O que aprendeu o rover Perseverance com a recolha de duas pedras de Marte?
O rover Perseverance superou-se esta semana, ao recolher não uma, mas duas amostras de rocha marciana para análise. Agora, os cientistas da NASA revelaram que estas amostras podem dizer-nos muito sobre a história de Marte e a presença de água no planeta.
O robô da NASA inicialmente teve problemas com a perfuração. Contudo, depois conseguiu por duas vezes furar rocha num local onde se julga ter havido água há muitos milhões de anos.
Marte já foi um planeta com muita água
Os cientistas sabem que Marte está seco, mas já houve água líquida na sua superfície. No entanto, ainda não sabem ao certo quanto tempo esta água esteve lá. Então, estes referem que entender isto é a chave para saber se o planeta já foi habitável. Estas novas amostras fornecem evidências de que a água esteve realmente presente durante um período significativo.
Parece que as nossas primeiras rochas revelam um ambiente sustentável potencialmente habitável. É uma grande coisa saber que a água esteve lá durante muito tempo.
Disse Ken Farley, da Caltech, cientista da missão.
A história da água é indicada pela presença de sais nas rochas que podem ter sido deixados para trás quando a água líquida evaporou para a atmosfera. Uma possibilidade empolgante é que pode haver até pequenas bolhas de água deixadas dentro destes minerais de sal, o que permitiria aos investigadores examinar a história marciana.
Estas informações e muitas outras serão importantes e darão mais dados quando chegarem a Terra, como parte da missão Mars Sample Return.
Estas amostras têm alto valor para futuras análises de laboratório na Terra. Um dia, poderemos descobrir a sequência e o momento das condições ambientais que os minerais desta rocha representam. Isso ajudará a responder à grande questão científica da história e estabilidade da água líquida em Marte.
Referiu Mitch Schulte, cientistas da NASA.
Lava, água e tudo que esteve na origem do planeta vermelho
Outra razão pela qual as amostras são de interesse é que elas são basálticas e podem ter-se formado a partir de lava fluida há milhões de anos. As rochas vulcânicas são especialmente valiosas para os geólogos porque o ponto em que endureceram da lava à rocha pode ser datado com precisão, tornando-as úteis para a compreensão da história geológica de uma região.
Cada amostra pode servir como parte de um quebra-cabeça cronológico maior, coloque-as na ordem certa e os cientistas terão uma linha do tempo dos eventos mais importantes na história da cratera.
Escreve a NASA.
Assim, há cada vez mais indícios que Marte já foi um planeta que tinha grandes mares e uma atmosfera mais densa.
Este artigo tem mais de um ano
Foi culpa do aquecimento universal.
Do aquecimento daquele planeta, isso sim. Mas não só e é isso que falta saber. Para onde foi a água.
Ora, essa é fácil. Evaporou 🙂
E para onde foi o vapor?
Para a mente deste senhores iluminados! Funcionam a vapor quando no próprio mundo onde vivem existem biliões a passar fome e sede e andam a explorar Marte. A sério, é desumano..
Marte perdeu / diminuiu aparentemente o seu campo magnético que permitía criar uma atmosfera logo o ciclo da água desapareceu pois perdeu-se para espaço …
É uma possibilidade sim. Mas porque perdeu e campo magnético? E ainda terá água no solo? Nompolos, o gelo detetado, terá atividade microbiana? Tanta coisa que falta responder.
Provavelmente escapou pela fraca atmosfera ou pela falta dela. Seres humanos ainda não possuem capacidade intelectual para chegar a uma conclusão, talvez daqui a uns 100 ou 200 anos, quando concluirmos que o que é 100 certeza na física hoje é dia era parcialmente errado.
Uma possibilidade interessante:
quando Deus gerou o dilúvio a água poderá ter irrompido de uma maneira que foi expelida para o espaço.