Google utiliza alumínio em vez de aço inoxidável o que deixa o Pixel Fold vulnerável
Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal. Este adágio popular assenta como uma luva no que a Google parece querer oferecer. Um smartphone que custa 1700 euros, mas é frágil e pouco robusto. Alguns testes, daqueles mais simples, mostraram que faltam materiais mais... generosos na construção do Pixel Fold.
Pixel Fold é mais frágil do que devia ser... para o preço!
Na semana passada, um do famosos canal do YouTube, JerryRigEverything, fez um vídeo onde testou alguns cenários mais duros que um smartphone pode experienciar.
O novo Pixel Fold foi testado aos arranhões, ao calor, mostrou a fraca durabilidade e resistência do ecrã dobrável, e deixou a nu vários problemas que os utilizadores deste smartphone terão de enfrentar.
Já esta semana, o youtuber, Zack Nelson, voltou a fazer um vídeo com o mesmo dispositivo e mostrou onde a Google pode ter escolhido o caminho errado com o seu primeiro dispositivo dobrável.
Segundo as conclusões, uma das razões pelas quais o Pixel Fold se dobrou tão facilmente tem a ver com o material que a Google utilizou na construção da estrutura do Pixel Fold. Em vez de utilizar aço inoxidável, a Google recorreu ao alumínio para tornar o Pixel Fold o mais fino possível.
A empresa americana pode ter conseguido tornar o dispositivo mais fino do que outros dobráveis, mas o alumínio é mais fácil de dobrar. O vídeo também aponta que a impermeabilização no Pixel Fold é diferente da que a Samsung usa para o Galaxy Z Fold 4.
Enquanto a Samsung utiliza um preenchimento de borracha para impermeabilizar o Galaxy Z Fold 4, a Google utiliza um material de plástico duro que pode ficar quebradiço com o tempo e pode rachar. Uma vez rachado, o nível de proteção contra a água desvanece-se rapidamente. Nelson diz que acha que o sistema de impermeabilização da Samsung é melhor porque dura mais tempo.
Continuando com a autópsia, Nelson desmontou o ecrã interno. Depois que a cobertura flexível foi removida do ecrã interno de 7,6 polegadas, Nelson apontou hastes de metal que também foram vistas no ecrã interior do Fold 4 de 7,6 polegadas, que são usadas para fortalecer o vinco. Isso é um ponto positivo para o Google.
É importante lembrar que o Pixel Fold tem o mesmo preço (1.800 dólares, cerca de 1650 euros) que o Galaxy Z Fold 4, o que torna ainda mais surpreendente a facilidade com que o Pixel Fold cedeu à pressão, enquanto o Galaxy Z Fold 4 resistiu às tentativas de Nelson de colocar a dobra no Galaxy Z Fold 4. E isso também mostra por que a Samsung chamou o Galaxy Z Fold 4 de "inquebrável".
Os utilizadores do Pixel Fold estão entusiasmados com o ecrã externo de 5,8 polegadas do telefone em comparação com o ecrã mais "complicado" do Galaxy Z Fold 4 (de 6,2 polegadas). Portanto, haverá consumidores que preferem possuir o Pixel Fold em vez do Galaxy Z Fold 4.
Se está a pensar comprar o Google Pixel Fold, porque quer algo mais "puro", saiba que em comparação com a oferta da Samsung poderá não ter a mesma fiabilidade nos materiais que o suportam. Mas cada um escolhe o que entende. E seguramente que o Pixel Fold é uma grande máquina.
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Quanto mais cedo avariar mais cedo o parolo deita fora e compra um novo. O que é preciso é manter a economia a funcionar.
Faz-me imensa confusão dar +1000€ por um telemóvel. Todos são livres de o fazer se o assim entenderem, mas, não me cabe na cabeça dar + de 2 vezes o salário mínimo nacional por algo que se vai usar para tirar umas fotos e ir às redes sociais (sim, que larguíssima maioria é o que faz).
O pior, é que muitos chegam a fazer créditos para o comprar (são opções, lá está…)