Sinais de vapor de água na atmosfera de Ganimedes (lua de Júpiter)
Nos últimos anos tem havido várias descobertas relacionadas com outros planetas. De acordo com informações recentes, astrónomos detetaram sinais de vapor de água na atmosfera de Ganimedes, a maior lua de Júpiter.
Tal foi conseguido a partir do estudo de imagens de arquivo do telescópio espacial Hubble, segundo revelou a Agência Espacial Europeia (ESA).
Água em estado líquido é condição fundamental para a vida
Segundo o estudo, publicado na revista científica Nature Astronomy, a temperatura na superfície de Ganimedes, o nono maior corpo celeste do Sistema Solar, "varia fortemente ao longo do dia e, por volta do meio-dia, perto do equador, pode-se tornar suficientemente quente para que a superfície gelada liberte algumas pequenas quantidades de moléculas de água".
O coordenador da equipa, Lorenz Roth, do KTH Instituto Real de Tecnologia, em Estocolmo, na Suécia referiu que...
O vapor de água [na atmosfera] que agora medimos tem origem na sublimação do gelo causada pela fuga térmica de vapor de água das regiões [da superfície gelada] mais quente
Tal descoberta são excelentes notícias, uma vez que a água, em estado líquido, é uma condição fundamental para a vida. Identificá-la noutros mundos "é crucial" para a busca de planetas habitáveis além da Terra.
De referir que as temperaturas na lua de Júpiter, a maior do Sistema Solar, "são tão frias que a água na superfície congela e o oceano fica a cerca de 160 quilómetros abaixo da crosta". A ESA pretende enviar em 2022 um satélite para estudar Júpiter e as luas Europa, Ganimedes e Calisto, onde os cientistas pensam que possa existir água líquida sob o gelo à superfície.
O satélite demorará oito anos a chegar à órbita do "gigante gasoso", esperando-se que, durante três anos e meio, faça observações detalhadas do planeta, em particular da sua atmosfera turbulenta, e das três luas, podendo vir a orbitar Ganimedes, a maior e mais brilhante, segundo revela a Lusa.
A missão europeia a Júpiter tem participação portuguesa, da empresa aeroespacial Active Space Technologies, que vai construir o mecanismo de funcionamento da antena do satélite que irá permitir fazer a recolha de dados e transmiti-los para a Terra.
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Como se fosse viável vivermos em Ganimedes, com a quantidade de radiação emitida por Júpiter ali ao lado.
E a Terra nao tem radiacao tb? Tudo tem radiacao, até o nosso corpo emite radiacao. È perfeitamente possivel viver numa lua de jupiter mas ate agora a unica que tem agua em abundancia chama-se Europa. Tem um mar enorme de agua doce potavel por baixo do gelo
Mas tu queres comparar o campo magnético da Terra com o de Júpiter? O campo magnético de Júpiter é 20x mais potente que o da Terra. Em Ganimedes, o nível de radiação é 1800x superior à média terrestre. Em pouco tempo, ias desta para melhor.
Falso, os hospitais tem tanta ou mais radiacao e ninguem vai desta para melhor. Pesquisa por raios X e logo ves, e olha que sou medico e sei bem do que falo
Primeiro não és médico, e mesmo que fosses isso não não é assunto de médico, um médico não sabe muito nem tem nada que saber sobre radiação.
Já viram que estão a discutir sobre teorias?
– “com a quantidade de radiação emitida por Júpiter ali ao lado” TEÓRICO
– “È perfeitamente possivel viver numa lua de jupiter” TEÓRICO
– “a unica que tem agua em abundancia chama-se Europa” TEÓRICO
– “O campo magnético de Júpiter é 20x mais potente que o da Terra” TEÓRICO
– “Em Ganimedes, o nível de radiação é 1800x superior à média terrestre” TEÓRICO
Nada disto é experimentável nem se sabe. Mandam-se umas teorias ao ar e parece que é a verdade absoluta… Ai ai da ciência…
Se fosses medico sabias que um tecnico de raio-x se reforma aos 55 anos precisamente pela exposição a radiações.
Mesmo estando a trabalhar protegidos no momento de cada raio-x.
Além que a radiação dos raio-x não se espalha para fora das salas de exames, não em quantidades que te façam mal.
Não é nada teórico, tudo isso foi medido com instrumentação de sondas que passaram junto a Júpiter e suas luas. São luas sem atmosfera, e na maioria dos casos sem qualquer campo magnético que possa deflectir partículas ionizantes. Os cinturão de Van Hallen é uma brincadeira de crianças comparativamente ao campo electromagnético de Júpiter, tanto que é preciso extremo cuidado quando as sondas entram na magnestoesfera de Júpiter. Os cientistas dizem que assim que as sondas entram nesse campo magnético, começam a ser bombardeadas por radiação à força toda.