Intel está na luta para ultrapassar um dos momentos mais difíceis da sua história
Nas últimas semanas, a Intel despediu mais de 15.000 trabalhadores e foi obrigada a cancelar vários investimentos previstos. É evidente que as circunstâncias atuais exigem uma mudança de rumo, e é precisamente isso que parece estar a acontecer na empresa americana.
Pat Gelsinger prepara plano de redução de ativos e de custos
Segundo a Reuters, Pat Gelsinger confirmou que o seu compromisso com a estratégia IDM 2.0 (Integrated Device Manufacturing), que lançou pouco depois de se tornar CEO da empresa em fevereiro de 2021, continua.
Este plano visa, em termos gerais, reforçar a infraestrutura global de fabrico de semicondutores da Intel, a fim de oferecer serviços de fabrico de circuitos integrados a terceiros, e também consolidar sinergias com outras empresas do setor, incluindo a TSMC.
Em meados de setembro, o presidente executivo da Intel e vários executivos da empresa que trabalham em colaboração com ele vão apresentar ao conselho de administração um plano para sanear as contas da empresa e ultrapassar os tempos difíceis que estão a atravessar.
De acordo com a fonte, uma das medidas que estará em cima da mesa é a venda da unidade de circuitos programáveis Altera. No entanto, é importante não esquecer que esta informação ainda não foi confirmada oficialmente pela Intel.
A fonte antecipa ainda que o plano que está a ser elaborado por Gelsinger e os seus colaboradores deverá incluir a possibilidade de reduzir significativamente os custos da empresa, atrasando ou mesmo cancelando a construção da fábrica de Magdeburgo, na Alemanha.
Este projeto tem um custo de 30 mil milhões de euros, embora a Intel vá receber uma subvenção de 10 mil milhões de euros da União Europeia. Há algumas semanas, a Intel confirmou que planeia reduzir as suas despesas para um total de 21,5 mil milhões de dólares até 2025, uma redução de 17% em comparação com as despesas previstas para 2024.
Outra medida importante é que a Intel contratou as instituições financeiras Morgan Stanley e Goldman Sachs para que os seus especialistas avaliem quais as atividades que pode alienar e quais as que está interessada em manter.
Esta medida também não foi oficialmente confirmada pela Intel, mas é provável que venha a ser revelada quando o conselho de administração da empresa aprovar o plano atualmente liderado por Pat Gelsinger, ou qualquer que seja a estratégia que venham a adotar.
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