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Apple cancela conta de programador da Epic e mata o sonho da loja de apps na Europa

                                    
                                

Autor: Pedro Simões


  1. Lol says:

    Eu não sabia que criticar a Apple numa rede social dá direito a ser expulso da AppStore… E as regras que a Epic não seguiu foram logo aqueles considerados ilegais pela CE…

    Apple começou a ficar muito infantil e tudo isso com a desculpa de “proteger a segurança do utilizador”…

    Mas pronto… a saga continua

    • nuno a says:

      lê : “A violação flagrante da Epic das suas obrigações contratuais com a Apple levou os tribunais a determinar que a Apple tem o direito de rescindir “qualquer ou todas as subsidiárias, afiliadas e/ou outras entidades de propriedade integral da Epic Games” a qualquer momento e a critério exclusivo da Apple. À luz do passado e do comportamento contínuo da Epic, a Apple optou por exercer esse direito.”

      • Lol says:

        E daí? Demorou 5 anos a comissão europeia investigar as práticas da Apple para concluir que está gere um monopólio anti concorrente enquanto nos EUA uns única juíza deu em somente 5 meses razão total à Apple e a liberdade total sobre o poder de acção contra a concorrência…

        Não penses que essa juíza tem poder sobre a CE..

        • Aves says:

          Não é verdade. Houve um julgamento e vários recursos, num processo que dura desde 2021. O último recurso da Epic foi para o Supremo Tribunal dos EUA, que não aceitou o recurso.
          A Apple ganhou em 9 dos 10 itens que a Epic tinha reclamado em Tribunal. Na UE não houve, ainda qualquer julgamento. Os órgãos político-administrativos da UE, relativamente às apps de música (Spotify) é que aplicaram uma multa à Apple, no que vai recorrer.

  2. Rodrigo says:

    Engraçado como as empresas Americanas passam a vida a falar das regras da UE para tirar proveito das mesmas, mas optam sempre por facturar ou ter sedes em paraísos fiscais…

    As leis da União Europeia só servem para alimentar aqueles tachos todos em Bruxelas desde a assistentes até motoristas…

    • Outra vez arroz says:

      Lol, depois do antiamericanismo primário, agora temos o paleio roti dos burocratas e seus tachos, a dar mais voz a quem de honesto mt pouco tem

  3. Aves says:

    A Apple encerrou a conta de developer da Epic “para dispositivos iOS na Europa”, que tinha aprovado há umas semanas.

  4. luis says:

    Ou seja Apple a ser Apple é correm todos atrás. Por isso só uso android e Windows. O iOS nem acesso tem as fotos ou músicas no file explorer, e de bradar aos céus

    • Maria+Albertina says:

      FE file explorer e tens acesso no iOS às fotos; no PC podes exportar grátis com o 3uTOOLS (muito bom).

      O grave erro é não poderes mover fotos do recentes para alguns ou pastas…

      Eu Apple só mantenho porque gosto do iPhone e das apps para iOS e macOS, de resto Apple nem vê la e não posso com o macOS em si…

      • JOaquin Lopes says:

        o macbook air é um portatil magnifico , mas o ios é tao limitado. Tentei ligar o iphone da empresa por hdmi a um monitor e nem ocupa o monitor todo, so faz mirroring. O samsung permite usar o monitor como segundo ecra, tudo perfeito. Faz me imensa confusao como tanta gente usa um IOS tao limitado, n poder sequer mover fotos para albuns, uma confusao!

  5. luis says:

    O iPhone nem com hdmi consegue preencher todo o ecrã de um monitor externo ou tv, se usarem um filme mkv ele não deixa passar a imagem por AirPlay. Opa que desilusão, vou já devolver o meu 15 pro

  6. Cláudio says:

    Sai mais uma multa na Europa. Os tribunais americanos até podem (erradamente) concordar com a Apple, mas no espaço europeu as regras são outras. Fechar a conta de uma empresa pelos motivos apresentados não me parece que tenha qualquer validade legal no espaço europeu e, pelo contrário, fundamenta em absoluto as alterações regulamentares que estão a ser impostas à Apple e a outras grandes empresas.

    E se pensam que a Apple sairá da Europa, é mesmo muito pouco provável dada a dimensão do mercado e também porque não se pode dar ao luxo de sair de todos os mercados com normas deste tipo (em breve é provável que regulamentação semelhante seja aprovada noutros mercados, como por exemplo, na china).

    É provável também que a Apple esteja a fazer um grande trabalho nos bastidores (junto do governo americano e possívelmente, junto do membros do partido mais à direita), mas não me parece que seja provável que consiga alterar esta regulamentação que já está num estado muito avançado para ser revertida (a menos que seja posto em causa o apoio militar dos EUA à Europa – mas que teria outras consequências geoestratégicas que podem não ser do interesse dos EUA).

  7. B@rão Vermelho says:

    Desculpem a comparação parva e exagerada, abrir a porta a outras lojas de aplicações é a mesma coisa que a interrupção da gravidez, deixaram de nascer crianças?
    Só vai utilizar quem quer as lojas secundárias, qual é o medo da Apple?
    O equipamento é de quem compra e faz o que quiser com ele, depois não pode é pedir explicações a Apple se alguma coisa correr mal

    • Aves says:

      Um smartphone não é uma consola de jogos individual. Um iPhone é do utilizador … mas o sistema é de todos os utilizadores, tem que ser seguro para todos os utilizadores, quer saibam utilizá-lo em segurança, quer não saibam.
      Por isso a Apple criou um conjunto muito apertado de regras para as lojas de app alternativas na UE e respetivas apps. Não vejo como é que a UE não seja forçada a aceitá-las sem cair no: “Ai bate o pé, bate o pé … sideloading no iOS igual ao Android é que é!”

      • Cláudio says:

        Lamento, mas a questão da segurança é apenas uma desculpa… Imagina que agora a Apple dizia que ninguém pode instalar aplicações no OSX sem pagar uma comissão à Apple. Se esta questão no OSX não é (geralmente) um problema, num ambiente bastante mais limitado como o de um smartphone o argumento não faz sentido. Além disso, mesmo alguém comprometesse a sua segurança por instalar software de outras fontes, isso é responsabilidade do utilizador. Aliás, mesmo neste ecossistema “super seguro” do iOS, se instalares uma aplicação maliciosa que tenha passado o crivo da Apple (e acontece), garanto-te que nos termos de utilização do iPhone e da APP Store, que a Apple não assume qualquer responsabilidade.

        Resumindo isto trata-se apenas de uma questão financeira porque a Apple não quer perder uma percentagem considerável do dinheiro que faz com o que chama de serviços.

        • Aves says:

          A Apple lamenta o número de apps com malware para Mac disponíveis na App Store.
          Mas sejamos claros, precisos e incisos – para desktop, seja Windows ou macOS, o número de apps instaladas é muito mais reduzido que no iOS ou no Android. Se excluirmos jogos, as apps para desktop são instaladas de longe em longe, para fins precisos e depois de uma análise atenta das reviews. Para smartphone são umas atrás das outras, muitos instalam-nas de forma compulsiva, sem olhar para as reviews (que podem estar aldrabadas). Acresce que muitas apps ganham alguma fama e são vendidas e o novo proprietário pode introduzir malware que não existia inicialmente.
          Por isso, além da revisão das apps na App Store, a Apple vai analisar as apps disponibilizadas exclusivamente em lojas alternativas e vai assiná-las digitalmente. Vai garantir que só as lojas que aprova podem disponibilizar apps para sideloading e que a app não foi alterada depois de ter sido assinada.
          A Google devia fazer o mesmo com as apps para Android instaladas fora da Google Play.
          “Ai bate o pé, bate o pé … sideloading no iOS igual ao Android é que é!”. Não é 😉

          • Cláudio E. says:

            Para sermos claros, precisos e incisos, se somares todas as aplicações que podes instalar em Windows, Linux, Android, OSX (tudo sistemas que te permitem instalar aplicações sem restrições) é quase certo que o número será muito maior do que o iOS. Além disso as regras e cuidados aplicáveis à instalação de qualquer aplicação, em qualquer sistema operativo, devem ser semelhantes, mesmo no iOS. Não é pelo facto de uma aplicação não ter código malicioso identificado que não tem comportamentos maliciosos.

            Sejamos também claros: o objetivo da Apple analisar e controlar as apps fora da App Store serve apenas para garantir que essas aplicações não utilizam sistema de pagamento concorrentes e que Apple recebe a sua comissão de ≃30% (e mais uns trocos).

            A postura da Google parece-me a mais sensata, pois permite ao utilizador decidir como quer utilizar o equipamento que adquiriu, fazendo uma análise ativa às aplicações e informando se for detetada alguma aplicação com comportamentos maliciosos. Além disso permite-me utilizar repositórios de aplicações alternativas como o F-Droid, onde existem imensas aplicações opensource que são muitas vezes dificéis de encontrar na Play Store no meio de tantas aplicações promovidas pelos algoritmos (para apresentação de publicidade e/ou venda de aplicações).

      • Toni da Adega says:

        O iOS é de todos os utilizadores da mesma forma que é o macOS, Windows, Android ou qualquer outro sistema. O unico sistema que se pode considerar do utilzador é o Linux (e suas variantes)
        Mas não o sistema não é dos utilizadores, o sistema é da Apple 100%, nem o iPhone é 100% do utilizador

    • FM says:

      O Aves a ser o Aves, eu que tenho razão os outros estão todos errados.

  8. Carlos says:

    Apple: a prisão dourada.

    Não entendo como é que alguém é capaz de votar nestas políticas comprando equipamentos da Apple

    • papagaio says:

      ostentação fraca..

    • João says:

      Sim Carlos. Não entendes.
      Mas todos já entendemos porque estás em todas as notícias a bater na Apple.
      Vou-te explicar uma coisa simples:
      A maioria das pessoas utiliza telemóvel para chamadas, SMS, internet e pouco mais…estão-se completamente a marimbar para questões técnicas que só parecem afetar hatters da maçã.
      Por isso, chama prisão, gaiola, ou até Coreia do Norte, tudo vai continuar na mesma e terás de explicar sempre que o teu não é um iPhone, mas tem muita ram, e aquela conversa toda mais técnica (Normalmente quando dizes que não é iPhone, já ninguém está interessado no resto, mas pronto)
      Entendes agora??

      • Mike says:

        “A maioria das pessoas utiliza telemóvel para chamadas, SMS, internet e pouco mais”
        E para isso compram um iPhone de mais de 1.000 euros?!?!? Dinheiro muito mal aplicado…

        • Vítor M. says:

          Atualmente nem é isso. Atualmente as pessoas usam o smartphone mais para internet, redes sociais, aplicações de conversa, jogos, fotografias, chamadas e email.

        • João says:

          Mal aplicado, sim.
          Embora dependendo também dos bolsos de cada um.
          Mas isso de pagar muito pelo iPhone é como em tudo na vida. Para andar de carro não preciso gastar 70 mil euros numa marca alemã, podia comprar um de 20 mil e andava na mesma de carro…chamem-lhe ostentação, vaidade, ou o que quiserem, mas certas marcas são assim, têm muito status, valem pela própria marca.

  9. Filipe Cordeiro says:

    Embora goste dos produtos Apple, tenho Ipad, já tive Macbook e Iphone. Estou a ponderar novamente mudar para Iphone, apenas por ter as mensagens de emergência via satélite, coisa que infelizmente a Samsung não disponibilizou nos seu recentes topos de gama.
    Ou seja não me considero nem pró, nem anti Apple, mas nesse caso espero que a União Europeia coloque umas multas valentes como nunca foram aplicadas. Eles após serem obrigados lá abriram o IOS à possibilidade de outras lojas de aplicações, mas logo de seguida vão banir a conta do principal interessado em colocar uma alternativa à loja de aplicações da Apple, com justificações simplesmente absurdas.

  10. Pedro says:

    A Apple sabe bem o que a m***a da EPIC é. Primeiro era tudo bonito com o UE. Depois como queria entrar em grande decidiu dar uma facada num dos seus maiores contribuintes… copiou literalmente o que estava na moda e decidiu distribuição gratuita do conhecido Fortnite que rapidamente virou epidemia. Obvio. É uma tatica velha dos chineses, criar monopolios no prejuizo e depois estabelecem as regras.

    A Epic ja se demonstrou não ser de confiança mais que uma vez. A Apple faz muito bem em não se expor assim a uma empresa traiçoeira. Nada impede a Epic de comercializar o seu conteúdo através da AppStore. O que eles não querem é pagar taxas.

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