NASA e ESA partilham imagem deslumbrante do Hubble: a borda externa da Nebulosa Tarântula
A nebulosa da Grande Nuvem de Magalhães alberga algumas das estrelas mais maciças alguma vez observadas.
O Telescópio Espacial Hubble continua a funcionar mais de 30 anos após o seu lançamento, observando o universo e enviando imagens para nos maravilharmos.
Esta semana, a NASA e a ESA destacaram uma imagem captada pelo Hubble da altamente produtiva Nebulosa da Tarântula (oficialmente designada por 30 Doradus) na Grande Nuvem de Magalhães, e é um espetáculo para ser visto.
The Large Magellanic Cloud may be only 10-20% as massive as our Milky Way galaxy, but it boasts some of the most impressive star-forming regions in the nearby Universe! 1/3 pic.twitter.com/juulDT44mD
— HUBBLE (@HUBBLE_space) January 23, 2025
A Nebulosa da Tarântula é “a maior e mais produtiva região de formação de estrelas do universo local”, com estrelas cerca de 200 vezes mais maciças do que o Sol no seu centro, segundo a NASA.
Esta imagem do Hubble dá-nos um olhar sobre a periferia da nebulosa, revelando camadas de gás colorido e estrelas. A Nebulosa da Tarântula situa-se no interior da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã próxima.
Embora o resultado final que vemos esteja repleto de cores brilhantes, as imagens do Hubble são inicialmente apresentadas em tons de cinzento.
Como a NASA explicou:
Os cientistas podem criar uma imagem a cores composta tirando exposições usando diferentes filtros de cor no telescópio, atribuindo uma cor a cada filtro que corresponde ao comprimento de onda desse filtro e combinando as imagens.
A nova imagem da Nebulosa da Tarântula não representa apenas a luz visível, mas também o ultravioleta e o infravermelho. Neste caso, as cores são atribuídas aos comprimentos de onda que normalmente não conseguimos ver.