Cientistas encontram o ponto mais profundo da Terra na Antártida
Um grupo de investigadores encontrou o ponto mais profundo da Terra continental. Este sítio foi identificado na Antártida Oriental, sob o glaciar Denman.
Segundo os exploradores, o local, era parecido com o "Grand Canyon", uma enorme ravina que não está coberta por água e atinge 3,5 km abaixo do nível do mar.
Um local incrível escondido no gelo
Um grupo de investigadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, acaba de encontrar o ponto mais profundo da Terra, não coberto de água, localizado na Antártida.
Esta ravina de gelo atinge 3,5 km abaixo do nível do mar. Somente no oceano os vales são ainda mais profundos. Para comparação, a área "mais profunda" na Terra, na costa do Mar Morto, fica a apenas 413 metros abaixo do nível do mar.
A descoberta foi feita graças ao mapa da BedMachine, que é um registo que revela o que está escondido na espessa camada de gelo que atualmente cobre grande parte da Antártida.
Antártida e a profundidade da Terra debaixo do glaciar
Este mapa foi criado após três décadas de investigação em que se tentou estabelecer um registo completo do continente, destacando a rocha sob a camada de gelo predominante naquela área.
Segundo os investigadores, este é o retrato mais preciso daquilo que está sob a folha de gelo na Antártida. De tal forma que foram necessários anos de investigação para preencher todo o mapa com a parte "rochosa" do continente.
Além disso, durante o tempo em que a exploração foi estendida, várias polémicas foram levantadas. Isto porque o estudo envolveu a complexidade de fotografar o continente com radares. As dificuldades na onda magnética a embater no gelo devolvia informação nem sempre correta.
Para resolver isso, os investigadores decidiram utilizar diferentes equipamentos. Como resultado, os cientistas encontraram a ravina com a qual foi possível registar o ponto mais profundo da Terra que atualmente não está inundado. Sem dúvida que é uma conquista importante para a ciência.
Este artigo tem mais de um ano
Há alguma imprecisão técnica quando é referido que o local em causa é o local mais profundo não coberto de água. Ora o gelo do glaciar é água, não água líquida nem água salgada, mas água, não?
Mas está inundada a zona? E tem gelo em quanto espaço? Tem zonas sem?
Sendo assim não há lugar no mundo que não esteja coberto de água. Nuvens, humidade do ar…
Naturalmente que o artigo se refere a água no seu estado líquido e isso vê-se pelo facto de utilizarem “água” e “gelo” para se referirem a água no estado líquido e água no estado sólido. Portanto, não sei onde está a confusão 😉
Mas qual confusão? Eu só referi que há alguma imprecisão técnica e, acrescento agora, sendo o artigo científico.
Deixem o individuo levar a bicicleta. (Já agora, pode marcar a minha imprecisão técnica por falta de um acento)
Eu achei o artigo bem interessante.
Quem lhe disse que eu não achei o artigo interessante? Não é por ter a impressão técnica/científica que referi que deixa de ser interessante. Até algumas fake-news são bem interessantes!