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Antutu também já chegou aos carros para avaliar a sua prestação e desempenho

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Simões


  1. ORK says:

    fantástico, vou começar a ver bench’s antes de comprar carro, surreal…

    • Realista says:

      Surreal porquê?

      Comprei um Peugeot a diesel em que o processador era lento como tudo…
      E pior: para atualizar a firmware era necessário estar com o motor ligado pelo que fiquei 1:20min a queimar gasóleo.

      • ORK says:

        Não sei o que é mais surreal se os carros cada vez mais carregados de eletrônica que até dá para ver resultados de desempenho, ou a tua história de teres estado a efetuar uma actualização com motor a trabalhar hora e meia…

        • Realista says:

          Existem vídeos no Youtube de pessoal que aproveitam e vão com o carro pela estrada enquanto este está a atualizar para não ficarem parados… (mas ficam sem climatização, radio, sensores de estacionamento, câmara traseira e outros sistemas do carro).

          https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=mJEIRxyEWho

        • Realista says:

          Para além disso, há que compreender a introdução da eletrónica no carro:

          – Antigamente, nos sistemas analógicos para se fazer alterações aos veículos era necessário eles pararem e serem afinados. E para serem afinados demorava tempo, consumia recursos – porque é preciso alguém fazer essa alteração – e era uma afinação que só servia para aquelas condições pois se mudasse alguma coisa tinha que se fazer alterações manuais novamente.

          Imagina que afinaste o teu carro para uma mistura de ar-combustível de 14:1 e vais no teu machimbombo todo contente pela AE até que começas a subir… e a subir… sabes o que acontece à mistura ar-combustível?

          Pois é, o ar começa a ser menos denso e começas a perder potência no motor – que é o que acontece em muitos carros antigos sem eletrónica. A solução era aumentar o rácio de ar-combustível mas para isso terias que parar no meio da estrada e afinar o carro novamente, para percorreres alguns km em altitude.

          Então com o advento da tecnologia começaram a introduzir estes sistemas eletrónicos no carro que faziam a gestão de vários componentes por ti e que nem sequer dás conta que eles existem e na falta que fazem.

          Com a facilidade de alteração em tempo real das condições do motor os governos começaram a impor a tecnologia para que as emissões poluentes sejam também elas controladas eletronicamente e para aumentar a eficiência dos mesmos. Por isso é que hoje em dia tens tecnologia como pedais eletrónicos, pois o carro consegue processar que aquele milímetro que carregaste a mais no pedal, afinal não é para andar mais depressa e injetar mais combustível, poupando dinheiro em combustível e o ambiente nas emissões.

          Aqui a tecnologia é fundamental para os veículos a combustão apesar do saudosismo dos sistemas analógicos. Aliás, consegues passar em segundos o motor do carro do modo económico para um modo de corrida – coisa que demorava vários dias numa oficina antigamente – e que dão ao condutor aquilo que ele quer.

          Mas também sei que existe tecnologia nos veículos que não serve para nada, como câmaras em vez de retrovisores, onde por exemplo que gastam mais em consumo energético do que reduz pela resistência do ar – entre outros sistemas – mas colocar toda a tecnologia no mesmo saco é demasiado redutor.

  2. Grunho says:

    Há séculos que se fazem comparativos de carros.

    • ORK says:

      pois lá está comparativos no seu todo para o proposito para o qual vai servir, mas com as modernices, agora também podes ver o desempenho do processamento do hardware quando não tiveres nada que fazer…

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