Volkswagen traz o carregamento bidirecional para os seus carros elétricos na Europa
A chegada dos carros elétricos traz novas possibilidade para as redes de abastecimento, que podem e devem ser melhoradas. Um exemplo disso vem agora da Volkswagen, que começou a trazer o carregamento bidirecional para os seus carros elétricos na Europa.
O carregamento bidirecional, muitas vezes referido como tecnologia Vehicle-to-Home (V2H), permite que os veículos elétricos não apenas retirem energia da rede, mas também a devolvam. Esta é uma situação que acontecerá de forma pontual, mas que garante uma maior segurança para os donos dos carros elétricos.
O interesse nestas soluções é grande e um dos maiores fabricantes mundiais resolveu agora dar esta capacidade aos seus carros elétricos. Falamos da Volkswagen, que anunciou que está a implementar essa capacidade nos seus mais recentes caros elétricos, da gama ID, na Europa.
Esta opção está disponível em modelos Volkswagen ID equipados com baterias de 77 quilowatts-hora e que correm o software ID 3.5 ou superior. Isso inclui o ID.3 e ID.4 atualizados, a versão mais recente do ID.5, o novo ID.7 e, claro, o ID.Buzz. Até mesmo os clientes existentes poderão aproveitar esse recurso com uma atualização de software.
A Volkswagen prevê que esta tecnologia seja usada não apenas para abastecer casas, mas também para armazenar o excesso de eletricidade gerada pelo sistema fotovoltaico residencial. Estima que uma casa pode ser alimentada por energia solar armazenada na bateria do veículo em dias nublados ou quando o sol se põe e o sistema fotovoltaico não gera energia elétrica.
Tem planos para que os seus carros elétricos ID contribuam para a rede elétrica, alimentando o excesso de energia (Vehicle-to-Grid ou V2G) para estabilizá-la. Esta visão ambiciosa está a ser demonstrada num projeto piloto na Suécia, onde várias casas são alimentadas por carros elétricos e pela infraestrutura de carregamento associada.
Por agora, os modelos da gama Volkswagen ID elegíveis na Europa são compatíveis com a central elétrica doméstica CC da série S10 E COMPACT da HagerEnergy GmbH. No entanto, a empresa tem planos para expandir a compatibilidade a outros sistemas domésticos no futuro.
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Até a BYD já tinha isso, de facto é algo que faz muito sentido em carros com baterias LFP como sabem esta tecnologia permite mais ciclos de recarregamento por isso não existe problemas em usar a noite para alimentar uma casa com pouco uso de electricidade, para quem tem painéis em casa isto é uma mais valia.
Mas mesmo assim não sei se é boa ideia fazer uso diário, esporádico sim e até quando vamos acampar ou até por algum motivo ficamos sem electricidade em casa.
Em Portugal isso segundo a empresa fornecedora de eletricidade não é possível… E as Baterias Lifepo4 ( LFP) viciam como as outras… Só teem é menos densidade se carga… Se for fazer ciclos de carga e descarga grandes não há milagres… E quem disser o contrário das LFP está cá mentir ou percebe tanto disso como eu de futebol…
Não é possível porque? Do quadro para a frente eu uso o que quiser num circuito separado.
As baterias que viviam já não se fabricam desde 1990.
Então já vi que percebe muito de futebol, porque de bateria não parece….
Agora é que vai ser…Carregar na empresa e descarregar em casa.
Tem ai a solução barata e viável para armazenar energia sem ir para tolices que só desperdiçam energia.
Conta para os ciclos da bateria, ou esta soluçao passa despercebida no SW do carro e a marca paga o desgaste? Não me parece…
Uma casa que consuma 20 kWh/dia rebenta com a terça parte de uma bateria de 70 em 2 anos e permite, durante esse periodo, “roubar” à empresa 1200€ a10 cents o kWh.
Um terço de uma bateria vai para 4000€, fora o resto.
É daqueles casos em que o crime não compensa.
Não existe contagem de ciclos de bateria em lado nenhum.
Existe marcação de desgaste ?
Se fala no calculo de degradação, obvio que sim, qualquer coisa que saia ou entra na bateria é calculado, senão nem tinha o calculo de SOC (estado de carga) correto.
E a empresa anda a dormir, não sabem para onde vai a energia.
Secalhar faz isso com o gasóleo da empresa, por isso é que veio com essa ideia.
Na empresa onde trabalho oferecem a electricidade nos carregadores dos automóveis durante o dia, pois todo o parque tem paineis solares.
Brilhante ideia a destes mânfios da VW. Carrego em postos ultra-rápidos a 1 euro e tal o kwh, e depois gasto em utilizações domésticas onde o kwh custa pouco mais de 25 cêntimos.
Fdx 0.25€?
Que roubo!
Eu carrego o meu a noite e pago 0.11€ (bi-horário) na Galp Energia.
A galp já foi melhor, tive até à pouco tempo, agora mudei para outra onde tenho a 0.083.
Em 31 de Janeiro venha cá actualizar qt pagou
Combinado.
Quem fala de retirar a custo zero da empresa. Fala em retirar a custo zero de painéis. A ideia é a mesma. Não compensa. Já percebeu?
Nissan leaf foi o primeiro a ter esta tecnologia, salvo erro, a uns 3 anos atras.
Não é a mesma coisa, mesmo os primeiros leaf de 2011 já tinha o V2G, que é a possibilidade de extrair energia da bateria e colocar num inversor fora do carro.
Isto é quase a mesma coisa, mas V2H, onde já tem inversor dentro do carro, usando os mesmos equipamentos que já têm, fornecendo logo 230v AC.
…e a Renault!
Megane ?
Mas isto serve para que? Eu quero autonomia no BEV ou quero reduzi-la. A VW que aposte um fazer pontos de carregamento, como se vê na Noruega.