Engenheiros criam betão flexível que conserta as suas próprias fissuras
O betão é crucial para as construções modernas, mas o tradicional é rígido e quebradiço. Perante as suas limitações, um grupo de engenheiros criou uma versão flexível, que aquece e conserta as suas próprias fissuras. Será este o sonho das autarquias?
Ainda que crucial para a construção moderna, por ser a base de muitos projetos, as falhas associadas ao betão tradicional colocam desafios significativos às empresas de construção e aos ambientalistas.
De facto, por ser rígido e quebradiço, o tempo pesa-lhe e as tensões mecânicas, a par das mudanças de temperatura, provocam fissuras que exigem reparações dispendiosas e podem, além disso, pôr em risco a segurança estrutural.
Perante as suas limitações, um grupo de engenheiros da Michigan State University desenvolveu um novo tipo de betão, mais flexível, que pode aumentar drasticamente a durabilidade e reduzir os custos de manutenção.
Betão é mais durável e reduz custos de manutenção. O ambiente agradece
Incorporando materiais específicos, o betão flexível pode fletir sob tensão, reduzindo significativamente a probabilidade de fissura. Esta flexibilidade confere-lhe resistência, tornando-o ideal para estradas, pontes e outras aplicações de elevada tensão.
Uma vez que é resistente a fissuras, esta versão do material poderá revolucionar completamente a indústria da construção. Quando ocorrem microfissuras, o material do betão reage com água e dióxido de carbono para formar compostos que as preenchem, restaurando a integridade do betão e prolongando a vida útil das estruturas.
Desta forma autorregenerativa, conseguida por via de aditivos cuidadosamente selecionados que não afetam a durabilidade do betão, o material reduz a frequência das reparações e diminui os custos globais de manutenção.
Outra caraterística fundamental deste novo betão é a sua capacidade de gerar calor, que tem implicações práticas, particularmente para estradas em climas com neve. Ao aquecer-se a si próprio, o betão pode derreter a neve e o gelo, reduzindo a necessidade de sais de degelo prejudiciais ao ambiente.
Esta especificidade não só aumenta a segurança rodoviária, como também minimiza os danos ambientais a longo prazo causados pelo escoamento de sal para os ecossistemas próximos.
Os investigadores por detrás do betão flexível realizaram testes exaustivos, de modo a verificar o desempenho do material. Os resultados demonstraram que o material pode resistir às condições do mundo real, oferecendo uma funcionalidade superior em comparação com as alternativas tradicionais.
A combinação de flexibilidade, aquecimento e autorregeneração poderá torná-lo uma opção sustentável e rentável para projetos de infraestruturas modernas.
Este betão não será para construções modernas, será apenas para pavimentação de estradas.
O artigo original da universidade de Michigan não refere outro uso e nem faz sentido. Não é boa ideia ter betão flexível em prédios/casas.
As pessoas tendem a gostar que o chão seja sempre horizontal e as paredes sempre verticais…
A imagem é a de um teste de laboratório, mas admito que é muito impressionante.
Os edifícios são flexíveis; isto é especialmente visível em arranha-céus com muitos andares. Convém que o sejam até, em caso de tremor de terra.
Flexíveis, até certo ponto. Não dobram…
Os sismos são um caso à parte. Idealmente seriam as fundações que deviam ser flexíveis, não o edifício. Em alguns viadutos podes ver o tabuleiro apoiado numas peças de borracha preta em cima das colunas/estrutura de suporte. Isso é para o tabuleiro não se mexer quando o resto não pára quieto (sismos).
Existem edifícios nos EUA que têm grandes bolas de ferro (ou outro material pesado) no seu interior precisamente para evitar que se mexam tanto (efeito inercia).
Se os edifícios fossem muito (demasiado) flexíveis, em dias de muito vento tinhas as janelas todas a partirem-se com as oscilações, etc..
Estes srs. Analizaram o betao que ainda Hoje existe das construçoes romanas
Já há muito se sabe que materiais eram usados pra criar o betão romano.
Pavimentam estradas por cima de paralelo para pouparem guito, quanto mais comprarem material melhor
Gera calor? Mais uma coisa para o ambientalistas berrarem que o planeta está a aquecer!
Esta flexibilidade tem muito que se lhe diga!!! Com isto os suecos começam a enriquecer…
Este tipo dr flexibilidade ja é usado com algumas materias primas, compositos! Que com o calor tem alguma flexibilidade e em estradas então a flexibilidade é superior!
(Expancell)