Apple vai cortar produção do iPhone e dos AirPods por causa da guerra na Europa
A guerra que tem palco na Ucrânia está a atingir o mundo inteiro e todos os setores estão a ser de uma forma ou de outra prejudicados. No mundo da tecnologia já temos noticiado aqui vário exemplos disso mesmo.
A Apple estará a planear um corte na produção de dois dos seus produtos mais rentáveis devido à incerteza económica provocada pela guerra.
A Apple acabou de lançar o seu iPhone SE 5G, sendo esta uma proposta bastante mais acessível que os modelos de topo, com desempenho semelhante. As perspetivas de vendas, tal como aconteceu em 2020, são elevadas e assim continuam, no entanto, a guerra que está a acontecer na Europa está a criar uma enorme incerteza económica.
A verdade é que o mundo ainda estava a recuperar da recessão provocada pela pandemia, e agora os problemas parecem escalar. A procura de dispositivos eletrónicos face a uma crise económica eminente poderão obrigar as empresas tecnológicas a fazer contas e a rever as suas expectativas.
A Apple estará a planear um corte na produção
Perante este cenário, segundo avança o Nikkei Asia, a Apple deverá estar a planear reduzir em 20% a produção do iPhone SE no terceiro trimestre, face àquilo que tinha inicialmente planeado.
O site apurou junto de vários fornecedores da empresa que a Apple estará a reduzir a produção de 3 milhões para 2 milhões de unidades para o período indicado, alegando uma perspetiva de fraca procura.
A produção dos AirPods aparentemente também será mais baixa do que o previsto inicialmente. A redução deverá rondar os 10 milhões de unidades para todo o ano de 2022.
De relembrar que a empresa vendeu cerca de 76,8 milhões de unidades de AirPods em 2021, segundo dados da Counterpoint Research, mas este ano o valor deverá sofrer uma quebra considerável.
Além do iPhone SE e dos AirPods
Adicionalmente, a produção da linha do iPhone 13 também deverá diminuir, sendo que este ajuste se deve à procura mais baixa que por norma já acontece nos meses que antecedem o lançamento da próxima geração de topos de gama.
Quando o mercado dos componentes eletrónicos começou a mostrar melhorias, o conflito armado na Europa veio também agravar o problema, o que acabará por se refletir um pouco por toda a indústria dos smartphones, mas também dos computadores, automóveis e até construção civil.
Este artigo tem mais de um ano
Em plena pandemia a marca bateu recordes de vendas.
A pandemia fechou as maiores economias do mundo.
Os PIB’s das maiores economias bateram mínimos.
As atuais projeções de crescimento/retoma apenas estão a ser revistas no máximo em menos 1%.
Logo, isto é treta.
Talvez seja este link o correto…..
https ://9to5mac.com/2022/03/28/iphone-se-demand-low/
Mas a Rússia é um dos mercados fortes da Apple. Claro que tudo isto vai ser complicado não só para a Apple como para todas as empresas que têm direta ou indiretamente, negócios com a Rússia.
Além da falta de materiais, a falta daquele mercado irá causar uma forte queda nas principais marcas tecnológicas do mundo.
Acredita mesmo que a Apple vai deixar de vender na Rússia os seus serviços e equipamentos?!
Basta ter as lojas fechadas. Logo por aí são milhões de dólares que não vende. Depois, sem o Apple Pay, são mais uns milhões, sem a App Store a funcionar no território, mais uns milhões. Sem as vendas que fazia na Ucrânia, mais uns milhões. Além dos serviços que não está a vender e tudo o que envolve o fabrico de componentes que estão a ser afetados pela falta desses componentes que são fornecidos pelos russos. Mas, claro, não é nada que a Apple não consiga, noutros mercados… vamos ver. Mas duvido que esta guerra deixe alguém de fora.
Para não falar da inflação galopante. Acham que Apple e outros, vão continuar a vender como antes? A ultima coisa que as pessoas “normais” hoje estão a pensar em comprar sera o ultimo grito em telemóveis.
“A ultima coisa que as pessoas “normais” hoje estão a pensar em comprar sera o ultimo grito em telemóveis.” Olhe,pelo que se vê por aí é precisamente o contrário.Garanto-lhe eu.
Esta guerra tambem vai ser bem explorada, tal como aconteceu com o covid. E o objectivo todos nos sabemos qual e.
Infelizmente não será só a Apple a tomar esta decisão.Muitas outras empresas lhe seguirão,podem ter a certeza.