Medicamento contra o cancro do reto teve “resposta clínica sem precedentes”
Chama-se dostarlimab e conseguiu uma designação importante da Food and Drug Administration (FDA). Este medicamento contra o cancro do reto mostrou ser extremamente promissor.
O medicamento extremamente promissor contra o cancro, dostarlimab, está mais perto de ser disponibilizado, depois de a americana FDA lhe ter concedido o estatuto de Designação de Terapia Inovadora.
A designação de hoje, que se baseia na taxa de resposta clínica completa sem precedentes de 100% do dostarlimab relatada até à data, apoia um caminho para ajudar a mudar o paradigma do tratamento para doentes com cancro do reto dMMR/MSI-H localmente avançado, que enfrentam efeitos adversos a longo prazo na qualidade de vida.
Afirmou Hesham Abdullah, vice-presidente sénior de investigação e desenvolvimento da GlaxoSmithKline (GSK), num comunicado de imprensa.
A Designação de Terapia Inovadora foi concebida para acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos que tratam doenças graves em que não existe nenhum outro tratamento comparável disponível.
Até junho de 2024, a FDA recebeu 1516 pedidos para esta designação, e apenas 587 foram concedidos. Estes números vão ao encontro dos anos anteriores, durante os quais cerca de 30% a 40% dos pedidos foram aprovados.
Medicamento pode mudar a vida dos doentes com cancro do reto
O dostarlimab (com o nome comercial Jemperli) é um anticorpo bloqueador da PD-1 (proteína de morte celular programada 1) e erradicou completamente os tumores do cancro do reto sem necessidade de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Os resultados dos testes podem ser encontrados no The New England Journal of Medicine.
O dostarlimab tem sido observado de perto pelos oncologistas desde o seu ensaio em doentes com cancro do reto no Memorial Sloan Kettering Cancer Center. O medicamento foi capaz de erradicar os tumores dos doentes, que permaneceram livres de cancro.
Depois de inicialmente ter relatado 24 doentes, o Memorial Sloan Kettering Cancer Center atualizou os resultados para incluir 42 participantes.
Todos os participantes no ensaio clínico estão a sair-se muito bem. Até ao momento, 42 pessoas concluíram o tratamento e todas elas não apresentam qualquer indício de doença. Os efeitos secundários foram bastante ligeiros e bem tolerados.
Este novo tratamento está também a revelar-se muito duradouro. A maioria das pessoas no ensaio está livre do cancro há, pelo menos, um ano e os participantes originais estão saudáveis há quatro anos ou mais. A taxa de sucesso continua a ser de 100%.
Partilhou Andrea Cercek, oncologista gastrointestinal do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em junho.
A "taxa de resposta clínica de 100%" define-se como "uma resposta patológica completa ou nenhuma evidência de tumores, conforme avaliado por ressonância magnética, endoscopia e exame retal digital".
O estatuto de "Breakthrough" é a segunda designação da FDA para o dostarlimab, que trata o cancro do reto dMMR/MSI-H localmente avançado. Este medicamento recebeu uma designação Fast Track, em janeiro de 2023.
Esta designação é importante, pois a existência de uma imunoterapia eficaz poderia mudar a vida dos doentes com cancro do reto, uma vez que os tratamentos atuais resultam frequentemente num conjunto de resultados negativos para os sobreviventes, incluindo a perda de fertilidade e a incontinência.
Agora, o dostarlimab será submetido a mais testes e a uma análise mais rápida, com a assistência da FDA a acelerar o processo. Se for bem-sucedido, poderá ser disponibilizado para o público cerca de três anos mais cedo do que os medicamentos sem esta designação.
Agradeçam a Tasuku Honjo, prémio Nobel medicina 2018.
Os Russos teem a cura, mas ainda vão para a faze de testes.
A ver vamos..
De qualquer forma, acho que podemos dizer que a cura não existiu até agora, porque não havia interesse das farmaceuticas.Uma vergonha..
Os russos mais matam que curam.
Vodka a 70% cura tudo ! 🙂
Os Russos são uns santos comparados com o ocidente..
O problema é mesmo esse.
O pacifismo dos Russos é percebido pelo ocidente como fraqueza.
Esse factor faz com que o Ocidente comece a fixar o interesse nos recursos Russos..e depois ha guerras..
Em relação ao tema, é sabido que a Russia tem um elevado grau de conhecimento no que toca a virus, armas biologicas,etc..
Eles eliminaram todas as armas biologicas que tinham e estão a direccionar todos os seus recursos humanos para a medecina, eu acho que é defacto a melhor direcção a seguir, não só do ponto de vista economico, mas também do ponto de vista humano.
O Mundo precisa de ajuda, na area da medecina, que ainda está muito atrasada..investe-se mais em armas para a guerra e para exterminar o mundo, do que em cura-lo.
Sobre a noticia do Manuel, sim parece que os Russos tem uma cura mesmo.
A questão que se coloca é se ela é compativel com o corpo humano a 100%, ou que efeitos secundários trás.
Muitas empresas na area da medecina aparecem a dizer que tem curas, mas depois dos testes verifica-se que afinal tem é uma “arma biologica”.
Poucas coisas passam os testes de compatibilidade, mas pelo que já li, as esperanças dos Russos são muito altas.Eu acho que podem muito bem ter resolvido um dos problemas do mundo.
E não devemos em caso nenhum depreciar esse esforço, mas ao contrário encoraja-lo e dar lhes mérito por isso.
Sim os Russos tem a “cura” chama-se Novichok e o resultado é imediato, trata logo do problema, os pacifistas dos Russo são mesmo uns queridos, fdx.
O teu comentario é apenas para criar ruido..
Sobre a propaganda do novichok, será tão mas tão mortal que nunca matou ninguém.
Propaganda vimos em massa, desde os britânicos aos Alemães, sanções,etc, mas gente morta por isso não há… ve lá tu o puder do “novichok”… deve ser pintarolas pelos vistos.
Joãozinho pensas que como gelados com a testa como tu? https ://www.publico.pt/2018/07/09/mundo/noticia/britanica-que-morreu-esteve-exposta-a-uma-dose-elevada-de-novichok-1837441
Todas as pessoas que escrevem repetidamente “medecina” e defendem Putin, têm credibilidade zero nas suas opiniões.