Braille e-reader, o conceito!
Assistimos actualmente a inovações bastante interessantes nos dispositivos portáteis. Desde netbooks a leitores de MP3, a tecnologia portátil sofre actualmente uma revolução. O Conceito de um leitor de documentos electrónicos como o Kindle, leva ao desenvolvimento de uma tecnologia ao serviço de um segmento de mercado bastante específico.
Um grupo de 4 designers, desenvolveram o conceito de um e-reader para pessoas invisuais que se prevê que use a tecnologia EAP. Esta inovação permite de uma forma dinâmica, mudar a superfície do ecrã do dispositivo por intermédio de impulsos gerados por um sinal electromagnético.
A carga electromagnética permite estimular polímeros presentes na superfície do ecrã de modo a ser esculpida no ecrã texto em braille. Não é ficção cientifica esta tecnologia já existe, apenas será preciso alguns requisitos para a implementar, tais como vontade e suporte financeiro.
Embora actualmente seja mais propriamente um conceito em forma de protótipo, que uma realidade não deixa de ser uma ideia inteligente e se bem aproveitada com mercado garantido.
Este e-reader, pode diminuir as diferenças entre a sociedade no seu geral e as pessoas que tiveram a infelicidade de não puderem usufruir de um bem que para nós é essencial, a visão.
É lamentável, que algumas destas ideias absolutamente brilhantes, por questões de viabilidade económica ou de outros interesses superiores, não passem do papel. Ficam os nossos votos que dispositivos como estes sejam uma realidade no futuro próximo.
Fonte: Yanko Design
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Pois, é mesmo lamentável. Projectos inovadores como este deviam ser mais divulgados nos media, talvez assim surgisse o tal apoio financeiro.
Concordo com o Diogo, os media agora so se preocupam com coisas da “treta” como se o 1º ministro é currupto, ou desgraças e mais desgraças, o que devia de ser divulgado eles “não to nem aí” 😉
http://www.scrolling.pt.vu
É lamentável que estes produtos não tenham saída. Perguntem aos 50 mil cegos que há em Portugal se vale ou não a pena comercializar estes produtos. Devia de haver uma lei que impusesse a obrigatoriedade de fornecer materiais e tecnologias para os incapacitados. Mas afinal somos uma sociedade moderna ou um bando de capitalistas perversos?
http://www.mareo.weblx.net
Pergunta aos 50 mil cegos se alguem lhes deu a conhecer esse produto, ou se alguem os apoiou financeiramente para obterem esse produto.
http://www.scrolling.pt.vu
Se fosse o lançamento do novo computador Magalhães, era tudo aos pulos… Mas uma criação divinal como esta é o que é… enfim! Até quando?
Um dia destes vi um triste episódio no programa da manhã da RTP1: uma médica tentava explicar algo importante sobre um dispositivo inovador. Escrevi “tentava”, pois era notório o “pressing” de tempo a que estava a ser forçada- deve ter durado cerca de 5 minutos… A seguir, foram para um directo de mais de 15 minutos para mostrar uma batata gigante na horta de alguém.
Este exemplo ilustra bem os media que temos. Mas não nos podemos esquecer que quem manda na programação são as audiências – o povo em geral…
Relativamente a este dispositivo, imagino que fosse de uma fenomenal utilidade para quem precisa. Mais depressa uma instituição não governamental o apadrinha do que qualquer governo por esse mundo fora. Era bom que eu estivesse errado.
isto era um grande avanço, acho que deviam investir no desenvolvimento deste tipo de ferramentas e facilitar a vida a tanta gente!
http://www.tagravado.com
É pena é que ninguém olhe para estas excelentes inovações!
O governo é que podia apostar nestas tecnologias em vez de andar a brincar com os computadores Magalhães!
Enfim, «Deus dá nozes a quem não tem dentes!».
Obviamente que tem de existir vontade “financeira” para que estes dispositivos sejam comercializados. Embora à partida tenham um mercado especifico, o investimento inicial tem de contar com financiamentos estatais.
Por norma, as pessoas com estas dificuldades necessitam de apoios especiais e seria certamente impossível adquirirem um equipamento destes por 500 ou 600 euros. Isto uma quantidade de pessoas que justificasse a produção, distribuição e pós venda.
Fantástico haver cabeças que não se esquecem daqules que não têm acesso aos produtos chamados “comuns”… Quanto ao custo? isso já é outra qustão…
Abraço
http://www.torrentpremium.blogspot.com/
Adorava ter muito dinheiro para investir nestas coisas…
Exactamente, falta mais gente como tu.
http://www.scrolling.pt.vu
Já somos 2. Enquanto frequentei o conservatório de música, apanhei na minha turma durante alguns anos um rapaz invisual. Chama-se Mickael e já foi algumas vezes cantar aos programas da manhã da sic e tvi.
A máquina com que ele escreve braille é já bastante antiga e aparentemente não foi nova para ele. Faz um enorme barulho enquanto escreve, que como devem imaginar, perturba todos à sua volta.
Para os invisuais, estariam no paraíso se já pudessem usar ferramentas destas.
Caso os investimentos fossem feitos onde realmente deviam, esta tecnologia já estaria disponível há muito mas….. o nosso mundo é assim.
Em actualização, aqui está uma notícia de como as coisas andam:
http://www.lerparaver.com/node/7545
Ao fundo está uma mensagem do próprio Mickael que referi, que espelha o descontentamento dele (e de mais 160mil) com os apoios.
Pena que não vá além do “Diário de Coimbra”
Não consigo aceder á pagina, dá-me erro Error 403.
http://www.scrolling.pt.vu
Pois, resta saber para quando é que se vai investir mais nestas coisas!
E quando é que o governo vai ajudar os cegos a comprarem coisas destas por 150€…
Foi meu projeto final de formação em Informática na UCSal em 2007. Um notebook ligado a uma placa de circuito impresso via USB, interpretava a escrita dos textos virtuais, em pequenas solenóides num manto de borracha, assim formando as letras em braille. Do meio virtual ao meio físico.
Tentamos patentear, mas neste país tudo é burocrático.
Por isso que nada deste país aparece no mundo… precisa-se de mais atenção aos jovens desenvolvedores das universidades!!!
A não ser que seja rico de berço!