StayAway COVID: App portuguesa pode chegar nos próximos 15 dias
No que diz respeito à pandemia por COVID-19 Portugal não está propriamente bem. Os números mostram que é preciso urgentemente diminuir a taxa de contágio e nesse sentido há um longo percurso pela frente. É verdade que o principal foco é neste momento Lisboa e Vale do Tejo, mas com a circulação das pessoas mais focos poderão existir no país.
De acordo com informações recentes, a app portuguesa para tracing à COVID-19 poderá chegar nos próximos dias.
StayAway COVID: a app portuguesa para tracing à COVID-19
A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) já deu o OK para a app portuguesa, desenvolvida pelo INESC TEC no Porto avançar. A informação foi dada pelo deputado do PSD Ricardo Batista Leite.
Há uma aplicação que esta a ser desenvolvida para telemóvel, que a CNPD já terá dado o aval positivo para a sua utilização e que estará pronta para ser disseminada nos próximos 15 dias. Não foi anunciado pelo Governo se o irá fazer ou não, mas é uma ferramenta que irá ajudar também a identificar casos
Ainda não se sabe ao certo quando essa app chegará ao público e nem o nome. No entanto, a app tem sido designada por "StayAway COVID".
De acordo com o site do projeto, a app STAYAWAY deteta a proximidade física entre smartphones e informa os utilizadores que estiveram no mesmo espaço de alguém infetado nos últimos 14 dias com o novo coronavírus.
Cada telemóvel difunde na sua proximidade identificadores anónimos e armazena localmente os identificadores difundidos pelos telemóveis com quem se cruze. Ainda que absolutamente desprovida de uma relação com os telemóveis que a gerou e, consequentemente, com os utilizadores desses telemóveis, esta informação permitirá ao próprio detetar a sua proximidade com uma pessoa infetada. Uma pessoa confirmada como infetada com COVID-19 poderá publicar online, com a legitimação das autoridades de saúde, os seus identificadores anónimos que partilhou nos últimos 14 dias. Com esta informação pública, a aplicação de cada pessoa pode facilmente avaliar autonomamente se nos dias anteriores esteve próximo da pessoa infetada.
A utilização da app é voluntária e não intrusiva. “No caso de uma pessoa que não contraia a doença e que não tenha contacto com nenhum infetado, a única interação que terá com a app será a instalação da mesma no seu smartphone. Mas esta aplicação será tanto mais eficaz quanto maior for o número de utilizadores”, acrescenta José Manuel Mendonça, Presidente do Conselho de Administração do INESC TEC e professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
O utilizador apenas tem de a instalar, não sendo necessário, para o efeito, partilhar qualquer tipo de informação pessoal.
Leia também...
Este artigo tem mais de um ano
Não obrigatória até ver!! Se isto continuar assim então existe uma grande hipótese de este tipo de apps se tornar obrigatório. Seja ou não eu nunca irei instalar 😛
É uma questão de mentalidade, responsabilidade e até de algum equilíbrio social.
Vai dizer isso aos que fazem festas em tempo de pandemia
Tambem fazes festas ou “eu nunca irei instalar”?
Não seria legal, e seria até inconstitucional.
Isso se vivêssemos num mundo normal, e não houvesse quem arranje desculpas para suspender a constituição.
Não usem essa me#d@ e nem outra do género, isto é só o inicio para se chegar ao chipar a população mundial e eles terem todo o controlo. Lentamente nos estão a tratar como cordeirinhos.
Esta app nem permite ao governo nem ninguém controlar coisa nenhuma… Eles apenas informam os IDs de quem está infetado (os que permitirem) e os outros que a instalaram que se tratem, se quiserem.
É sempre curioso ver pessoal a criticar uma App tão escrutinada como esta, e depois tem instalado Facebook, Instagram, FaceApp, Jogos, Apps de benchmark, speedtest, deteção de música, etc etc… Isso sim são apps seguras (facepalm). Aliás, o core mesmo de “escuta” já deve estar instalado em muitos dos vossos telémoveis pois é gerido pela Google e Apple. Esta App apenas reutiliza essa informação local para proveito da pessoa 😉
A App é para quem quiser estar informado sobre potenciais riscos, não é nem nunca será obrigatório. Certo é que se pouca gente instalar, pouco proveito se poderá tirar daqui. Mas isto não é um defeito da app, é só uma caracteristica consequente do cumprimento das regras de privacidade.
A CNPD têm 2 pesos e 2 medidas.
Dinheiro público deveria obrigar a código e dados públicos.
A transparência é muito importante para este tipo de aplicações.
Esta app é descentralizada e não coloca em causa a privacidade do utilizador, especialmente se não tiver já instalada alguma outra app criada com fins maliciosos.