do povo. E sabes o que nunca vi, o que tu tentas implicar, dizes mal do Xi e vais desta para melhor. É um governo repressivo e ao mesmo com alta aprovação por parte do povo.

          • Repara says:

            Bem, chegámos ao reconhecimento de que o regime de Xi Jiping “É um governo repressivo e ao mesmo com alta aprovação por parte do povo”.
            Já não é mau. O mesmo se pode dizer do regime de Putin, antes e depois da invasão da Ucrânia.
            O que é relevante é ter em conta que não existe só o imperialismo americano, existe também o russo e o chinês, sendo que este, a prazo, é uma ameaça maior.
            Agora quanto a invasões.
            Putin ameaçou, junto de políticos ocidentais, que tinha capacidade para ocupar a Ucrânia em 15 dias (Durão Barroso dixit, e no início da invasão acreditou e considerou que a Ucrânia não ia resistir). Mas Putin nunca o disse em público, nem nas vésperas da invasão. Apenas Joe Biden pregava que estava eminente e chamaram-lhe louco (o governo ucraniano não o disse antes da invasão para evitar uma debandada.
            Relativamente a Taiwan o que foi dito e fortemente aplaudido no último congresso do PCC não podia ser mais claro – houve uma clara ameaça, pública, de invasão de Taiwan. Concretiza-se? Eu diria, tendo em conta o que dizem outros, que a China segue atentamente o que se passa na Ucrânia – que as invasões não dão garantia dos resultados pretendidos. Depende principalmente do empenho que os invadidos ponham na resistência aos invasores. Se a invasão fosse fácil, a RP da China já lá estava amanhã.
            Quanto ao mais baseias-te na apreciação que todos faziam da China há dez anos atrás, tendo lá estado ou não. Para o bem e para o mal, muita coisa mudou.

          • Nuno V says:

            “Bem, chegámos ao reconhecimento de que o regime de Xi Jiping “É um governo repressivo e ao mesmo com alta aprovação por parte do povo”.
            Já não é mau.”
            O que é mau é ver que não tens capacidade para enter sarcasmo.

            Agora já vamos na Ucrânia? Será que não consegues manter-se num tópico numa conversa? Andas sempre a dançar de um lado para o outro. Ou será que o fases para esconder a tua ineptitude argumentativa?

            Pela constante recusa de tua parte em colocar onde realmente no congresso do PCC foi afirmado que iriam invadir Taiwan significa que nunca afirmaram tal e que tu não passas de um mentiroso.

            Eu por acaso disse que estive lá á dez anos atrás? Não és apenas um mentiroso, mas também um autêntico aldrabão.

  3. Pablo says:

    Eles têm que se proteger do Ocidente. Afinal uma grande empresa dele foi quase destruida pelas sanções (Huawei). Para além de outras sanções que foram alvo, a China.
    Têm que se precaver… Talvez tragam maior concorrência e produtos com qualidade no mundo dos micro processadores…

  4. Vrael says:

    O problema é que a Europa não tem produtos como a China nem como os usa, importamos de ambos a preços muito mais elevados. Quem se lixa sempre é a Europa…

    • Repara says:

      O que mais falta é importações de produtos “made in China” concebidos na Europa. O “made in China” não significa produtos chineses, significa. literalmente, fabricados na China, por encomenda se as marcas são ocidentais.
      Mas, sem qualquer dúvida que, em grande parte copiando as ideias de produtos de marcas ocidentais, a China exporta as suas próprias marcas, desde imagens de Nossa Senhora de Fátima, tapetes de Arraiolos, eletrónica de consumo (gosto particularmente da Xiaomi) e equipamentos.
      Não percebi bem é a questão de serem importados a preços mais elevados. Se não pagassem direitos de importação ou IVA ficavam mais baratos, mas sem isso o que resta da indústria europeia desaparecia.

    • Mike says:

      Não é por falta de génios na Europa, não nos podemos esquecer que tivemos/temos uma Nokia, Ericsson, Sagem, Alcatel, AVM, Lantiq, MikroTik, etc.
      O problema é a falta de investimento da UE em projectos do género, não cativando génios dos EUA, por exemplo…

  5. Mirtha says:

    Há muito que a China devia ter aplicado a mesma receita que os estados unidos utiliza.

    • Repara says:

      Proibir a exportação para os EUA de conhecimento de alta tecnologia e de máquinas avançadas de produção de chips? Ou proibir importações que ponham em causa a segurança da China?
      Está-se a falar de tecnologias avançadas, estratégicas, e ae se segurança nacional dos EUA. Nunca se tratou de proibir a importação de smartphones Huawei para proteger o iPhone, ou de proteger o mercado interno proibindo as importações de produtos chineses em geral.

      • Pablo says:

        Tretas. Claro que é para destruir empresas chinesas.
        O msm querem fazer ao tik tok! Que é diferente dum Instagram ou outra rede social kkr… Todas vivem dos metadados…
        É proteger o monopólio tecnológico americano.

        • Repara says:

          “O mundo segundo Xi Jinping” (The World According To Xi Jinping), de Romain Franklin, Louise Muller, 52 minutos
          Passou várias vezes na RTP, pesquisa no YouTube.
          Ainda vais a tempo de abrir os olhos … se consegues distinguir o que é a democracia (“O pior dos regimes … com exceção de todos os outros” – Winston Churchil)

          • Nuno V says:

            Tendo em conta que mais de 95% dos chineses aprovam o seu governo, mais que qualquer país europeu, ou os EUA, ou Israel,… bem como tem uma participação no acto eleitoral para os membros constituintes do congresso do povo superior às eleições nos países acima mencionados, eu pergunto, será que sabes distinguir o que é uma democracia?

          • Repara says:

            Já viste o documentário que referi, “O mundo segundo Xi Jinping”. Tem lá a resposta.
            https://www.youtube.com/watch?v=m9Uz-9wQsBE&list=PLHsYldyVjTDyeON72i7ETMNN4-d1Nn3EH

          • Pablo says:

            As revoluções, se não forem feitas por vontade do seu povo, correm mal! Ver Iraque, Afeganistão e a Líbia…
            Se o povo concorda com o seu governo é lá com eles.

            Agora hipocritamente andamos a consumir durante anos produtos chineses e agora queremos cortar as pernas ao país, eu não acho correto.
            É puxar o maior país do mundo (população) para uma posição extrema.

          • Nuno V says:

            A tua resposta é um documentário? Daqui a pouco só falta apresentares o documentário ancient aliens para provar que os ETs existem e estiveram na nossa história.

          • Repara says:

            O saber não ocupa lugar. São só 52 minutos. Tira as palas.

          • Nuno V says:

            Quando se equipara um documentário a saber está tudo dito.

        • Repara says:

          Se vires o documentários ficas a saber o que lá vem. O jornalista francês Romain Franklin foi deportado da China em 1998, o que já aponta para que o seu documentário não seria favorável ao regime. Quem sabe se não te tiras as palas. Pelo menos ficas a perceber melhor o que se passou no último congresso do PCC quando o ex-presidente foi retirado da da sala, para mostrar que quem manda é Xi Jiping.
          https://www.dn.pt/internacional/ex-presidente-hu-jintao-escoltado-para-fora-do-congresso-do-partido-comunista-15277589.html

          • Pablo says:

            Está ideia que é um homem que manda num país como a China é de rir. É como achar que o Biden manda nos EUA…
            A política é mto mais que as faces que a a representam.

          • Nuno V says:

            Sim, porque a Europa nunca deportou um jornalista chinês. Claro que quando nós o fazemos dizemos que são espiões, mas quando a China faz aí já é um ataque a imprensa livre.

            Hu Jintao foi retirado pela sua própria equipa. Vamos lá esquecer que este já prestou declarações sobre o episódio, bem como apareceu no funeral de Jiang Zemin ao lado de Xi Jinping. Mas deixa-me adivinhar foi condicionada a tal por ameaça de morte.

  6. Paulo Pedroso says:

    Mas não são eles que dizem que Taiwan é China?
    Então… made taiwan

  7. SouHumanoNaoOcidenral says:

    É irrisório esta ideia do professor chinês. Se o produto vindo de fora é melhor do que é produzido na China é claro que a China vai buscar o que é feito fora. Mas a China já está a caminhar para esse caminho sem imposições tão agressivas. É preciso ter em conta que a China é um país maduro, faz as coisas com mais resiliência e ponderação do que o Ocidente. A questão aqui é saber a razão pelo qual as sanções económicas começadas pelos EUA, prosseguidas pelos Países Baixos, Japão e Coreia à China. E a razão principal é a balança comercial deficitária do Ocidente com a China. Seja EUA, Países Baixos, Japão e Coreia do Sul. Todos estes países, começando pelos EUA estão a ficar com a corda na garganta devido a essa dívida. A dívida comercial é mais perigosa para a estabilidade da economia do que a dívida pública (já agora o maior credor da dívida dos EUA é a China). E porquê que é perigosa? Porque a dívida comercial pode ser exigida nos tribunais e devido a isso o credor pode pedir a falência dos devedores, ao contrário da dívida pública. E para evitar a falência (que nos EUA não é como na Europa) o credor pode ficar com a empresa, cujo maior prêmio são as patentes. E o que faz a China ao comprar no estrangeiro? Matéria prima para depois introduzir nos seus produtos e vender de volta com mais valor aos países onde foi comprar a matéria prima. Se a China compra uma peça que vale 1 euros e depois o produto final é vendido a 100 euros quem ganha mais? Ss olharem para o passado, coisa que a China faz,.visto que foi invadida pelos Ocidentais, é o mesmo plano que a Europa primeiro, e depois os EUA fizeram ( neste último caso com o plano Marshall que começou a fazer isso após a segunda guerra mundial e que permanece até agora essa ideologia). Que plano é esse? Comprar a matéria prima, principalmente em locais como Africa, América do sul e central, médio oriente a preços baratos ( para isso basta destabilizar as regiões com guerras, sanções, problemas financeiros). A China e Rússia estão a fazer algo semelhante mas com contrapartidas. Estão a desenvolver infraestruturas nesses locais ou seja a dinamizar a economia local, desde caminhos de ferro, portos, fábricas. É um novo tipo de neocolonialismo (que começou com o colonialismo, depois o neocolonialismo do séc XX )

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