Autoexclusão de jogos online: sabe o que é? Em 2023, foram feitos 215 mil pedidos
O vício associado aos jogos online, onde se inclui jogos de fortuna ou azar e apostas desportivas, é um problema real, apesar de nem sempre ser considerado a par de outros. À medida que o número de adeptos desse tipo de jogo aumenta, tem aumentado, também, o número de pedidos de autoexclusão. Sabe do que se trata?
Os jogos online podem representar um vício muito sério, iludindo os utilizadores relativamente a ganhos improváveis. Apesar da perigosidade que lhe está associada, o interesse por este tipo de jogos tem aumentado.
De acordo com dados partilhados pela imprensa, "é entre os 18 e os 24 anos que se verifica uma maior percentagem de novos registos em plataformas de jogo online. São 33% dos novos registos contabilizados até ao final do ano passado". Por faixas etárias, quase 80% dos jogadores têm menos de 44 anos, e mais de um terço têm entre 25 e 34 anos.
Já ouviu falar de autoexclusão de jogos online?
Se um jogador reconhecer o vício em que está mergulhado, a lei portuguesa prevê um pedido de autoexclusão dos jogos online. Isto nada mais é do que um mecanismo de prevenção e controlo ao jogo excessivo.
Por via da autoexclsuão, qualquer jogador pode pedir a um casino ou casa de apostas online para que o impeçam de jogar, durante um determinado período temporal. A lei portuguesa indica que, mais do que oferecer os mecanismos de autoexclusão de jogos online, as próprias entidades que os exploram devem assegurar a consciencialização dos jogadores, bem como a promoção de ações de sensibilização.
Embora possa fazer o pedido de autoexclusão às próprias plataformas, o indivíduo pode, também, contactar o SRIJ - Serviço de Regulação Inspeção de Jogos, que em Portugal é responsável por toda a regulação relativa ao jogo. De ressalvar que o pedido para uma determinada plataforma, por meio do SRIJ, impede que sejam criadas contas noutras entidades.
O tempo mínimo para a autoexclsuão é de três meses, mas o período pode ser alargado, para seis meses, um ano, ou mais. Além disso, o indivíduo pode definir um período temporal específico ou solicitar que seja indeterminado.
Caso pretenda, pode fazer o seu pedido de autoexclsuão aqui.
Mais de 200 mil pessoas pediram autoexclsuão de jogos online, em 2023
Segundo o jornal Público, 215 mil pessoas pediram para serem excluídas das plataformas de jogos online. Dessas, perto de 192 mil foram por tempo indeterminado. Trata-se de um aumento do número de autoexclusões referente a 2022 e ao terceiro trimestre de 2023.
Em Portugal, nos últimos três meses de 2023, havia mais de quatro milhões de portugueses registados em plataformas de jogos online, sendo que mais de um milhão tinha apostado em pelo menos um jogo.
No final do ano passado, as receitas que resultaram dos jogos online rondavam os 81 milhões de euros, e os lucros das entidades exploradoras ascenderam os 227 milhões.
Quem não tem dinheiro, não tem vícios.
Não necessariamente lol
Sim. Os toxicodependentes sem abrigo que o digam.
Esses têm muito dinheiro, um arrumador de carros em Lisboa tira uns 2000€ limpos por mês
Claro, esses magnatas LOOL
Conheço uns poucos de desgraçados que perderam casa família etc …
É um vicio como outro qualquer há é vícios que são considerados doença e este não.
Estás enganado. O vício em jogos é considerado uma doença.
Não, ora essa. Este dá saúde.
Nunca percebi o fascínio que o jogo exerce sobre tantas pessoas.
Com o dinheiro que gastam na roleta mais valia comprarem uma e jogarem em casa 24 horas dia se quisessem, dado que o prejuízo seria inexistente.
Ai espera, só dá gozo se perderem o guito.
Ok, está certo então…
Numa fase inicial as pessoas querem duplicar o q ganharam. No fim querem recuperar o q perderam e vendem a própria mãe se for preciso.
É parecido com a febre do ouro, ganham algum e ficam viciados na adrenalina.
Prefiro jogos onde o controlo do outcome possa depender de mim como poker
Marketing com fartura em tudo o que mexe para o pessoal apostar no que quer que seja.