Os próximos componentes de PCs podem ser feitos de cascas de caranguejo
De acordo com um artigo científico publicado recentemente, as cascas de caranguejo poderão ter um papel fundamental nos componentes de PCs da próxima geração.
O segredo está na quitina, um recurso natural rico em nitrogénio e que é derivado da casca dos caranguejos, entre outros. Este elemento poderá ter então no futuro um papel importante no fabrico de nanocarbono avançado.
O seu próximo computador pode ser feito com cascas de caranguejo
Um artigo de pesquisa sobre tecnologia sustentável foi recentemente publicado no Journal of Materials Chemistry C. O trabalho revela que a quitina, um recurso natural rico em nitrogénio, pode de futuro ter um papel muito importante no fabrico de nanocarbono avançado. Em suma, através da decomposição térmica do papel de nanofibra da quitina, o processo de fabricação de nanocarbono pode ver melhorias drásticas na sua eficiência e sustentabilidade.
A quitina vem, entre outros, da casca do caranguejo e é um biopolímero (polímero produzido por seres vivos). E na pesquisa, este recurso demonstrou ser mais eficiente durante o fabrico de materiais de nanocarbono, comparativamente aos métodos tradicionais. Tal é possível devido à sua estrutura molecular que cria a sua própria fonte de defeitos naturais necessários para tornar este recurso utilizável. Ou seja, seria uma fase a menos no processo de produção, assim como seriam necessários menos recursos não renováveis.
Desta forma, a próxima geração de componentes para PCs poderá contar com componentes feitos através de cascas de caranguejo.
Mas, para além disso, estes papéis de nanofibra da quitina mostram também ter potencial para utilização em fotossesnsores, bem como eficientes elétrodos supercapacitores.
Ou seja, os fotossensores da quitina mostraram ter menor resistência à luz, e os elétrodos supercondutores deste recurso armazenam a carga elétrica num campo elétrico. Ao usar-se o nanocarbono da quitina, a sua capacidade elétrica mostrou ser maior do que a de muitos outros materiais de nanocarbono alternativos e não sustentáveis.
Desta forma vamos esperar por novos desenvolvimentos e aguardar com grande expetativa a evolução e implementação das cascas de caranguejo nas máquinas do futuro.
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Já me estou a ver a guardar as unhas cá de casa de um ano para trocar por um componente fabricado com quitina 🙂
Queratina… não é quitina
E cada vez se rebenta com mais espécies animais para desenvolvimento de “merdices”… Pode ser mais saudável, mas para levar há extinção de espécies este é um dos melhores começos…
Ó pegulho, podias era extinguir esse “h”…