Atlântico foi cruzado pelo primeiro avião alimentado com óleo de cozinha!
A Virgin Atlantic cruzou o Atlântico, de Heathrow até Nova Iorque, com um avião alimentado, exclusivamente, por combustível de aviação 100% sustentável (SAF - sustainable aviation fuel), composto principalmente por óleo de cozinha usado e produtos vegetais.
Além dos veículos ligeiros e do transporte terrestre pesado, também os aviões representam um desafio no que à sustentabilidade diz respeito. Afinal, executam distâncias maiores, através do ar, e carregam largo peso, seu e dos passageiros e cargas. A solução, para muitos, é clara: SAF.
Pela primeira vez, uma aeronave comercial de longo curso atravessou o Atlântico, viajando de Heathrow para o aeroporto JFK, em Nova Iorque. O avião alimentou-se exclusivamente por SAF, composto principalmente por óleo de cozinha usado e produtos à base de plantas - 88% HEFA (hydroprocessed esters and fatty acids).
Até agora, os reguladores só permitiam que as companhias aéreas utilizassem até 50% de combustível ecológico para alimentar os seus motores.
Este não é um voo com emissão zero, mas está absolutamente demonstrando que temos, hoje, enormes alavancas e oportunidades para reduzir materialmente a pegada de carbono da aviação.
Disse Holly Boyd-Boland, vice-presidente de desenvolvimento corporativo da Virgin Atlantic, à Sky News.
O SAF é uma das alternativas mais viáveis à descarbonização do setor da aviação, pois reduz as emissões líquidas do setor, não exigindo quaisquer alterações nos aviões, nem motores específicos.
O avião que cruzou o Atlântico, operado pela Virgin Atlantic, foi, contudo, criticado por Matt Finch do Transport and Environment:
Um voo bem-intencionado que foi mal-executado, e foi mal-executado por causa do combustível que entra no avião. O combustível que entra simplesmente não é sustentável.
Na perspetiva do professor Graham Hutchings, da Universidade de Cardiff, "este voo é uma coisa boa", pois é importante utilizar SAF. No entanto, é preiso clareza "sobre os pontos fortes, as limitações e os desafios que devem ser abordados e superados se quisermos ampliar as novas tecnologias necessárias, em poucas décadas".
Imagem: ASAA
Neste artigo: combustíveis de aviação sustentáveis, reino unido, SAF, Virgin Atlantic, voo
Depois de fritar uma batatas para o jantar posso ir andar de avião.
Não vos cheira a fritos hoje?
Tinhamos o azeite virgem e agora temos o óleo Virgin 🙂
Faz-me lembrar o carro do príncipe (agora rei) de Inglaterra cujo combustível é vinho e queijo. E não, não é piada…
É movido a bioetanol, que pode ser obtido de vinho e queijo, mas está longe de ser movido a vinho e queijo. Qualquer carro a gasolina pode andar a etanol e bioetanol, basta arranjar onde abastecer
Logo agora que o povo estava a transitar para as Airfryers…
Agora vamos passar a beira dos aeroportos e ficar a cheirar a batatas fritas ehhehehe
Também já estão a ser testados motores a hidrogénio por parte da airbus
Isso não passam de sonhos molhados, o hidrogénio tem o mesmo problema das baterias, não tem densidade suficiente para este tipo de avião, no máximo voos curtos que não passem de 30 a 60 minutos de voo.
E eu a pensar que se moviam com o sangue dos trabalhadores!
O combustível para jato é muito similar ao diesel, que por sua vez é similar ao óleo de cozinha. Por esta razão não serem exigidas quaisquer alterações nos aviões, nem motores específicos.
Cheiro de frango frito que desce do céu.
Aumento do preço do óleo em 300% para 2024
o aeroporto vai ter um cheiro pior que o mc donalds
Multavam os desgraçados há uns anos por conta destas misturas, e agora ….
Finalmente podemos andar de aviao depois de comer umas batatas de mac, não desperdicia nada. Para quando autocarros movidos a nuggets de frango?