Serviço de Saúde da Madeira alvo de ciberataque! Serviços parados…
Como se costuma dizer, os piratas informáticos não olham a quem para atingir seja quem for. Desta vez o alvo foi o Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) e o ciberataque forçou a suspensão da atividade clínica. Consultas, cirurgias programadas e análises clínicas e meios complementares de diagnóstico está tudo "parado".
Ciberataque provocou uma "disfunção na sua rede informática"...
O ciberataque foi registado este domingo e, segundo as informações, provocou uma "disfunção na sua rede informática". De acordo com as informações, a atividade clínica não urgente estará suspensa na segunda-feira.
O SESARAM está a envidar esforços em conformidade com as autoridades competentes, no sentido de debelar a atual situação. Neste sentido foi comunicado ao Centro Nacional de Cibersegurança e à Comissão Nacional de Proteção de Dados e denunciado aos órgãos de polícia criminal com competência na matéria o sucedido, obrigando a uma investigação aprofundada dos hipotéticos responsáveis com vista a ultrapassar o ataque de que foi alvo.
Tal implica um trabalho de recuperação conjunto entre o Conselho de Administração, Direções Técnicas e Núcleo de Informática e entidades externas, com o objetivo de normalizar o funcionamento do sistema informático do SESARAM. O SESARAM continuará determinado em manter a normalidade e continuidade da prestação de cuidados de saúde e lamenta profundamente os transtornos causados aos nossos utentes e profissionais.
Informa o SESARAM que devido a este incidente toda a atividade clínica não urgente estará suspensa durante o dia de hoje, 7 de agosto de 2023, a considerar:
- Consultas
- Cirurgias programadas
- Análises clínicas e meios complementares de diagnóstico
- Realçamos o pedido de que os utentes só se desloquem ao Serviço de Urgência em manifesto caso de necessidade.
O SESARAM tem sido acompanhado e apoiado desde o início pelo Serviço de Cibersegurança da Direção Regional de Informática do Governo Regional da Madeira. Pode saber mais aqui.
Este artigo tem mais de um ano
A verdadeira guerra é esta…
A guerra já começou há muito na Madeira. O buraco financeiro de mais de 6 mil milhões já existe faz tempo…
Grande parte dos descontos dos contribuintes portugueses das últimas décadas foi derretido nestas ilhas…
Com obra feita, boas estradas e sem portagens!
A nível nacional o buraco chama-se défice.
O buraco das regiões e municípios é pago por eles próprios. Já o buraco nacional é pago por todos.
+1- Ganham mais de OMN, pagam menos irs , menos combustível e haverá mais outras regalias que agora assim não sei de cor. Paga Zé, paga …. Zé povinho qual Puxador de Nora
Técnico Meo,
Gostava imenso que as finanças regionais, fossem independente das finanças do continente, mas que fique claro que não sou a favor da independência.
Falas no OMN que é mais alto, mas não falas do salário médio e nem falas da taxa de pobreza que é por sinal a mais alta do país. O custo de vida neste momento deve estar pior que algumas zonas no Continente, se não a pior. Falas do combústivel, mas ao contrário do Continente, Madeira tem acesso dificil à energia, daí haver um “controlo” preços na energia.
Madeirenses estão a pagar a dívida da Madeira e ao mesmo tempo a pagar o buraco que foi criado no Continente, se tens dúvidas disso, deverias ver então o orçamento de regional anual e o lucro anual que a ilha dá no turismo e verás que há injustiça.
Desafio-te a comprares uma casa na Madeira e a viver com um salário daqui. Aposto contigo que vais ficar impressionado com o preço das habitações. 😉
Não te esqueças que Madeira é tanto minha como tua, se achas que isto é só regalias, podes sempre viver aqui e “deixar o português pagar o buraco da Madeira”.
Nem mais. Ainda estou para perceber o que o assunto mencionado pelo Técnico MEO tem a ver com a situação mencionada pelo artigo.
Discordo, trabalho na área social, na linha da frente mesmo e a região pobre do pais são os Açores. Muitas regiões do continente estão com imensos problemas de liquidez e o problema da habitação é generalizado muito por culpa da influencia da especulação que se passa nos grandes centro urbanos . Ai acredito ser a falta de espaço para novas urbanidades e o acesso aos materiais de construção. Escutem, estamos todos mal, e só não estamos a recessão graças ao dinheiro maravilhoso de Bruxelas, que se acontece uma guerra generalizada, ai a fome vai chegar a todos por igual. Confesso que não gosto nem nunca gostei de excepções, mas este pais está edificado assim; é ver nas pensões, caixas e caixinhas diferentes, cada uma com as suas regalias, função publica versus privado, e por ai fora. No meu ponto de vista devia ser um sistema fiscal transversal a todos, um código de trabalho transversal a todos, um tratamento igual para todos.
Bem, não fui eu que comecei a picardia heheheh mas já me confessei noutro comentário mais abaixo. Não concordo com tratamentos diferenciais, as coisas estão más pra todos, mas, o senhor referiu vários pontos de vista bastantes validos e me revi neles e os aceitei. As minhas deltas
Técnico Meo,
As regiões autónomas estão sempre em desvantagem concorde ou não. Seguem-se alguns exemplos:
Se compras um carro novo, aqui custa no mínimo 3000 euros a mais que no continente, devido ao transporte. O mercado de carros usados é também muito mais caro, tanto que a malta já está a comprar carros no continente e pagam 500 euros de transporte e ainda assim é mais barato que o mercado de usados de cá;
Aqui a concorrência não é grande por exemplo só tens Continente e Pingo Doce como grandes cadeias de supermercados e a mesma coisa acontece com as telecomunicações que fornecem internet (NOS e MEO). E sim os serviços de internet são mais caros;
Aqui tens muitos trabalhos precários. No privado a malta sénior, recebe menos como estagiário no continente. Por exemplo Engenharia Informática, começam com ordenado mínimo e depois evolução é muito difícil, e possivelmente levas quase uma vida para chegar a 1500 euros e se comparares com o continente o pessoal junior, nesta área, recebem mais do 1500 euros em algumas empresas;
Aqui não tens falta de casas, aqui tens o mesmo problema que tens no continente, a diferença é que o salário médio do continente é bem mais alto que na Madeira e mesmo tendo um salário daí, acredita está mesmo muito caro. Madeira é grande, meu caro, o espaço não é o problema. 😉
Companhias aéreas, nem todas investem cá e as viagens são muito caras.
Se não houvessem excepções, neste momento, poderíamos considerar RAM e RAA, como zonas pouco habitadas, e o problema que o Interior do país está a passar neste momento, também iria acontecer por cá.
A gestão do COVID por exemplo foi completamente notório. A Madeira só fechou uma vez e aplicou medidas muito mais rápidas e por muito mais tempo e nunca houve retrocessos como no continente, que teve 3 lockdowns devido à precipitação do próprio governo central. Enquanto vocês aí andavam sem máscara, a máscara por cá manteve-se por algum tempo. E atenção! Quando o pessoal do continente já tinha as vacinas e já estavam a começar a administrar, a Madeira ainda não tinha recebido nada.
Temos problemas ao ter acesso às coisas. Isto aplica-se à medicação, acesso a saúde que dependendo do caso não é assegurado aqui, coisas para casa, etc.
Esse ponto de IVA que fala, a Madeira paga menos 1% que no Continente e tem um custo vida altíssimo e com salários e com maior parte dos trabalhos são perto do ordenado mínimo.
Eu só acho que se queremos os impostos iguais, então teríamos de ter oportunidades iguais, o que é impossível. Se pagássemos tudo por igual queria ver qual era o tuga que vinha para cá viver.
Desculpe Madeirense, mas continuo a discordar. Os problemas que acabou de referirem são exatamente idênticos a qualquer região do interior do país que não o litoral. Pergunte as dificuldades que sente um jovem do distrito de Portalegre, Guarda, Castelo Branco e Minho. O salário médio, essa assimetria é provocada por Lisboa, aqui no continente. A maior parte dos vencimentos no interior esquecido padecem dos mesmos problemas que me acabou de referir. No interior , muita vezes nem uma operadora de telecomunicações há, quanto mais duas. Quando se começam a criar excepções, seja em que contexto for, tarde ou cedo, trás descontentamento.
Não tens noção de o que significa viver nas ilhas: transporte marítimo mais caro que o rodoviário (e nem falo do aéreo..), o IVA praticamente está igual (-1 ponto) ao do continente. Ainda tens situações em que tens de te deslocar ao continente para fazer tratamentos médicos (e por em cima o transporte, alojamento e alimentação). Quem está em Viseu ou Guarda está melhor nesses quesitos que alguém das ilhas. Lembro-me bem em puto as idas ao “campo” (aqui vocês chamam aldeia) visitar familia e na volta levar batatas, milho, feijão, alguma carne, etc. Tudo o que compras (e que não seja feito cá) é SEMPRE mais caro. ♂️
É sempre bom e salutar ouvir o outro lado da questão. Pelos vistos ser Português é difícil, seja lá em que lado do território for. Forte abraço.
Quando acabar as criptomoedas este tipo de ataques acaba.
Nem a saúde respeitam
Alguem que mande isto para os serviços de ciberseguranca da madeira.
https://voxility.net
Faz falta… E é necessário ter um serviço de mitigação de ataques… Sejam espertos.
E mesmo que tenha sido ransomware…