Alemanha mata dois coelhos de uma cajadada: tapar minas abandonadas com painéis solares
A Alemanha possui minas abandonadas e, por isso, decidiu resolver esse problema, cobrindo-as de painéis solares.
Temos conhecido algumas formas (umas mais inusitadas do que outras) de "enfiar" painéis solares em estradas, paredes, telhados improvisados, varandas, entre outros. A ideia é clara: recolher energia para a transformar em eletricidade, a partir de uma fonte renovável e, por isso, mais sustentável.
Ora, perante terrenos que eram, outrora, utilizados para a exploração mineira, a Alemanha decidiu "matar dois coelhos de uma cajadada só": instalar painéis solares fotovoltaicos, que ajudarão o país a concretizar a transição para um modelo energético mais sustentável e amigo do ambiente.
Alemanha cobre minas com painéis solares
A Trina Solar e a GP Joule concluíram um sistema fotovoltaico de 170 MW, em Klettwitz, em Brandemburgo, no ano passado. Depois de uma primeira secção de 90 MW, acrescentaram uma segunda de 163.000 módulos bifaciais, com uma potência total de 80 MW. Na primeira fase, já tinham sido utilizados cerca de 183.000.
A instalação faz também parte do parque Lusatia, que, com uma potência total de 300 MW, será um dos maiores sistemas fotovoltaicos em espaço aberto da Alemanha.
As duas empresas esperam que o sistema produza 173.000 MW/h por ano e poupe 57.000 toneladas de CO2.
Projetos eficientes como este, em Klettwitz, são inovadores para a transição energética e a proteção do clima.
Defendeu Meik Gessner, diretor-geral da GP Joule, destacando a importância da central Lusatia, de 300 MW, por ser uma das maiores centrais fotovoltaicas independentes da Alemanha e "um elemento essencial da mudança estrutural" na região.
Parte da energia solar do Lusatia Energy Park será utilizada para produzir hidrogénio. Afinal, no início do próximo ano, os responsáveis planeiam começar a desenvolver uma estação de abastecimento para abastecer carros, camiões e autocarros.
Estes inúteis do Bündnis90 não são só completamente incompetentes e corruptos, como andam a tentar tapar o Sol com uma peneira. A Alemanha gera menos de 0,3% de energia solar, e eólica é o desastre a que se assiste…
ok, talvez tenhas razão mas não deixa de ser uma boa solução para fazer “desaparecer” os “buracos” que foram deixados naqueles montes 🙂
Os buracos continuam lá…
Gera pouco porque tem pouco normalmente é assim que funciona, para gerares mais tens de meter mais é exatamente isso que eles estão a fazer secalhar no próximo ano em vez de 0,3 passa para 3
O gajo nao sabe do que fala, a alemanha tem pouco sol comparado com Portugal ou Espanha, e mesmo assim consegue uns 12%, ja em 2019 tinha pouco mais de 8%, queria ver de onde é que ele tirou esse 0,3%
Sou completamente contra. Coitados dos animais!
Os animais que vivem nas minas abandonadas?
Preferes então centrais a carvão e carros a gasóleo?
Deixa-te de fanatismos. Não é a solução perfeita, mas é melhor do que a atual, não?
é melhor ter um buraco em céu aberto…né?
Aqui em Portugal a EDM anda a inventar soluções todas pipis para recuperar as minas abandonadas e depois não há ninguém que queira ficar com os custos de manutenção das obras pós remediação, pois rendimentos daquilo é igual a zero.
Isto era uma excelente ideia para começar a ter rendimento nessas áreas mineiras abandonadas.
Boa, que espetáculo! E porque não cortar também todas as árvores que existem no monte e ao redor das minas e plantam painéis solares? Cambada de m*
Esses buracos, se não há lá muito sol, deviam ser tapados com terra e plantar árvores!
Isso sim. Bastava abrir um buraco e já tinha terra para tapar o buraco
Que comédia, em vez de reactivarem as minas e darem trabalho aos Alemães e com isso impulsionar a economia do País, vão antes cobrir o terreno com painéis solares que como todas as energias limpas/renováveis/alternativas são ineficazes, extremamente poluentes, prejudiciais à Natureza, Meio-Ambiente, Ser-Humano, e dependem todas dos combustíveis fósseis.
Ó senhor, se a mina estava abandonada era por algum motivo.
Explique lá como os paineis solares e eólicas são dependentes dos combustiveis fosseis. Quanto muito poderá ser a construção e na instalação. E daí? Se for assim, não se faz nada, porque tudo o que é produzido causa poluição.
Já em Portugal uns “iluminados” do Ministério do Ambiente autorizam a desflorestação de grandes áreas arborizadas, algures no Alentejo (como se não houvesse muitos outros lugares já desmatados ou que sofreram grandes incêndios ou mesmo o aproveitamento em áreas de albufeira instalando painéis flutuantes) para instalação de novos parques de energia solar. Por muito “verde” que seja a energia solar, tenho a certeza que nada tem de “verde” abater árvores adultas (que demoram muitas dezenas de anos a crescer de novo) para instalação de parques solares. Já agora ficam algumas outras ideias de locais para instalação de parques do género: topos de edifícios com áreas aproveitáveis, coberturas de estádios e equipamentos desportivos, centros comerciais, armazéns, coberturas de estacionamentos, terrenos baldios, etc. Mas talvez não existam “amigos” suficientes a compensar por estes lugares?
Ainda bem que temos o PAN para denunciar esses casos.
É tudo bicharada.