Serviço de música da Apple terá streaming gratuito mas limitado
Tudo aponta para que na WWDC 2015 a Apple apresente ao mundo a sua novidade maior no mundo da música. O seu serviço de streaming, baseado no que receberam com a compra da Beats, pretende conquistar um espaço que é agora de outras empresa.
Muitos rumores têm estado a surgir sobre o que a Apple se prepara para apresentar e o mais recente dá conta de que este serviço terá uma componente gratuita, mas muito limitada, quando comparada com o que existe já no mercado.
A Apple quer ganhar o mercado com este serviço e substituir várias ofertas que tem já, congregando-as debaixo de uma única plataforma. Para isso deverá usar o serviço de streaming de música que a Beats construiu e que tinha já a funcionar quando foi comprada.
Enfrentará uma concorrência forte e que usa modelos de negócio que são bem diferentes dos que a Apple usa, e que têm dado provas de funcionarem bem.
Do que agora se soube a Apple pretende disponibilizar este serviço em moldes diferentes da concorrência, mas mantendo alguns dos seus conceitos.
O que mais irá interessar aos consumidores é o streaming gratuito, que a Apple irá ter mas muito limitado. Fala-se que apenas será possível aos utilizadores usarem este serviço de forma gratuita por um período bem definido, que durará entre 1 a 3 meses.
No fim desse período os utilizadores precisam de subscrever o serviço e começar a pagar mensalmente para a sua utilização.
Será também dada a possibilidade aos artistas de carregarem trechos das suas músicas, que vão poder ser ouvidas sem a subscrição do serviço.
Também o iTunes Radio vai ser alterado, com as suas playlists a passarem a ser geridas por pessoas e não por máquinas, dando-lhe assim uma nova qualidade, mais adaptada aos utilizadores.
A decisão do período de duração do streaming gratuito será feita pela Apple em resultado do que conseguir negociar com as editoras. A empresa entende que o modelo assente em publicidade não é rentável e vantajoso, e por isso não o está a equacionar. Segundo a Apple este modelo afasta os utilizadores dos serviços pagos e que rendem muito mais às editoras.
Esta deverá ser também a razão porque tem estado a tentar convencer as editoras a abandonarem os contrato que têm celebrados com empresas que oferecem este tipo de serviços de streaming. O seu principal alvo é, sem qualquer dúvida, o Spotify e o YouTube.
Será já dentro de um mês, dos dias 8 a 12 de Junho, que tudo será dado a conhecer. Espera-se que seja na WWDC 2015 que a Apple mostre ao mundo o seu serviço de streaming, em todas as suas vertentes.
Este artigo tem mais de um ano
Apple e o seu toque de Midas. Será que irá funcionar novamente?
Dinheiro meu esse serviço não vai ver, como utilizador também duvido.
Não tenho por hábito dar dinheiro a chulos, já bem basta ter de sustentar o governo e respectivos….
Pode haver aqui uma certa confusão:
“It’s looking more and more like Apple is going to use WWDC 2015 to reestablish its dominance over the music industry. 9to5Mac’s Mark Gurman has a big new report outlining Apple’s big music-related announcements for this year’s big developers conference that will include not just
– the relaunch of Beats Music to take on Spotify
– but a revamp of the oft-maligned iTunes Radio to take on Pandora.”
Há dois streamings de música, que não se devem confundir:
– A web radio, como o Pandora – escolhe-se algum tipo de música e vai tocando esse género, não há propriamente seleção individual de músicas. Há um alinhamento pré-definido de músicas.
– Serviços que permitem selecionar uma a uma músicas que se quer ouvir como o Spotify – com uma versão paga sem, publicidade, e outra suportada por publicidade
(Como nos dois é possível criar e personalizar play-lists, e usar radios/play-lists criadas por outros, às tantas pode parecer que os dois tipos de serviços são a mesma coisa, mas não são).
A Apple não está contra o streaming gratuito de música via “web radio” – e é aí que entra o iTunes Radio.
Quanto ao serviço de venda de músicas, é aí que entra o Beats, concorrente do Spotify, o caso muda de figura.
A Apple quer muita gente a comprar as músicas do seu serviço de streaming pago (livrando-se da publicidade) baixando o preço das assinaturas , por serem muitos a comprar – ao contrário do Spotify em que 25% compram o serviço de streaming e 75% ouvem publicidade.
Para isso a Apple quer certos acordos de exclusividade com as editoras.
“Portantes”, streaming de música gratuito não joga com Beats, mas sim com iTunes Radio. A Apple considera que as web radio não fazem concorrência ao streaming pago.
Bem sei que não tem nada a ver, mas achei curtido:
“El País”: “58 mitos que nos seguimos creyendo”
http://verne.elpais.com/verne/2015/05/08/articulo/1431097551_315644.html
Nem 1 cêntimo vêem de mim…. seja Apple ou outra qualquer….
Mas ouvir musica de borla, isso ja esta na boa
Ai ai… Esse sentimento de “entitlement” é tramado
Quanto mais concorrência melhor para nós!
Apesar de pagar o premium do Spotify acho muito bem que haja a modalidade grátis pois nem toda gente tem possibilidades de pagar uma mensalidade.
ou o proximo iphone vem com 2gb de ram e 2 cameras ao nivel do lg g4 ou samsung s6 (5mpx frontais e 16mpx traseiros) ou vejo a Apple a perder o toque de midas… claro que se vier com servico de musica melhor mas o que referi antes é um must!
Ou há muitos Pedros Peixinhos ou deves ter dupla personalidade tendo em conta os teus comentários
“empresa entende que o modelo assente em publicidade não é rentável e vantajoso” apesar de serem “modelos de negócio que têm dado provas de funcionarem bem.”
“rendem muito mais às editoras.”… Lol! É mesmo essa a preocupação da Apple…
E porque não um serviço gratuito/baseado em publicidade com menos qualidade e outro pago com mais qualidade? Se o serviço for realmente bom as pessoas pagam.
Porque a Apple detesta essa coisa asquerosa chamada publicidade…
Pois então que utilize o serviço pago, é a chamada liberdade de escolha, mas a Apple detesta essa coisa asquerosa chamada liberdade.
Liberdade?
Usa o Spotify ou o que quiseres, tens aí a tua liberdade
Fora da Apple, claro… e enquanto esta não acabar com ele com os seus esquemas sujos.
Parece que não percebeste o artigo! As pessoas continuarão a ter acesso a serviços de música da Apple sem pagar, como o Radio. Mesmo o serviço de streaming poderá ter um período gratuito e até acesso a alguns conteúdos sem assinatura.
Escolha não falta!
“apesar de serem “modelos de negócio que têm dado provas de funcionarem bem.””
Os modelos funcionam bem para o consumidor. Mas as empresas de streaming como a Spotify continuam a dar prejuízo, estando ainda à espera de chegar a uma escala de tamanho que permita cobrir as despesas. E discográficas e artistas reclamam de não receber o que merecem por a percentagem de assinantes ser pequena.
Lol!
Radio não é para todos nem sequer para a maioria, para quem quer escolher o que ouve, streaming durante uns meses? Grande escolha! O.o
Como não tenho participação na Spotify nem sou artista, para mim é óptimo, mas se os artistas não lucram, porque aceitam? Lucram certamente mais que com serviços obrigatoriamente pagos que levam à proliferação da pirataria, esta sim sem nenhum lucro para eles.
“Radio não é para todos nem sequer para a maioria,”
Radio é a alternativa que tu pedes:
“um serviço gratuito/baseado em publicidade com menos qualidade ”
Já se ouve muitos artistas a não aceitarem, a reclamarem da situação! Muitos esperavam que a percentagem de assinantes fosse maior, por isso é natural que haja quem queira rever as condições…
“Lucram certamente mais que com serviços obrigatoriamente pagos que levam à proliferação da pirataria”
Não lucram! As compras continuam a dar mais dinheiro e a publicidade dá menos dinheiro que as assinaturas!
Tal como uma bicicleta é uma alternativa ao automovel… só podes estar a brincar. Se fosse assim tão melhor, a Apple não precisava dos esquemas manhosos do costume…
Não dizes coisa com coisa! Primeiro pedes um serviço gratuito, mas com pior qualidade… dizem-te que existe e depois reclamas!???? é a grande coerência a que nos tens habituado!
“Se fosse assim tão melhor,”
Nesta lógica tem que ser melhor que a alternativa da própria Apple, para estimular o número de assinantes. Se será melhor que os outros concorrentes, só depois de ser lançado é que se saberá!
Nem com exemplos lá vais… queres um desenho??
Radio não é um serviço alternativo/de pior qualidade, é simplesmente algo diferente, é assim tão difícil de entender?!
A bicicleta não tem pior qualidade que o automóvel, são simplesmente diferentes. Pior qualidade seria um streaming com… adivinha… Pior qualidade (de som), menor bitrate! Pior qualidade seria ter tempo de loading, limite de músicas por dia, ter publicidade, etc, mas dentro do mesmo serviço, a isso se chama alternativa.
@ LP
meu caro, os serviços grátis/com publicidade tb não oferecem o mesmo que o serviço pago, têm limites ao que se pode e como ouvir!
Por isso a Apple usar o Radio como parte da variante grátis está na mesma linha de estruturação de negócio, sendo apenas mais restrito – continua a ser o mesmo serviço pois a Apple integrará tudo!
tudo o que é apple é sempre limitado.
São opiniões. Só não é limitado é a capacidade de ganharem dinheiro às paletes….