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Apple vai bloquear atualizações de aplicações de terceiros se sair da UE durante 30 dias

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Toni da Adega says:

    Como será isso legalmente?
    Na maioria dos países é considerado cidadão residente todo aquele que resida no país mais de 180 dias ao ano. E os países permitem vários meses de visto de férias/trabalho. Mesmo saindo do país por 2 ou 3 meses não deixa de ser cidadão do seu país

  2. Aves says:

    Uma coisa são as apps instaladas de lojas alternativas não serem atualizadas (título) outra coisa é deixarem de funcionar ao fim de 30 dias (texto). O que diz a Apple exatamente:
    – Uma loja alternativa para iOS é uma app [app da loja alternativa para iOS] que permite instalar outras apps da respetiva loja
    – O país ou região do seu ID Apple deve ser definido para um dos países ou regiões da UE, e você deve estar fisicamente localizado na União Europeia.
    – Se você sair da UE, poderá continuar a abrir e usar apps que instalou anteriormente de lojas alternativas. As lojas alternativas podem continuar a atualiza essas apps até 30 dias depois que você sair da UE, e você pode continuar a usar a [app da loja alternativa para iOS] para gerir apps instaladas anteriormente. No entanto, você deve estar na UE para instalar a [app da loja alternativa para iOS] e novas apps de lojas alternativas.
    30 dias é pouco? Deviam ser 90 dias ou não haver limite? O aspeto principal é que tem que se ter Apple ID da UE e estar fisicamente na UE para a instalar a app de uma loja alternativa para iOS e as respetivas apps.

    • Aves says:

      Fui reler o que diz a Apple, acima, mas noutra perspetiva que é já conhecida – a versão de uma app disponível para instalação numa loja alternativa (ou em várias lojas alternativas, ou em lojas alternativas e na App Store) é uma e uma só, e igual à que a Apple “notarizou” e assinou digitalmente. E notando que o processo é a a dois tempos, ou seja duas apps: a “app da loja alternativa para iOS (app mãe)” e a app da loja, instalada através daquela.
      Acima a Apple diz que:
      – As lojas alternativas podem continuar a atualiza as apps [instaladas de lojas alternativas] até 30 dias depois que você sair da UE
      – e você pode continuar a usar a [app da loja alternativa para iOS] para gerir apps instaladas anteriormente.
      O “gerir” poderá também ser entendido como atualizar – ou seja, ao fim dos 30 dias a atualização de uma app poderá ser feita através da app “mãe” da loja? É que de facto os 30 dias é esquisito. Pois se a conceção é a de se usar sempre a última versão, notarizada, de uma app por ser mais segura, por que é que se ia limitar essas atualizações a 30 dias?

      • Castro says:

        o número de dias é arbitrário, mas o objectivo de haver um limite temporal parece bastante claro… evitar que haja pessoas a aproveitar as lojas da União Europeia quando não estão na União Europeia, já que a Apple não tem forma de saber se vives ou não na União Europeia quando usas outras lojas.

        • Aves says:

          A Apple em forma de saber se estás na UE quando instalas a app “mãe”, da loja alternativa e, através dela, instalas as apps da loja. E o teu ID Apple tem que ser da UE. Isto é que é importante para não haver pessoas a aproveitar-se das lojas da UE.
          Se a atualização de uma app instalada na UE, para quem saiu da UE, pode ser feita durante um mês, três, ou sem limite de tempo, parece-me secundário. Por isso chamei a atenção para o que diz a Apple: depois disso, pode-se “continuar a usar a [app da loja alternativa para iOS – a app “mãe”] para gerir apps instaladas anteriormente”, quando se estava na UE.
          Gerir é apagar a app? Para isso não é preciso a app “mãe” da loja, e coisas parecidas. Que o “gerir” preveja atualizar apps da loja, dada a arquitetura montada pela Apple, não me parece exagerado.

          • Castro says:

            mas leste sequer o que eu disse?
            quando fores a usar outra loja não há Apple ID associado às transações ou às descargas, por isso não, a Apple não teria modo de ver onde é que estão a ser usadas e por quem.
            Segundo ponto, o país onde criaste o teu Apple ID não tem nada a ver com o sítio onde compraste o iPhone, ou activastes o aparelho, ou onde fazes compras, ou onde vives. Tu podes continuar a usar o teu AppleID em qualquer país ou loja, podendo mudar de regiões se assim o entenderes.

          • Aves says:

            Leste sequer o que a Apple disse? Só não pus as aspas.
            Para se instalar apps de lojas alternativas: “O país ou região do seu ID Apple deve ser definido para um dos países ou regiões da UE, e você deve estar fisicamente localizado na União Europeia”.
            Atualizar a app é secundário.

          • Castro says:

            Aves, o que não pareces entender é que a definição que dás no Apple ID não significa que é a localização física real ou residência.
            E em segundo lugar o uso do Apple ID para descarregar uma loja resume-se a um evento único… a partir daí o que fazes numa loja nova deixa de estar associado a um Apple ID.

            “e você deve estar fisicamente localizado na União Europeia”
            o fisicamente localizado é avaliado pela informação de localização e não pelo o Apple ID – – percebeste agora a necessidade??

          • Aves says:

            O que digo a seguir foi o que disse antes, que resulta do “e”:
            – se o equipamento estiver fisicamente na UE, mas o Apple ID do seu registo for dos EUA – não pode instalar apps de lojas alternativas. Mas pode-se alterar o Apple ID para um da UE? Pode, mas isso tem algumas consequências relativamente às apps instaladas especialmente nas assinaturas de serviços por região
            – se o equipamento estiver registado com uma Apple ID da UE mas estiver fisicamente nos EUA – não pode instalar apps de lojas alternativas.
            Ou seja, só pode instalar apps de lojas alternativas se o Apple ID do registo do iPhone for da UE – e – estiver fisicamente na UE.
            Nem percebo qual é a dúvida que há para esclarecer.

          • Castro says:

            Aves, parece que não és capaz de conceber que se pode criar um AppleID só para descarregar a loja alternativa e sem estar ou viver na UE… O que realmente tem efeitos práticos no final é a determinação de permanência física da pessoa! Ou seja, é preciso haver um limite temporal para permanecer fora UE… doutra forma qualquer pessoa que visita um país europeu poderia facilmente ficar com acesso parr ao resto da vida a outras lojas sem viver na Europa. Será preciso fazer mais desenhos???

          • Aves says:

            Estás a fazer o desenho de pernas para o ar 😉
            O iOS 17.4 foi concebido para a Apple saber se o equipamento está fisicamente na UE no caso de se pretender instalar a app de uma loja alternativa (ou, através dela, das respetivas apps). Para o efeito, a localização não é no país/localidade/morada – é, genericamente, na UE – e sem que o equipamento seja identificado. Não vai ser possível fintá-lo, com VPN ou seja com o que for, para instalar apps alternativas – estando o equipamento fisicamente fora da UE.
            A Apple já comunicou que ia usar esse sistema de “localização física UE” para esse efeito. Pensei que sabias.

          • Anselmo Lira says:

            Castro, o que parece não estar claro para ti é que a gestão da geolocalização do dispositivo está a cargo do sistema operativo (iOS) e o seu “poder” de ativar ou desativar não está acima ao da Apple, que pode buscar sua geolocalização à revelia mesmo que tenhas desativado a geolocalização do dispositivo.

            O que o nosso amigo Aves está a dizer é que o uso de uma loja de terceiros depende de:

            1. Estar FISICAMENTE na União Europeia. Podes utilizar uma aplicação que falsifica a geolocalização? Sim. Mas não podes manter a geolocalização falsa o tempo inteiro (não sem jailbreak).

            2. Precisas ter sua Apple ID na União Europeia, o que implica:
            2.1. Ter um cartão de crédito local associado à sua conta (com endereço de faturamento local)
            2.2. Estar sujeito a serviços e assinaturas disponíveis somente na sua região.
            2.3. Se abster de aplicações, assinaturas e serviços do seu país/localidade de origem.

            Como brasileiro (e, sim, aqui faz-se todo tipo de “gambiarra” para utilizar serviços e aplicativos indisponíveis localmente) entendo que muitos tentarão utilizar estas lojas de terceiros se fazendo de toda sorte de artifício mas, hoje, é impossível manter a geolocalização de seu dispositivo fora do país de origem sem que esteja conectado a um computador e tendo a localização alterada por programa de terceiros que exige a instalação de perfil de desenvolvedor (a qual abre muitas brechas) no iPhone.

            Então: NÃO!! NÂO É ALGO TÃO SIMPLES ASSIM!!!

        • Toni da Adega says:

          Apple ID tem associado um país. A Apple sabe perfeitamente se a conta é de um residente de um país de UE.

          • Castro says:

            lol!
            Eu por acaso tenho dois Apple IDs, um deles dos Estados Unidos e não sou residente dos Estados Unidos, e não serei caso único.
            Segundo ponto, tu podes mudar o país associado a um Apple ID, e não precisas de estar fisicamente nesse país.
            Terceiro ponto, uma loja de terceiros não vai usar o Apple ID para a sua actividade.

  3. Mais um says:

    Acabar com a UE, devia ser o primeiro passo.

  4. Hugo says:

    Apple é uma ditadura. Mas os fanáticos adoram… Então fiquem a viverna correia das maçãs que só podes comer o que o estado(apple) te deixa… Sistema limitado fechado e antiquado… Como é possível ser tão valorizado… O povinho gosta mesmo de ser enganado..

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