Luzes LED danificam os olhos e atrapalham o sono, alertam as autoridades
Cada vez mais usamos em casa a luz azul na iluminação LED. Contudo, segundo um novo relatório da Agência Francesa de Alimentos, Saúde e Segurança Ambiental, esta luz pode danificar a retina do olho. As informações revelam que também somos prejudicados nos nossos ritmos biológicos e do sono.
A luz LED é usada em casas, eletrodomésticos, dispositivos, veículos e na rede de iluminação urbana. Estaremos a ser prejudicados por esta utilização massiva?
Atenção à luz azul dos ecrãs
Existem novas evidências científicas que confirmam os "efeitos fototóxicos" das exposições de curto prazo à luz azul de alta intensidade.
Além disso, está identificado um aumento do risco de degeneração macular relacionada à idade após exposição crónica a fontes de baixa intensidade, de acordo com a ANSES.
A degeneração macular relacionada à idade, uma das principais causas de perda de visão em pessoas com mais de 50 anos, causa danos à mácula, uma pequena mancha perto do centro da retina que é necessária para uma visão central aguda.
No entanto, a proteção contra os efeitos nocivos à retina oferecida pelos ecrãs, filtros e óculos de sol "anti-luz azul" varia, e a sua capacidade de preservar os ritmos do sono não está comprovada, referiu a agência.
Iluminação 101
LEDs ou diodos emissores de luz consistem num chip semicondutor posicionado numa superfície refletiva; quando a eletricidade passa pelo semicondutor, a luz é produzida.
A luz azul em si não é nova. A luz solar produz raios de azul que têm energia mais alta que outros comprimentos de onda no espectro de luz. E as lâmpadas antigas produziam alguma luz azul, embora menos do que o que é emitido por lâmpadas LEDs ou lâmpadas fluorescentes que economizam energia.
Os LEDs estão "a passar por um rápido desenvolvimento tecnológico e económico como uma nova fonte de iluminação. Durante muitos anos, foram usados apenas na eletrónica, mas agora são encontrados como parte integrante dos sistemas de iluminação", escreveu a ANSES num relatório de 2016.
Hoje, os LEDs são usados para fins domésticos, industriais e comerciais.
Em termos mundiais, os produtos de LED têm visto uma maior adoção, um desenvolvimento positivo em termos de consumo de energia porque usam significativamente menos eletricidade por lúmen do que muitas tecnologias tradicionais de iluminação.
Cada vez há mais utilização do LED... e em todo o lado
A penetração do mercado de iluminação LED está a aumentar e representará 48% das vendas totais de lúmen-hora até 2020 e 84% até 2030, estima a agência.
A ANSES diferencia tipos de luz azul no seu relatório. Por exemplo, a iluminação LED doméstica "branca quente" tem riscos de fototoxicidade fracos, semelhantes à iluminação tradicional. No entanto, outras fontes de iluminação LED, incluindo as mais recentes lanternas, faróis de automóveis e alguns brinquedos, produzem uma luz azul mais branca e "mais fria" que é mais prejudicial.
Evidência científica adicional
Um estudo americano também descreveu o uso da luz azul como "cada vez mais proeminente" no mundo de hoje. O principal autor do estudo, Gianluca Tosini, professor e responsável de investigação científica da Morehouse School of Medicine de Atlanta, disse que a luz azul pode realmente danificar os olhos, mas apenas se os comprimentos de onda estiverem abaixo de 455 nanómetros e a intensidade for bastante alta.
Existem fotorrecetores de luz azul na retina que se comunicam diretamente com o relógio circadiano do cérebro", escreveu Tosini, que não estava envolvido no relatório da ANSES, num email.
É verdade que a exposição à luz à noite afeta o sono e os ritmos circadianos, principalmente inibindo a síntese da hormona melatonina promotora do sono.
No entanto, também foi referido que alguns estudos mostraram que "a exposição à luz azul no meio do dia pode ter efeitos benéficos" na medida em que aumenta o estado de alerta.
A retina "acumula moléculas fluorescentes geralmente referidas como lipofuscina". Estes compostos tornam-se mais abundantes com a idade e são sensíveis à luz azul.
A exposição à luz azul LED poderá trazer danos nos olhos
Evidências iniciais sugerem que esta sensibilidade à luz pode levar a respostas óticas doentias a longo prazo, referiu Janet Sparrow, professora de ciências oftálmicas da Universidade de Columbia.
Foi também observado que os cientistas estão convencidos de que a exposição à luz azul LED na faixa de 470 a 480 nanómetros por um curto a médio período (dias a semanas) não deve aumentar significativamente o risco de doença ocular, mas o mesmo não é necessariamente verdade por muito tempo a longo prazo (meses a anos).
Uma revisão de estudos científicos, não relacionados, de 2017 também apoia a descoberta no relatório da ANSES de que óculos de sol e filtros podem não nos proteger.
Alguns bloqueadores são eficazes, mas muitos não o são
A revisão investigou os potenciais benefícios ou danos das lentes "bloqueadoras azuis", comercializadas para proteger contra fototoxicidade, e encontrou "falta de evidências de alta qualidade" para apoiar o seu uso "para a população em geral melhorar o desempenho visual ou a qualidade do sono", fadiga ocular ou conservar a saúde macular.
No entanto, segundo os investigadores, geralmente, os óculos de sol bloqueiam a luz ultravioleta, e aqueles que têm uma coloração amarela devem ser preferidos, pois, também reduzem a quantidade de luz azul que atinge a retina.
Em última análise, a ANSES acredita que o limite máximo recomendado para a exposição a curto prazo à luz azul deve ser revisto para baixo, mesmo que a maioria das pessoas raramente consiga atingir esse nível.
Crianças e adolescentes, cujos olhos não filtram totalmente a luz azul, são particularmente sensíveis aos danos da luz azul fria, observou a autoridade francesa. A agência também recomendou que apenas dispositivos LED de baixo risco estejam disponíveis para os consumidores e que a luminosidade dos faróis dos carros seja reduzida.
Este artigo tem mais de um ano
Imagem: Solvay
Fonte: CNN
Sinceramente não li o artigo todo, mas até que ponto isto é verdade??
Casa cheia de led’s, desde entrada que se ligam sozinhos, a luzes controladas por telemóvel, a computadores, tv, tablet, etc
Durmo que nem uma pedra, se não fosse o despertador e as luzes ligarem todas pela manhã para acordar ficava na cama até tarde.
Problemas de sono 0
Visão perfeita, não tenho óculos nem lentes.
“A degeneração macular relacionada à idade, uma das principais causas de perda de visão em pessoas com mais de 50 anos, causa danos à mácula, uma pequena mancha perto do centro da retina que é necessária para uma visão central aguda.” é só uma questão de idade…apenas !
Eu fiz o mesmo aos meus avos de 86 anos, poupam bastante luz e só têm uma ligeira miopia, mas já a tinham antes das luzes led, e nada aconteceu
Por isso pergunto-me, depende da pessoa? depende de X fatores? depende se tem ou não problemas de visão? são muitas questões, isto porque luz é luz
Fala quando tiveres 70 anos, depois de décadas de luzes led, LCDs, smartphones, e ecrãs de todo o tipo.
Volto a dizer o que já disse muitas outras vezes por aqui. Estes valores são estatísticos, não podemos olhar para um caso em particular, tens de olhar para uma população no seu todo.
E mesmo que penses não te esteja a prejudicar agora, com o acumular dos anos pode vir a te afectar e aí já não há nada a fazer.
+1
Ia dizer exactamente o mesmo.
Com tonalidades diferentes das lâmpadas LED, dúvido um pouco desses dados…
Já noto. Muita hora no escritório com LEDs branco frio chego à noite cansado. Antes tínhamos florescentes e mais amarelas e não sentia tanto desconforto.
Isso é porque compraram tubulares LED com a cor errada…
O recomendado é branco quente.
O recomendado é branco neutro (4000k a 5000k) O menos cansativo de todos. 😉
esses k é para usar no talho, nao em casa e muiti menos em escritorios
Um dos problemas conhecidos é também o facto dos Diodos Emissores de Luz (LED) emitirem a luz a piscar muito rapidamente, de tal forma que não nos apercebemos que está na realidade a piscar… e porquê? Porque supostamente reduz o consumo de energia e aumenta a durabilidade.
Quanto ao estudo não sei, se é mesmo assim, mas pelo menos iria querer que os fabricantes começassem a só colocar no mercado lâmpadas LED de emissão contínua sem cortes (ou seja: sem piscar quando está a emitir a luz)… ou no mínimo que identifiquem claramente se é um LED de emissão contínua ou se é dos que piscam muito rapidamente que por isso parecem contínuos mas não o são de verdade.
Já as tradicionais fluorescentes piscam a grande velocidade velocidade e ninguém reclama.
Tanto publicidade e incentivo aos Leds, e agora querem o que? Voltamos as lâmpadas incandescentes?
Não “pescas” nada de electrónica Os leds não piscam como as outras lâmpadas. Eu sei do que falo tenho curso de electrónica.
Alguns LED’s piscam sim, só que é tão rápido que o olho humano não detecta… mas afecta o cérebro na mesma. Já expliquei que os fabricantes o fazem para reduzir o consumo e aumentar a durabilidade do mesmo.
Tu de “todos” foste para “alguns”. Não fales do que não sabes sff.
Quase todos os LEDs são equipados com meia dúzia de condensadores para ter uma emissão contínua de luz. Mas mesmo assim as luzes antigas, aka lâmpada incandescente, é que TODAS “piscavam” nos 50 Hz porque é a frequência da nossa rede elétrica.
Não é o que os fabricantes fazem. Não piscam porque são feitas dessa forma… Quanto mais falas mais te enterras…
os fabricantes fazem piscar os LEDs para reduzir o consumo e aumentar a durabilidade?? Isso não faz sentido nenhum.
O piscar de seja o que for aumenta o consumo e reduz a durabilidade
O artigo explica que o problema não está no piscar (até porque isso sempre houve noutro tipo de lâmpadas) mas sim na tonalidade azul de alguns led.
Na minha casa, com cerca de 90% das lâmpadas em led, com as entre 2500 a 3000 kelvin de cor ( amarelas+-)
Já as tradicionais fluorescentes piscam a grande velocidade velocidade e ninguém reclama.
Tanto publicidade e incentivo aos Leds, e agora querem o que? Voltamos as lâmpadas incandescentes?
Além dos UV que emitem.
Estudo encomendado por Trump.
Se não há provas concretas com relação a lentes com proteção de filtro azul, eu posso dar-me como prova. xD
Eu já à 12 anos que estou todos os dias em frente a um ou mais monitores. Tenho dias como hoje de 6h em frente a monitores (excluindo smartphones e TV).
No ano passado comecei a ter dores de cabeça terriveis e tonturas que só passavam depois de umas horas sem estar em frente a computadores, smartphones etc.
Indicaram-me lentes essilor com filtro azul, não têm côr amarelada, e logo apartir daí as dores de cabeça passaram. E esta…
Pode não haver provas concretas mas funciona!
Cumprimentos.
Eu estou varias horas e nada me acontece. Ocasionalmente tenho enxaquecas que não tem nada haver com os leds e ecrãs pois quando acontecem eu nunca estou olhar para ecras a mais de 4 horas. Portanto essa prova é inconclusiva.
Pode indicar onde comprou e o preço?
Cumprimentos,
Pedro Costa
Acho que tudo depende da luz do LED se for branca mesmo ou amarela não provoca tanto cansaso agora branco azulado cansa mais.
Eu que tenho problemas de visão noto mais facilmente esses problemas.
Só conpro led de 6500k por ai luz branca, pois o branco azulado cansa mais. O problema não é ser led e sim cor da luz, não atire. Culpas aos led’s.
Quanto aqui a alguém que disse que trabalha em escritório, quem lé muito está em escritórios ou escolas é aconselhável ter led ou luz meia amarelada é um tom quebestá entre o branco e amarelo.
Aconselho a comprarem quem poder para uma divisão da casa onde lêm e façam outras atividades comprar aquelas lampadas led que podem controlar a intensidade de luz e cor, tenho uma da wox é espetacular dá até pra mexer no tipo de brancos e amarelos.
Eu meti led em casa e não noto esse problema de cansaso, e estou semprem frente e um pc com monitor led configurado pra luz branca. Esse problema que as pessoas tem do pc nada tem a ver de ser led, primeiro usem resoluções adequadas e tamanho de letra que não esforcem tanto pra ler, outra ideia é usar o mais possivel modos escuros de temas, configurem por exemplo o leitor de pdf pra fundo escuro e letra branca muda muita coisa.
Luis Silva,
o LED azul que estão a falar, que é prejudicial, é precisamente o de 6500K, o branco frio.
Não entre os 6400 6500 por ai há um branco branco, sei disson porque tenho em casa.
Acima dos 6500 é que há o branco azul.
Posso estar errado no valor, mas está por ai há o branco branco, só que nem todas as pessoas sabem isso até eu demorei tempo a perceber.
Tenho uma de branco azulado aquilo é terrrivel mesmo, só o engraaçado é que é mais facil encontrar o branco azulado que o branco normal.
Eu aqui em casa, só tenho LED de luz fria na cozinha, agora quartos, sala, casas de banho é tudo luz amarela, à volta de 2700K. No quarto uso lâmpadas de filamento LED COB, que são na minha opinião as com melhor reprodução cromática, comparadas às incandescentes. O problema são as lâmpadas baratas que se vendem por aí de 1€ no supermercado que dizem luz quente e são 3500K.
Na cozinha bastava Branco Neutro, em vez de branco frio.
Filamento Led COB, não existe. COB=Chips On Board.
Filamento LED é diferente de COB LED, as que fala são filamento LED, mas tem o ônus de ser um LED menos eficiente.
Favor corrigir o título para ” Luz LED azul pode danificar…”
Ai caramba e agora o que faço? Já reclamei que estou ficando com problema na visão por causa da lâmpada.
O que irei colocar será melhor voltar a usar candelabros?
“Existem novas evidências científicas que confirmam os “efeitos fototóxicos” das exposições de curto prazo à luz azul de alta intensidade.”
Onde? Não existem fontes para estas evidências científicas? A ANSES pode escrever o que quiser, mas convinha justificar com as fontes, não apenas mencionar certos estudos.
Mais um estudo alarmista…
Por isso é que as desligo quando vou dormir. Assim não atrapalham o sono.
E que tal desligar as luzes e fechar as janelas quando se vai dormir?
Se esses franceses se sentem cansados talvez tentem mudar a rotina ou não passarem o dia todo agarrados ao computador/smartphone ou a olhar intensamente para as lâmpadas.
O problema SEMPRE foi da cor azul. Não é dos LEDs porque para nós é sempre uma radiação eletromagnética visível, não conseguimos (cérebro) sequer saber se a fonte é LED ou o que seja.
Mais um artigo para encher chouriço.
Eu já resolvi isso.
Instalei o modo escuro.
Para os que escreveram que vão voltar às lâmpadas incandescentes, leiam o artigo todo e não apenas o título, ou pelo menos esta frase: ‘a iluminação LED doméstica “branca quente” tem riscos de fototoxicidade fracos’
Já tinha percebido isto a dois anos atrás qdo troquei meu monitor de 20pol crt por um de led de 22pol. No crt trabalhava o dia inteiro sem problema, no de led neus olhos ficam irritados e vermelhos com poucas horas de uso.
Isso só pode ser coisa de ELETROPAULO tá na cara que as leds são baixo consumo de energia , com isso a empresa deixa de ganhar ; vagabundos , na minha casa por mês vem de 25 a 30 reais de luz com as leds…
romanos 10:9 net
O quê?!?!
romanos 10:9 net
Já existe led com luz amarela.
romanos 10:9 net
Para quando um artigo sobre quais os Monitores mais amigos dos olhos?
Cumprimentos
Boa dica.
Acho que as lâmpadas incandescentes, não deviam desaparecer…. É certo que as led’s consomem entre 3 a 4w e as incandescentes vão entre 40w a 100w. Mas até eu que faço trabalhos (no caderno, não computador) por vezes até às 3 da manhã, realmente sinto algum desconforto nos olhos. Isto após 6 meses.