Ministério da Defesa da Índia vai trocar o Windows pelo Linux
Por questões económicas, estratégicas e até políticas, alguns governos tentam deixar a sua dependência ao sistema operativo da Microsoft. Geralmente escolhem Linux. Contudo, são poucos os casos em que esta troca tem sucesso. Agora há mais um caso para acompanharmos. O Ministério da Defesa da Índia vai experimentar deixar o Windows e apostar no Maya, uma distribuição baseada no Ubuntu.
Usar Linux como se fosse Windows
São bem conhecidos os casos do passado em que foi experimentado o abandono das soluções da Microsoft. Governos e entidades associadas optaram por mudar para o Linux por diversas razões, muitas vezes associadas aos custos das licenças.
Na maioria das vezes este passo não funciona e o processo de regresso às soluções Microsoft acaba por ser o caminho. Nem sempre é possível mudar a totalidade e é inevitável reverter para os serviços poderem continuar a funcionar.
Agora, e do que é revelado pelo Indian Express, o Ministério da Defesa da Índia está a desenvolver o Maya OS como substituto do Windows nos seus PCs. O Maya OS é baseado no Ubuntu, que por sua vez é baseado no Linux.
A razão principal para esta mudança é a segurança. O Ministério da Defesa da Índia quer uma solução para estar imune a problemas cibernéticos que possam surgir, tal como já aconteceu no passado com situações graves a afetarem as suas estruturas.
Para além de uma interface e funcionalidades semelhantes às do Windows, o Maya OS tem outra vantagem. Tem presente um recurso chamado Chakravyuh, um software antivírus e anti-malware que cria uma camada virtual entre o utilizador e a Internet, impedindo que os hackers acedam a dados confidenciais.
O plano atual é substituir o Windows pelo novo sistema operativo nos PCs ligados à Internet nas agências do Bloco Sul do país até 15 de agosto. O sistema estará disponível para todas as outras regiões do Ministério da Defesa até o final de 2023.
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Em tão pouco tempo assim? Ficar de olho pra ver.
Nova ficha, nova viagem…
Mais uns que se vão arrepender.
Só a conversão dava para pagar uns anos de licenciamento MS.
Ha-de haver o dia em que a Microsoft vai perder o poder e dividi-lo com o Linux e Mac. Aliás a Microsoft ganhava se tivesse uma versão do office para Linux, mas é apenas um sonho.
Isso não acontecerá porque existem dezenas de distribuições Linux, e a MS não vai investir milhões para garantir a compatibilidade com todas elas. Mesmo no Mac, a utilização não é tão integrada como no Windows, mas funciona tudo
Caro João não diga disparates, já lá vai o tempo em que isso era assim.
Bastava esse lançamento existir em flatpak para chegar a todas as distros derivadas de várias distribuições Linux.
Por exemplo, não estou a ver qual a distribuição do linux que não corre por exemplo o open office, ou o libre office. E penso mesmo que haja a possibilidade de poder ter a funcionar o msoffice no linux. O wine e com a instalação em flatpak, penso eu que resolve o assunto.
Era so disponibilizar o codigo fonte e as distribuicoes compilavam-no. Ahaha so em sonhos a Microsoft iria fazer isso. Diz-se amiga do linux mas e so publicidade. Tambem amiga ou inimiga o linux segue imparavel.
O próprio Office a está a tornar uma web app como se vê pelo novo Outlook. Cada vez mais o Windows é um chromeOS pois todas as apps agora são web apps e como tal é independente ser Windows ou linux
Um SO de nerds, depois admiram se de serem totos
Bem que podes agradecer ao SO de nerds porque sem ele não escrevias esse comentário triste.
+1 e HEADSHOT
A questão é: deram formação prolongada e intensiva no novo sistema operativo ou vão só meter aquilo à frente da pessoa e a mesma que se desenrasque? É que se for o segundo caso a coisa tenderá a correr mal como nos outros casos em que tentaram trocar de sistema operativo.
Sem falar que um sistema operativo só é tão seguro quanto melhor configurado e mantido actualizado quanto possível, e isto sem falar em permissões e que o utilizador seja bem intencionado.
Já se sabia há muito que os EUA estavam a espiar entidades estatais e empresas, mas depois do Snowden falar publicamente disso, a situação tornou-se clara.
É evidente que organismos de defesa, não podem estar dependentes de SO’s de terceiros, por motivos óbvios, qualquer país tem que ter o seu próprio SO, nem que seja apenas para o estado.
A India já é a 5ª maior economia do mundo, em GDP, e 3ª em PPP, não faz sentido um país de 1.5 biliões, estarem dependentes de outros países, e correr enormes riscos com isso, no que toca a software, em especial para o estado e departamentos de defesa.
A china também já está a efectuar a mudança para Linux
Está incorreta a informação sobre insucesso na troca do Windows pelo Linux e também sobre a motivação ser o preço da licença. O caso é que a maioria das substituições feitas pelos governos tem motivação estratégica, relacionada à necessidade de eliminar a dependência de uma empresa estrangeira. E a maioria das reconversões ao Windows foi motivada por lobby e outras práticas desleais de mercado, das quais a Mictosoft é useira e veseira assim como fazem as outras “Big Techs”.
Por exemplo, um equipamento com o drdos deixar de funcionar, porque o utilizador instalou o msofice. E outras coisas “engraçadas”. É mais ou menos como a historia das fidelizações ao provedor de serviços de comunicações (internet/telemovel//telefone/televisão).
HEEEELLLLOOOO!!! È o Ministério da Defesa, o ministério da defesa americano já usa o Linux!!!
Baseado em Ubuntu que é baseado em Linux?? Não deveria ser: baseado em Ubuntu que é baseado no debian, estando todos assentes no kernel Linux?
Mas atencao tambem a essas migracoes nao ao acto em si mas apenas pelo facto de as empresas saberem escolher a melhor distribuicao. Eu aconselharia o uso de distros sem systemd. Tambem ha distribuicoes linux que sao um autentico cancro. A do ubuntu por exemplo.
Não sou apologista do systemd em servidores. Nos desktop e portateis até aceito até certo ponto …