Apple começa produção do SoC A15 em maio para o iPhone 13 e litografia 4 nm virá em 2022
A Apple mantém uma relação próxima com a TMSC, empresa de Taiwan que fabrica semicondutores para a tecnológica de Cupertino. Segundo informações, a empresa irá começar a fabricar o chip Apple A15 em maio. O cronograma de produção alinha-se para o lançamento do iPhone 13 no outono. O chip A15 usará o mesmo tamanho de fabrico de 5 nanómetros que o A14. Contudo, as empresas já preparam o salto de desempenho do próximo ano.
Segundo os relatórios sobre o assunto, a Apple não irá alterar a litografia do SoC, mas irá aprimorar o desempenho, conseguindo agora mais do método de fabrico de 5 nm.
iPhone 13 trará SoC com fabrico de 5 nm, mas com mais performance
A Apple inovou no mercado dos smartphones ao trazer para estes dispositivos o método de fabrico de 5 nm. Provavelmente esta inovação passou ao largo de muitas pessoas, mas foi um passo gigantesco no mundo da computação.
Na verdade, foi através deste salto, ao atingir a litografia dos 5 nanómetros, que permitiu à Apple alcançar o chip M1 que já equipa os Macs tornando-os poderosos e muito eficientes em termos de consumo energia. Bom, estes processadores são de tal forma fiáveis que a empresa de Cupertino substituiu a tecnologia icónica da Intel.
A Intel não tem conseguido acompanhar a Apple, aliás, os seus CPUs mais recentes usam fabrico de 10 nanómetros.
4 nm em 2022 e sempre a acelerar
A Apple está empenhada em manter a liderança. Segundo a Digitimes, a empresa já encomendou o fornecimento de 4 nanómetros da TSMC, que começará a produção no final de 2021. Especula-se que esta litografia seja usada pela primeira vez numa nova geração de chips Mac. Se a produção estiver a aumentar no final de 2021, provavelmente iremos ver os primeiros produtos da Apple com chips de 4 nm a chegarem às prateleiras na primavera de 2022.
Como o A15 permanecerá em 5 nanómetros, isso significa que quaisquer melhorias de desempenho / eficiência serão encontradas principalmente através de mudanças na própria arquitetura. Isto é, será a Apple a melhorar os componentes depois de os ter mais equipendentes e revelarem os pontos fortes e menos fortes.
O facto deste processador ficar ao serviço dois anos, equipar também o iPhone 13, segue, na verdade, a tendência estabelecida. A Apple e a TSMC lideraram a indústria com o primeiro chip de 7 nanómetros de consumo em massa com o A12, e depois ficaram com 7 nanómetros também no A13. Da mesma forma, 10 nanómetros foram usados primeiro no A10X e novamente no A11.
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Se começa a ser fabricado a 4nm (isto a acreditar na Digitimes, que muitas vezes falha) para Macs então seria altamente provável ver ainda em 2021 produtos da Apple com 4nm.
Nos Mac a Apple requer muito menos volume de produção, não necessita de meses para acumular stock para um lançamento como nos iPhones. Em 1-2 semanas teriam a produção necessária.
Mas nos Macs eles têm margem para aumentar a performance em litografia 5nm porque têm sempre mais poder de refrigeração num computador do que num iPhone.
O que é afirmado é que a Apple vai usar 4nm no fabrico de processadores para Mac, não para iPhone. Aliás seria impossível usar para o novo iPhone já que a sua produção começa por volta de Junho, o que não é compatível com a data dada para os 4nm (4º trimestre).
Para o processador do iPhone dizem que, supostamente, irão usar fabrico a 5nm com algumas melhorias no processo.
Começar a usar os 4nm para os processadores dos Mac faz sentido já que ajuda a poder ter processadores com mais núcleos sem aumentar muito o seu tamanho (e custos), e sem aumentar muito o consumo que também é importante nos Mac para manter performance sustentada sem ter que recorrer a sistemas caros e volumosos de refrigeração.
A Apple tem supostamente planeados processadores de 16 e 32 núcleos, e provavelmente quererá que sejam melhores que a concorrência (pelo menos nalguma coisa), e todas as vantagens que possa arranjar neste momento crucial ajudam.
Pois, mas os rumores apontam para Macs com os 16 e 32 nucleos já para este ano.
Na verdade ainda não há nenhum rumor que indique a data de lançamento de Macs com processadores de 16 e 32 núcleos, apenas se sabe que a transição será concluída no próximo ano.
Mesmo que até sejam lançados este ano, isso não diz nada contra a possibilidade de usar 4nm, já que esta informação sobre os 4nm é que a produção em larga escala se inicia no 4º trimestre. Isso é mais do que suficiente para ter Macs ainda no 4º trimestre – as vendas de desktops Mac Pro são significativamente abaixo de 1 milhão de unidades por trimestre, ou seja não requer grandes níveis de produção de processadores, sendo muito abaixo da produção para o iPhone e do M1 que a Apple já usa.
A haver alguma dúvida sobre os 4nm vem antes de supostamente o 3nm também já estar quase a iniciar a produção na TSMC, e a Apple ter essa produção também contratada. Os 3nm fariam mais sentido, mas na altura se ficará a saber!
Ei Vítor M. existem erros no texto talvez deve-se ler o texto e corrigir os erros.
A titulo de exemplo “equipendentes” não existe no dicionário de Língua Brasileira, antigo dicionário de Língua Portuguesa!!
Onde? Não vi nenhum, mas poderá ter passado. Podes indicar?
Ops!! Erro meu percebi mal o sentido da frase 🙁
Já agora podiam por mais noticias sobre o Linux!!
Tens razão sim senhor. Temos de dar mais espaço ao Linux.