Trump volta a apelar à Apple para fabricar os seus produtos nos EUA
As políticas que o presidente Trump tem imposto nos EUA têm levado a problemas graves nas empresas americanas. Para além destas terem de cumprir com regras que na maioria das vezes não concordam, precisam de também de se sujeitar às imposições ficais que têm surgido.
A mais recente coloca um imposto de elevado nas importações da China e isso terá um impacto grande na Apple. O presidente Trump já tem a solução para este problema e voltou a apelar à Apple para fabricar os seus produtos nos EUA.
Um novo problema para a Apple nos EUA
Uma das medidas que o presidente Trump anunciou irá tornar complicada a venda de produtos para muitas das empresas dos EUA. A Apple já reagiu a estas notícias e revelou que a taxa de 25%, que se pensa vir em breve a ser aplicada, irá tornar muito mais caros os seus produtos.
Este aumento de preços irá tornar mais lento o crescimento da Apple, em especial no seu país de origem, e tornar a empresa mais vulnerável à competição e aos produtos concorrentes, apenas graças ao aumento dos preços.
Donald Trump parece ter a solução para este problema
Apple prices may increase because of the massive Tariffs we may be imposing on China - but there is an easy solution where there would be ZERO tax, and indeed a tax incentive. Make your products in the United States instead of China. Start building new plants now. Exciting! #MAGA
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) September 8, 2018
Depois de conhecer a reação da Apple, Donal Trump voltou a recorrer ao seu canal de comunicação preferido, o Twitter, para apresentar à Apple a solução para os seus problemas com a nova taxa que irá ser aplicada.
Segundo Trump, a solução para o problema da Apple é simples e fácil de implementar. A empresa só precisa de começar a fabricar os seus produtos em solo americano, ficando assim isenta da nova taxa.
Uma ideia antiga que volta a ganhar força
Trump está assim a pegar numa das ideias base da sua campanha eleitoral e que previa que as empresas dos EUA baseassem a sua produção nos Estados Unidos, tornando assim a indústria do país novamente potente e trazendo postos de trabalho para o país.
Até hoje esta ideia ainda não foi materializada e provavelmente nunca o será, mas as pressões de Trump não têm diminuído, o que torna difícil as suas relações com as principais empresas tecnológicas.
Este artigo tem mais de um ano
De facto há algo que a Apple pratica desde sempre e que vai ao encontro com as palavras de Trump, o preço …. !!!!
O preço cobrado é de artigos construídos nos EUA. Agora a pergunta que se coloca é em quanto iria ficar os produtos se fossem realmente feitos nas terras de tio Sam
Senão os americanos vão comprar um Samsung… feito na China…
De facto o argumente da vulnerabilidade à concorrencia é um pouco parvo, dado que é quase tudo feito na china.
Muito bem TRUMP
Tomara eu ter um presidente que defenda a minha terra e o meu país!!!
O Hitler tambem defendia a sua terra.
Defendia também que outras terras que não eram dele, eram dele.
E não defendia todos da sua terra.
+1
Qual Hitler! O nosso Salazar é que era. Não deixava nenhuma empresa estrangeira em solo português. Nessa altura, chegamos a ter mais dinheiro que Espanha, infelizmente, também tínhamos uma população mais esfomeada que o nosso vizinho. :C
Que comentario tao impertinente. Deve ter vindo do Costa.
Tomara nós termos um inteligente que trabalhe com o que têm e não um imbecil como o T.
Só uma pessoa burra pensa que é só mudar a fábrica!
Esquecem-se que toda a cadeia de fornecimento de componentes e matérias primas está na Ásia, ficaria certamente mais caro mudar nem que fosse só a linha de montagem para os EUA que suportar taxas de importação de 40%..
O fornecimento cria-se. Vês ali a Autoeuropa, tem à volta uma cadeia de fornecimento de peças. O mesmo se faria com a Apple. A Apple não lhe convém muito, porque a mão de obra chinesa é quase ao preço da uva mijona, e nos EUA teria de pagar salários bem mais altos, logo ou aumentavam muito o preço para manter o lucro, ou baixavam o lucro.
O preço da mão de obra é ínfimo num iPhone.
Eles estão na China porque é lá que todos os outros componentes são feitos, como dizes, e são feitos muito barato, como aqui em Portugal.
Além disso, não têm uma fábrica, mas partilham as fábricas com outros, eles dizem para fazer menos iPhones, e eles dizem “tudo bem”, dizem para fazer mais e eles dizem “tudo bem”, e os empregados que estavam a fazer uma coisa, passam a fazer outra, ou vão para a rua sem direitos assim como contratam quantos quiserem de um dia para o outro sem problema.
Sim, quem fabrica é a Foxconn por exemplo. Mas tu pode poder ser alterado.
Tem uma cadeia, mas não é completa. E não surgiu de ontem para hoje.
A burrice foi mesmo terem deslocalizado as cadeias de produção para países de m.o. mais barata. Em pouco tempo (relativamente) passam de países com toda a cadeia de valor desde o projecto até ao produto acabado, para apenas serviços, projecto e comercialização, passando pelo markting. Perde-se um volume importante de potenciais compradores de produtos, que são os que estão na cadeia de produção. Quem diz APPLE, diz todos os produtos. Não precisamos ir muito longe, podemos ficar dentro de portas. Fomos perdendo o sector produtivo, tornando-nos um país de serviços, e pouco mais. Ora, a força económica está precisamente na cadeia produtiva (ver a China, a fábrica – infelizmente para os ocidentais – do mundo). Neste ponto particular, concordo com a política do Trump. Se a marca é Americana, há que produzir nos EUA, com excepção da matéria prima caso não exista. Tudo o resto deverá tanto quanto possível ser produzido localmente. Este princípio deveria ser também aplicado a Portugal. Infelizmente, inclusivé na área dos texteis de vestuário, em algumas marcas bem estabelecidas (GIOVANI GALLI por ex.), a concepção/design é portuguesa, a produção é asiática. Não é à toa que a nossa economia fica constipada e a seguir com gripe e pneumonia ao primeiro abanico da cena internacional.
A produção é sempre deslocalizada para perto dos componentes por forma a baixar o preço do produto. O peso da mão de obra só tende a baixar com o aumento da automatização/robotização.
E o Trump fala, mas já foi várias vezes questionado sobre fábricas que tinha ou tem nos EUA com mão de obra barata/escrava de mexicanos, muitos deles ilegais.
….. a alternativa é a apple e os seus accionistas abdicarem parte das margens brutais e anormais dos seus produtos e consequentemente uma menor distribuição de dividendos !!!! ganhava a economia americana e os consumidores em geral …… teríamos uma apple mais “normal” como as outras empresas, o que obrigava-a novamente a apostar na inovação de forma a poder destacar-se da concorrência !!!
Margens menores para acionistas? Apostar na inovação em vez do lucro seguro?
Blasfémias! 😀
O fornecimento cria-se? Sim. Mas quantas fábricas de componentes automóveis fecharam na última década em Portugal?
Quais foram os motivos? A falta de taxas alfandegárias?
Da-me impressão que o Trump tem pouco conhecimento sobre as novas tecnologias, dai as suas ideias isolacionistas. Parece-me que empresas como a Google, Apple, Amazon, Facebook…são bem mais importantes para a hegemonia dos USA do que a industria do aço que ele tanto defende.
Concordo! Quanto mais ele pressionar as grandes tecnológicas, pior será para os EUA.
Ou então muda-se a Apple para uma Irlanda qualquer. A Apple tem um tamanho que lhe confere um poder que nem Trump pode ignorar. Com certeza que vão chegar a uma solução satisfatória para os dois.
Não digam asneiras e estudem um pouco de gestão, gestão da produção…etc
Ninguém muda produção nem produz de um dia para o outro, independentemente do € que tem.
E ler o que se escreve, não? Quem falou em mudar produção? Pensamos que sabemos muito de gestão e nem ler/interpretar sabemos, certo?
Então devo interpretar que a Apple sairia dos EUA? Ou pelo menos a sede?
Isso então não faz mesmo sentido e ninguém interpretaria dessa formar, é demasiado absurda.
É mais absurdo isso do que pagar impostos acrescidos de importação ou mobilizar a cadeia de produção? Lol! Com o Brexit, quantas empresas fizeram isso? “Absurdo”…
Depois, repito, lê o que se escreve: vão chegar a uma solução satisfatória para os dois”
“gestão da produção”… Lol!
Ou então , mais simples que tudo..muda-se de Presidente…….claro que só da cabeça dum atrasado mental é que poderia vir a ideia que bastava mudar a fábrica ….para além de todos os problemas , como preço de mão de obra mais caro , de fornecedores…..há um que se estão a esquecer . pode uma empresa como a Apple sobreviver a vender só para os USA ? Porque perderia de imediato o mercado Chinês , onde os produtos chegariam muito mais caros e provavelmente , quando lá chegassem já o resto do mundo tinha sido invadido por produtos semelhantes e melhores a preços mais baratos…é o que dá ter um atrasado como presidente.
Se esta estratégia fosse adotada a um nível global (taxar produtos de “fora” e beneficiar produtos nacionais) a China ficava com o seu póprio país como mercado. Cá em PT, por exemplo, tanto seria taxado um telelé da China como um dos EUA o que os colocaria, de um ponto de vista teórico, em pé de igualdade em termos de preço. Toda a diferença que viesse depois seria uma decisão de cada marca e no final o consumidor decidiria o que queria comprar.
E se calhar desta forma era, se calhar não resolvido mas pelo menos minorado, o problema da mão de obra barata quase escrava e sem condiçoes que flagela as condições de vida e sobrevivência de muitas pessoas e é, na minha modesta opinião, bem mais sério do que ter um produto um pouco mais caro ou ter menos margem de lucro…