É hoje! Primeira missão tripulada privada para a Estação Espacial
A primeira missão tripulada totalmente privada para a estação espacial vai ser hoje lançada. De acordo com as informações, a bordo irão seguir quatro tripulantes, sendo que um deles é ex-astronauta.
A missão é lançada pela empresa norte-americana SpaceX em nome de uma outra empresa aeroespacial designada de Axiom Space.
Nave Crew Dragon Endeavour levará os 4 tripulantes à Estação Espacial
O lançamento desta missão está previsto para as 16:17 em Lisboa, do Centro Espacial Kennedy, na Florida, base operada pela agência espacial norte-americana NASA. Caso este lançamento seja abortado, haverá uma nova oportunidade no sábado, às 15:54. Esta missão estava prevista para janeiro desde ano.
A bordo da nave Crew Dragon Endeavour, que irá acoplada a um foguetão Falcon 9, ambos da SpaceX, seguem Michael López-Alegría (comandante da missão e ex-astronauta da NASA), Eytan Stibbe (ex-piloto da aviação israelita), Larry Connor (investidor e piloto particular norte-americano) e Mark Pathy (empresário canadiano).
De acordo com o que se sabe, os quatro homens vão juntar-se à atual tripulação da EEI - composta por quatro astronautas e três cosmonautas - para uma estada de nove dias em que vão realizar experiências científicas e projetos educativos e comerciais.
A acoplagem da Crew Dragon Endeavour à Estação Espacial está prevista para as 11:45 de sábado. Se a missão Axiom Space-1 for bem-sucedida, Larry Connor, 72 anos, será a terceira pessoa mais velha no espaço.
A Axiom Space é uma empresa aeroespacial norte-americana que foi fundada em 2016 com o propósito de criar a primeira estação espacial comercial.
Antes da missão Axiom Space-1, a SpaceX já tinha levado astronautas da NASA e da congénere europeia ESA para a Estação Espacial Internacional, substituindo o transporte russo de longa data concedido pelas naves Soyuz da agência espacial russa Roscosmos. De referir que a Roscosmos anunciou que vai apresentar "propostas concretas" de datas para terminar a cooperação na EEI, depois de as congéneres ocidentais terem recusado levantar sanções a empresas russas na sequência da invasão em fevereiro da Ucrânia pela Rússia.
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