Investigadores acreditam que, há quatro mil milhões de anos, Marte estava repleto de vida
A corrida para levar os humanos a Marte está em curso e as agências e empresas espaciais estão empenhadas em descobrir formas de criar uma verdadeira colónia de terráqueos. Agora, um grupo de investigadores está convencido de que, há quase quatro mil milhões de anos, Marte estava repleto de vida.
Não eram humanos, mas é igualmente impressionante.
A habitabilidade de Marte é uma questão que tem estado na ordem do dia, pela vontade que as agências e as empresas espaciais demonstram em criar uma colónia de terráqueos no planeta vermelho, potencializando a espécie, por um lado, e explorando conhecimento sobre o planeta, por outro.
Por várias vezes, chegam à Terra dados que apontam para a possibilidade de ter existido vida em Marte. Depois de mais um estudo, um grupo de investigadores sugere que o planeta acolheu, pelo menos durante uma parte da sua história, condições favoráveis ao desenvolvimento de vida microscópica.
Num artigo publicado no Nature Astronomy, os investigadores, liderados por Boris Sauterey, argumentam que é muito provável que o subsolo dos primórdios de Marte fosse habitável para microrganismos, que se alimentavam de hidrogénio e metano.
A produção de biomassa pode ter sido comparável à dos primeiros oceanos da Terra.
Concluíram os investigadores, a partir dos dados que recolheram.
Marte já albergou vida!
Há 3,7 mil milhões de anos, na altura em que também a Terra estava a ganhar vida, Marte poderia estar a ser lar de complexos ecossistemas.
As diferenças climáticas, geoquímicas (como a salinidade) e, sobretudo, nas características e composição da atmosfera, condicionaram a evolução destes ecossistemas.
Explicou César Menor, professor de bioquímica na Universidade de Alcalá, ao SMC, acrescentando que essas diferenças resultaram num arrefecimento progressivo do planeta. Portanto, a “vida em Marte tinha de continuar cada vez mais profunda sob a superfície, utilizando processos geoquímicos como fonte de hidrogénio.
De acordo com o astrobiólogo Marínez Frías, os modelos teóricos que a equipa de Sauterey desenvolveu são de grande qualidade e originalidade, oferecendo a possibilidade de estudar e procurar os restos dessa vida que outrora existiu.
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A terra poderá acabar igual a Marte se a humanidade não se livras dos nacionalismos e ultra-nacionalismos, das extremas direitas e esquerdas, dos comunismos, dos fascismos, dos nazismos.
Mais vale acabar com todos
A Terra não vai precisar do ser humano para chegar ao ponto em que está Marte. O processo é natural. E Marte, à medida que o Sol for envelhecendo, daqui a milhões de anos estará na zona habitável do sistema solar e a Terra nem vestígios terá da presença humana. Aliás, daqui a milhões, nem vestigios haverão de alguma vez ter existido o nosso sistema solar. É tão simples quanto isto.
Ou então o Sol ao aumentar de volume diminuirá de densidade, logo dimuirá o poder gravitacional, diminuindo assim o poder de atrção sobre a terra o que causará o afastamento desta do sol. Suma, há hipóteses de a Terra escapar a essa incineração.
Á medida que o sol vai fundindo mais hidrogénio em hélio no seu núcleo, a energia emitida pelo sol aumenta. De tal forma que bem antes de deixar de existir hidrogénio no núcleo do sol, fazendo com que o sol expanda para uma sub gigante e posteriormente numa gigante vermelha, já os oceanos evaporaram tornando terra inabitável.
Essas teorias científicas são muito interessantes, mas não é com esses cenários que temos que nos preocupar agora.
Temos de cuidar para que a humanidade possa se expandir para fora da terra, mas isso também não é para já.
Agora mesmo temos é de mudar os nossos comportamentos para que seja possível um dia nos expandirmos para outros mundos.
E também da apatia dos partidos de bloco central , quem não resolvem problemas e varrem pra baixo do tapete, que faz nascer esses extremos todos.
A Terra irá acabar igual a Marte de qualquer forma. A questão é se isso acontecerá no seu tempo ou se será impulsionado por nós humanos.
Cada vez mais afastada a fantasia de Marcianos serem seres verdes com antenas na tola … De volta à Real, acho que deviam começar por ter uma base de operações permanente na Lua, e só depois disso, pensar a sério em colonizar outros planetas.
Acredita que não, depois dos humanos como raça desaparecerem e serem extintos a terra ainda prosperará por muitos e muitos anos e a natureza vai tomar para si novamente o que é seu por direito, portanto não te preocupes com a terra que ela ainda estará por aqui alguns milhões de anos com saúde.. já nos como espécie? bem isso é outra historia, o mundo não vai acabar amanha mas estamos acelerar o processo da nossa propria extinção
Mais uma narrativa para tentar justificar os milhares de milhões gastos para irem a Marte.
Vida existiu, mas foi na Lua, foram só animais, mas foi vida.
Quer dizer em Vénus existe vida, mas é assim uma coisa muito incipiente, não compensa ir para lá.
Se gastassem esses milhares de milhões a tentar melhorar aqui a Terra, seria melhor investimento de recursos.
Tantas certezas e tão poucos argumentos. Chalupas.
Sempre a criticar todos e nunca acrescentar nada. Es pago para isso ou a estupidez e gratuita?
Está aqui um lunático a afirmar que existiram animais na lua e existe vida em Vénus. Diz-me lá o que queres que eu afirme sff.
*que eu acrescente aliás.
Antes de chamares estúpido aos outros convém não seres ainda mais ao fazê-lo.
Devias estudar mais um pouco para entenderes que muita da tecnologia que usas hoje em dia deveu-se a estes milhões que tu falas. O conhecimento é a maior arma para a sobrevivência.
Esses MILHARES de MILHÕES poderia ter sido usados para coisas muito mais úteis e que fariam ainda mais diferença… certamente existem por aí muitas coisas úteis que não saem do papel porque há dinheiro a ser mal direccionado.
Não entendo o teu ódio à exploração espacial. Essa ideia que esse dinheiro poderia ser usado para acabar com a fome do mundo é muito ingénua.
É apenas mais uma área do conhecimento e que permite conhecer coisas que poderão ter aplicação prática no futuro. Sabes por exemplo que foi à custa do processamento digital de imagens para ver a Lua que permitiu o avanço dos exames na medicina? Que muitos materiais são descobertos e testados no espaço que depois são usados cá? Que a lente que tens no teu telemóvel é decorrente das lentes que foram usadas em câmaras que foram levadas para o espaço?
Queres que continue? Compreendo perfeitamente que à primeira vista possa ser dinheiro mal gasto mas prefiro que seja investido em conhecimento do que em armas, drogas, bombas atómicas, ou coisas mais nocivas…
Percebo perfeitamente e concordo, no entanto não esquecer que as guerras tmbém ajudaram e em muito ao desenvolvimento 🙂 não estou a dizer que concordo com guerra, atenção.
Que é isso quando comparado com os mais de 800 milhares de milhões de dólares que os EUA gastaram na indústria militar apenas em 2021.
Enquanto não resolverem os problemas internos do ser humano na terra não deviam de colonizar mais nenhum planeta, iriam repetir os mesmos erros simplesmente e espalhar destruição. Caso seja descoberto vida complexa inteligente mais evoluida que nós algures no universo aconselho que sejam avisados de que o ser humano ainda não fez o TPC essencial na terra e quer graduar-se para colonizador, um perigo.
+1000
Amigo vai lá passar cabos , para não ficares aqui a debitar disparatos
A Terra não precisa dos humanos. Os humanos é que precisam da Terra. O planeta auto-regenera-se quando a humanidade se extinguir, e pelo andar da carruagem, não deve faltar muito. A 6ª grande extinção já começou.
Bom dia,
Fiquei intrigado com esta frase “Além das várias provas de vida que temos recebido, desde água a organismos vivos que estão por Marte”… Há prova efetivas de vida (atual ou passada) em Marte?
Obrigado,
Daniel
O conto de fadas da vida que pode ter existido mas que acabou em Marte, também serve para depois de tentar assustar as pessoas com “A Terra pode acabar como Marte”. Dessa forma podem depois justificar todo tipo de Engenharia Social que a UE e os EUA ultimamente tem tentado fazer, tal como os regimes comunistas do passado.
Lá vem um negacionista das alterações climáticas…