Apple processada por eliminar conta de cliente levando-o a perder 25 mil dólares em compras
A Apple foi recentemente alvo de um processo por parte de um cliente. O homem processou a gigante de Cupertino depois de esta ter eliminado a sua conta, levando-o assim a perder 25 mil dólares em compras.
Volta e meia as empresas tecnológicas são alvo de processos por parte de clientes. E a história de hoje é mais uma situação caricata que envolve a Apple e um cliente descontente.
Apple elimina conta de cliente e este perde 25 mil dólares em compras
Mattew Prince é um cliente da Apple que alega ter perdido cerca de 25 mil dólares (~20 mil euros) em compras no iTunes e na App Store por causa da Apple.
Esta situação aconteceu porque a empresa de Cupertino eliminou a conta do Apple ID de Mattew. Como consequência, impossibilitou o cliente de ter acesso ao seu conteúdo e nem sequer lhe foi possível fazer o download dos ficheiros guardados na cloud.
O problema é que se trata de uma situação com dupla interpretação e que pode confundir o consumidor. Ou seja, uma vez que está escrito 'Comprar' nas apps, leva a entender que os utilizadores realmente compram aquele conteúdo. No entanto, a Apple considera que se trata apenas de um aluguer.
Quando o utilizador clica em 'comprar', ele está apenas a alugar o conteúdo.
Portanto, esta interpretação entre 'comprar' e 'alugar' levou o cliente a acusar a marca da maçã de publicidade enganosa.
Mas Mattew Prince não foi um caso isolado. Outro cliente, David Andino, também se queixa de um problema semelhante.
De acordo com o processo de Andino:
Assim como a Best Buy não pode entrar na casa de uma pessoa para reaver o filme DVD que essa pessoa comprou, [a Apple] não deve ser capaz de remover o conteúdo digital dos conteúdos comprados pelos seus clientes.
Para já o processo ainda não tem data para julgamento. No entanto, o juiz John Mendez já rejeitou a alegação da Apple e deu sinal verde para a ação prosseguir. Mas a Apple já adiantou que:
Nenhum consumidor razoável acreditaria que o conteúdo comprado através do iTunes estaria indefinidamente disponível na plataforma.
Vamos então estar atentos a novos desenvolvimentos desta história e aguardar pelo julgamento para sabermos, afinal, quem tem razão.
Este artigo tem mais de um ano
Então e qual foi a raźão de terem eliminado a conta?
Por acaso tenho a mesma dúvida, li todo o artigo à procura dessa razão. Sem esse pequeno grande pormenor, o titulo do artigo da a entender que a Apple eliminou a conta só porque sim.
Pronto lá está, sei se saber a causa do porquê torna-se estranho…..
Mas mais estranho é a afirmação de que não estão a comprar e sim a alugar……fiquei oiii ou uma pessoa compra ou aluga…..
à partida quer compres um produto digital onde quer que seja é nosso e ponto final…..
Não foi revelado, o arguido também parece não ter tido interesse em revelar qual foi o motivo mas mesmo que tenha sido por armazenar conteúdo considerado “ilegal” no iCloud não deixa de levantar questões de privacidade….
* Não o arguido desculpem 😀
O utilizador
Arguido??? e que tal primeiro aprender português primeiro?
Calma, o homem corrigiu-se 😉
Até a própria Apple se contradiz na sua resposta…
“Nenhum consumidor razoável acreditaria que o conteúdo comprado através do iTunes estaria indefinidamente disponível na plataforma.”
Mas afinal estamos a comprar ou estamos a alugar?!
É que essa palavra muda todo o sentido da coisa, e qualquer “consumidor razoável” se lá dissesse “alugar” sabia que poderia ser por um tempo indeterminado, ou não, e que “comprar” implica no meu entender de “consumidor razoável” ficar com o artigo que “comprei”!!
Tenho a ligeira sensação que a Apple vai perder este caso e ver-se obrigada a alterar a sua AppStore para passar a indicar “Alugar” em vez de “Comprar”…
A Apple já faz distincao entre compra e aluguer.
This Agreement governs your use of Apple’s services (“Services”), through which you can buy, get, license, rent or subscribe to content, Apps.
Pois, mas alugar não é comprar. Por isso um filme que compres por 10€ por exemplo, tem que ser praticado o valor de 3€ por exemplo. Isso são apenas balelas
Com as poucas informações que dispomos, a coisa parece complicada para a Apple, Não cabe na cabeça de ninguém que ao comprarmos na “loja” da Apple afinal estamos só a alugar mas a pagar o preço de compra
È igual em todas as plataformas.
Abc
Isso não faz com que seja correcto/incorrect ou legal/ilegal.
Abc
Não , isto significa que todas as plataformas vendem os filmes nas mesmas condições.
A apple , google , amazon não são detentoras definitivas dos direitos de emissão. Sao os estudios. Quando estes decidem retirar um filme de streaming não há nada que se possa fazer.
Se concordo ? Não , por isso nunca compro.
Mas em todo o caso o que aqui está em causa é que a Apple bloqueou/ apagou a conta dele e para o efetuar tem que ter efetuado algo contras os regulamentos em vigor. O processo nada diz sobre isso.
Abc
A Apple não deve saber a definição de comprar e alugar. Só falta perguntar se a pessoa comprar Iphone ou outro produto também é alugado. A Apple realmente faz pouco dos clientes e ainda brinca com o dinheiro dos mesmos. Comprem mais Apple pode ser que algum dia digam olha o seu produto é alugado e nao comprado.
Eu comprei um iPhone na Apple Store, espero que não o venham cá buscar quando sair um novo…
Caso fosse alugado a Apple teria de indicar o tempo que temos para utilizar a aplicação/filme/…
Se o tempo é limitado os utilizadores têm o direito de saber durante quanto tempo é que podem usufruir do serviço/conteúdo.
No mínimo a Apple está a fazer publicidade enganosa, pois quando clicamos num botão que diz comprar, obviamente que pensamos que estamos a comprar.
A Apple sempre enganou os clientes!! Isto só é novidade porque o cliente a processou!!
A internet veio mudar muitos conceitos, e um deles é o de comprar.
O “comprar” em modo digital e obrigar a utilização apenas na plataforma digital (não permitindo download para uso offline noutro equipamento ou aplicação) está “implícito” que nunca é totalmente do utilizador, isto porque simplesmente os utilizadores estão à mercê dos caprichos das empresas/investidores que se acharem que a coisa não é rentável podem fechar simplesmente o serviço e lá vai tudo à viola, o mesmo pode acontecer simplesmente devido a direitos, que podem ser obrigados a remover o conteúdo “comprado” porque os acordos de licenciamento com a empresa terem expirado.
Qualquer fornecedor de conteúdos áudio/visuais digital deveria ser OBRIGADO no ato de compra a permitir o download para fora da plataforma ou a fornecer o mesmo conteúdo em formado físico (mesmo que se pagasse um extra pelo suporte físico e portes de envio).
Com o aumento da quantidade de serviços digitais disponíveis cada vez mais isto vai acontecer, e com isso desaparecer o formato físico (e a obrigação de se poder ver apenas o conteúdo na plataforma especifica) logo os compradores deixam de ter o “produto”, até ao ponto de desaparecer totalmente o “comprar” para a passar a existir o alugar (a preços de compra).
Essa a razão que não uso/compro serviços digitais (com a exceção daqueles que me permitem o download), apenas formatos físicos que apesar de cada vez mais escassos ainda se vão arranjando (infelizmente cada vez menos).
Concordo plenamente consigo.
Rapaz… comprar é adquirir, e não existe qualquer alteração do significado só na tua cabeça, outra coisa é enganar o consumidor.
Se nem o que tu compras é teu.. nem vale a pena dar-lhes dinheiro. Pirataria com eles.
Portanto… O cliente tem razão e a Apple acaba de anunciar ao Mundo que na prática ninguém lhes compra nada mas sim “alugam”.
Neste tipo de serviços todas as empresas praticam a mesma política. A Apple, a Google, a Microsoft, etc… estás a gravitar num campo onde, concordes ou não, estás a alugar uma plataforma. Compras o uso num serviço cloud de uma empresa, ele não é teu e tudo que está lá dentro está apenas a usar algo alugado, atém pode ser um conteúdo alugado dentro de uma plataforma alugada. Nada é teu, apenas o usufruto enquanto pagares e cumprires as regras. Se usares estes serviços com conteúdos proibidos, podes ficar logo sem o que lá tens dentro sem apelo nem agravo. Qual é a dúvida?
Ah ok, então mais vale comprar o conteúdo diretamente ao artista, assim ele fica com 100% de lucro e tu com 100% de propriedade da cópia.
Estás a falar de quê? 😀 Percebeste o que está em causa? Ora vai ler de novo.
scp em parte têm razão
Apple é somente intermediário. Apple não têm os direito de autor das apps, musicas, filmes,etc. Se consumidor comprou ou alugou têm ter acesso nelas. Agora conta do Apple ID é propriedade da Apple.
São vários direitos em causa, isso é que se vai discutir em tribunal.
Agora Apple devia permitir fazer fazer o download dos ficheiros guardados na cloud. Apple sendo Apple trata os clientes somente uma pessoa que aluga os seus serviços e produtos, nada é da sua propriedade.
Não concordo completamente Vítor M. Há uns anos a Microsoft vendia musica em formato WMA com protecção de direito de reprodução alocado ao PC do comprador. Com o tempo, as pessoas foram mudando os computadores e a Microsoft acabou com esse tipo de formato de WMA protegido, ou seja, muita gente ficou com musicas que não conseguia reproduzir noutros pcs, porque estavam protegidos. A microsoft lançou uma ferramenta para tirar as protecções desses WMA, para as pessoas poderem reproduzir livremente as musicas. Ou seja, se Apple não quer distribuir mais as apps em questão, libere-as para quem as adquiriu.
Vamos ver no que vai dar, mas seguramente que para a Apple remover a conta, não foi por ele ri à missa duas vezes.
A dúvida é bem simples, quando um filme custa 10 euros, dentro e fora da plataforma,
mas no caso da apple se não tiveres acesso à plataforma deles ficas sem o filme, não é correto, pois assim o video não é teu e logo não devia ser o mesmo preço.
Se compras um DVD e alguém vai a tua casa buscar é roubo e assim é o que?
Estão misturando duas coisas .
– Uma é o que aconteceu à conta. Diz-se que a conta foi eliminada pela Apple, mas não se diz como nem porquê, passo à frente.
– A outra é a “compra” de conteúdos digitais (leia-se filmes, mas podem ser jogos ou outros conteúdos). Muitas vezes um filme só está disponível enquanto durarem os direitos, em termos de tempo de exibição, adquiridos pela plataforma online ao detentor dos direitos do filme. A plataforma não comprou o filme, não o pode vender (quando é produção própria, ou a plataforma compra, de facto, o filme é diferente). É assim para a Netflix, a HBO, a Apple e outros.
Mas qual é a novidade? Nunca foram à Netflix à procura de um filme para rever e já não está disponível? E o pior é que os filmes disponíveis variam, e muito, de país para país. É aí que entra uma boa VPN para ver a Netfix dos EUA.
A Netflix não vende ou aluga filmes. Netflix funciona por subscrição. O mesmo se passa com o spotify.
No caso do iTunes é possível comprar uma música específica. E o que se paga por essa música dá direito a ouvir só e somente essa música
Nos filmes/vídeos a Apple tem subscrição (não inclui todos os conteúdos), compra e aluguer.
A questão do aluguer não se põe, porque é para usar no período de um mês, durante dois dias.
Na compra pode-se fazer o download. Suponho que o que o pessoal está a reclamar é que compra, não faz o download, e depois já não encontra o filme. É o mesmo que acontece nas subscrições da Netflix.
Comprar é fisico, no streeming seja musica ou filmes sao alugados para ser vistos ou ouvidos, eu se comprar um cd ou dvd os levos comigo paguei os direitos, aí pode haver alguma coisa mal contada, mas nao sei de quem, talvez das duas partes, ou somente de uma e querendo ir buscar dinheiro que nunca teve, eu tenho conta na Apple e esta semana recebi um mail que me dizia para eu atualizar o meu numero de telefone, e caso nao o fizesse até uma certa data eu deixaria de ter acesso a minha conta, e que me dizia que caso fosse preciso eu receber sms com codigos via sms que poderiam ser pagos por mim,isto devido a segurança como ja existe como os bancos, sera que esse Sr. nao teria sido avisado como eu o fui, pois nao sei, ele o sabera, em quantos lugares ja recebemos codigos de autenticaçao no telefone para depois digitarmos, como na caixa, sms token.