A Google revelou que o Chrome no Windows está 25% mais rápido graças a uma novidade
Mesmo com todos os problemas de consumos de recursos, o Chrome tem uma posição única no mercado dos browsers. Este é o mais usado e está muito longe da sua concorrência, o que mostra a sua qualidade.
A Google mantém um interesse grande no seu browser e, por isso, está constantemente a tentar melhorá-lo. Esse objetivo parece ter sido conseguido, com a gigante das pesquisas a anunciar uma nova melhoria no desempenho do Chrome no Windows.
Com o Chrome 86, a Google trouxe uma novidade muito discreta para os utilizadores deste browser. Denominada de occlusion, pretende ser uma ferramenta para gerir os separadores e os seus consumos de recursos.
Agora que está ativa e a Google tem dados da sua utilização, surgem novos dados sobre o seu impacto no Chrome. Os dados revelados são muito positivos e mostram como este browser está melhor e mais ajustado aos utilizadores e as suas necessidades.
- Arranque 8,5% a 25,8% mais rápido
- Redução de 3,1% no uso de memória GPU
- 20,4% menos de renderização de frames no geral
- 4,5% menos clientes com problemas de falhas de renderização
- Melhoria de 3,0% no first input delay
- Melhoria de 6,7% no first contentful paint e largest contentful paint
Os números acima, revelados pela Google, mostram que a gestão dos separadores está a funcionar. O princípio parece assentar no congelar dos separadores que não estão ativos ou a ser usados. Estes ficam em segundo plano e libertam assim os seus recursos.
O occlusion vai ainda mais longe e gere de forma muito mais direta os separadores que não estão ativos ou minimizados. Ao tratar de organizar esta prioridade, o Chrome consegue manter-se mais rápido e mais comedido no consumo de recursos, algo essencial no Windows.
Com uma quota de mercado de mais de 60%, estas melhorias são essenciais para o browser da Google. Todas as medidas que conseguirem tornar o Chrome mais rápido são bem-vindas e ajudam os utilizadores a navegar na Internet.
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Escrevam também sobre o Manifest v3 que a Google vai implementar no Chrome. As extensões de privacidade serão bastante limitadas em nome… da privacidade ¯\_(ツ)_/¯
Por agora acho que ainda não há data fixa para forçar, por agora aceitam v2, mas no dia que forçarem o v3, o Adblock e o uBlock Origin acabam.
Acabam no Chrome e outros forks. O Firefox já tem a estratégia delineada para o manifest v3 e vai continuar a suportar a webRequest API. https://blog.mozilla.org/addons/2021/05/27/manifest-v3-update/
O problema nunca esteve na velocidade… A gestão da RAM é que simplesmente é inadmissivél
Esse tem sido o “calcanhar de aquiles” do chrome.
Era a única coisa que o Opera fazia bem… até terem vendido a empresa e terem saltado para o Chromium muito baseado nas versões do chrome… agora ainda gastam mais, com o adware lá enfiado, que o chrome.
Parece-me existir aí um erro de edição. O Chrome já vai na versão 96 e não 86. Certo?
O Occlusion chegou com a versão 86, sendo esse o contexto da frase, ainda que hoje estejamos na 96, sim.
A coincidência de 6 em 8x e 9x , deixou-o equivocado. Muito obrigado pelo esclarecimento
O Google Chrome sempre foi um excelente browser/navegador.Mas perde muito ao consumir muita RAM.Contudo vale-lhe as outras importantes valências que tem.
O Google Chrome está cada vez mais autoritário, isso sim. É um bom navegador, mas autoatualiza sem o consentimento do utilizador, pelo menos a versão desktop.
Para quem prefere o Firefox: O Firefox Nightly já tem Native Window Occlusion.