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Devem os governos tornar os transportes públicos gratuitos?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Imagem: The Guardian

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Antonio says:

    deve ser barato e gratuito para desempregados, agregados ate certo nível de rendimento crianças estudantes e reformados.

    • joao says:

      De maneira nenhuma!! reformados apenas…
      Se nao, nao vai faltar gente no RSI a passear de borlix!!!!!

    • O casebre feudal says:

      Essa ideia é fantástica num mundo idílico mas veja:

      – o bilhete / passe paga salários, manutenção e todos os custos;

      – se for grátis para esses grupos (que são milhões de pessoas. Ativos em Portugal são 5.2 milhões mas com baixos rendimentos há que retirar mais de um milhão daí), falamos que será grátis para cerca de 6.2 milhões de pessoas, 62% da população.

      – ora bem, se essa percentagem não paga, têm que ser os governos (locais e central) a pagar. Quem mete dinheiro no governo=estado?! Pois…os outros 38% da população.

      Parece-lhe correcto que 38% da população activa ande a descontar:

      – para as reformas + segurança social dos atuais reformados (son, porque o que eles descontaram já foi usado pelos ainda mais velhos)

      – transportes públicos com o valor atual (já caros) + custo adicional dos outros 62%.

      WHAT?! Acha mesmo que a classe média ainda ganha para suportar esta carga?

      Uma coisa que em Portugal, Espanha, Itália (e muitos outros países em estado idêntico) têm que entender: os problemas do país não podem ser suportados ou solucionados metendo a mão no bolso da classe média.

      Eu só no meu quarteirão tenho IMENSAS pessoas com um nível de escolaridade, sócio-económico e cultural extremamente baixo, que obviamente têm mais direitos e subsídios que eu. Eu que me tive que esforçar a estudar, procurar trabalho, emigrar e voltar, poupar, levantar muito cedo e nos empregos não tinha hipótese de ir à confeitaria tomar pequeno almoço, lanchar, etc.. E muuuuitos destes dos que estou a falar fazem esse tipo de vida (até há uma confeitaria que eles mesmos chamam “do rendimento mínimo” porque é mais barata e pela manhã e tarde estão lá metidos). E quando passo por lá todos estão com os seus smartphone, levam montes de pão e andam todos contentes. Eu? Pois de fugida a ir / vir do trabalho e tarefas de família / casa.

      Ora bem, ainda devia ter estudado mais e andar mais um emprego para pagar estas vidas dos outros?! Deves estar é a gozar ou não trabalhas…

      • Manuel da Rocha says:

        Um dos grandes problemas é esse mesmo: pessoas como você que defendem 1 carro por cada pessoa e 10 euros de imposto anual com ele “pois já pago 6000 euros em IVA e ISP todos os anos”. E se para compensar os 10000 euros que gasta, em combustível, possa ter de escolher entre pagar 2000 euros para estacionar, anualmente, nas proximidades do seu local de trabalho, ou demorar mais 1 hora de viagem, usando transportes públicos?
        Será que não optava pela versão mais barata?
        Há pouco tempo andou por ali uma sondagem (observador) onde 87% diziam que valia mais pagar os 2000 euros pelo lugar de estacionamento, anualmente.

        • O casebre feudal says:

          Não sei que contas mirabolantes anda a fazer…

          1) não pago estacionamento nenhum em lado nenhum, salvo algum parque público de vez em quando

          2) o meu carro é eléctrico, logo polui menos que 90% dos transportes públicos em Portugal (a maioria a diesel velhos ou a gás. O metro só serve 2 grandes centros em Portugal) e quase não tenho gastos

          3) para ir aos meus locais de trabalho (2) se fosse de transportes públicos demorava umas 1.5 horas (4 autocarros ou 3 autocarros e 1 metro) em cada sentido; de carro 20 minutos de apanhar trânsito…

          4) onde você leu que eu defendo 1 carro por pessoa ou tem a capacidade de ler mentes? É mais de deturpar… o que eu defendo é que cada um pague o que lhe corresponde e talvez assim se melhore o transporte público, e não que metal sempre os mesmos a pagar e sempre os mesmos (outros) a beneficiar

    • Farme says:

      Claro, porque ninguém vai pagar. O dinheiro cai do céu.

      Mentalizem-se que Portugal não produz riqueza suficiente para estas utopias. Preocupem-se em levar o país no caminho da produção de riqueza e deixem-se de chorar por migalhas do estado.

      Quando tivermos um PIB per capita semelhante ao do Luxemburgo, podemos começar a discutir estes assuntos.

    • Oh says:

      F*”##”

      Mas eu ando a trabalhar para os desempregados andarem de borla?!

      Nem pensar, ou é para toda a gente ou não é para ninguém.

  2. Paulo says:

    Claro que sim. Todos os funcionários recebem zero, não se paga pela aquisição e manutenção. Problema resolvido

  3. Antonio says:

    é de um egoísmo tal que nem tem em conta aspetos sociais e ambientais boa sorte

    • José Astucio says:

      Egoismo porque? Por pagarem o que usam? Se ganham pouco e porque não estudaram ou não fizeram para ganhar mais logo não tenho pena nenhuma

  4. deepturtle says:

    não terás nada e serás feliz

    • Rui says:

      Ora! É isso que eu vejo a acontecer, infelizmente. Mas quem vive nos grandes centros urbanos não percebe nada do significado dessa frase!!!!

      • Tiago Rodrigues says:

        Eu vivo no Porto, tenho 36 e nem carta tenho… ando sempre se transportes públicos e gosto. Tenho casa própria no centro, e opto por não andar de carro.

        A transição é isto. Transportes públicos e gratuitos. Investir no transporte coletivo é o futuro, e não termos todos um elétrico à porta.

      • Antonio says:

        são 6 ou 7 milhões de ignorantes segundo você

      • Rui says:

        Não, segundo vocês, os outros 3 ou 4 milhões de tansos é que têem de pagar para os outros 6 milhões andarem de borla! Estou elucidado pela justiça de uma medida dessas!

        Quem não tem transportes públicos, para além de ser prejudicado pela inexistência que o obriga a comprar um carro que custa dezenas de milhares de euros, ainda vai ter de pagar para os outros andarem de borla!!!!!

        Sim senhor, devemos ajudar quem pode morar em casas de centenas de milhares de euros porque são mais desfavorecidos!!!!!

        Muito bem!

  5. Mr. X says:

    Apoio a iniciativa.

  6. Rui says:

    Evidentemente que não! Pelo menos com os meus impostos! A não ser que todos os portugueses tenham acesso a transportes públicos, o que é de todo impossível a esmagadora maioria do país!

    Já temos empresas públicas de transportes que são subsidiadas pelo governo para transportar quem vive nas zonas urbanas, já há os passes sociais e agora vão oferecer viagens gratuítas! Eu pergunto onde é que está a ser cumprido o direito da igualdade no artigo 13º da Constituição?

    Quem como eu trabalha no interior e tem de se deslocar todos os dias de concelho para trabalhar, sabe que não há transportes públicos! Como é que eu e todos os que estão nas mesmas circunstãncias somos beneficiados? Pagando mais impostos para que quem vive nas zonas mais ricas do país andem de borla?

    Vão gozar com o c……

    • R says:

      Vivo na França, trabalho no Luxemburgo e pago pass para fazer nada mais do que 1km e entrar no Luxemburgo onde os transportes são gratuitos. Vejamos, desconto para o Luxemburgo e invisto diariamente no Luxemburgo. Repito, pago para fazer 1km quando fui igualmente afetado nos impostos para esta medida. Em geral bate se palmas ao governo, eu apenas tiro o chapéu ao mesmo por nos enganar diariamente e estar tudo bem.. Cito o acima dito “não teremos nada e seremos felizes” célebre frase que para já não passa disso mas que ainda vai dar para muitos darem com a testa mas mesmo quando a bosta nos der na testa vamos aplaudir esses Senhores. Não estou com isso a dizer que sou contra a medida, porque não sou, mas é discutível que de factos todos paguem por algo impossível de usar. Atualmente posso dizer que adoraria usar os transportes públicos mesmo a pagar porque compensa. Mas a minha esposa leva os filhos a escola, sai as 21h, por consequência eu vou buscar. ” oh senhor da camioneta, por favor faça lá este desvio ao suborvio porque preciso ir buscar oeu filho a escola” hehe..

  7. Fusion says:

    Sim, se os transportes forem a nível nacional. Não se for só para Lisboa ou Porto, eu não tenho que andar a pagar para os meninos das outras cidades. Podem argumentar “ah mas pagas o SNS e se calhar nunca usas-te”, nunca usei é verdade, mas se precisas está lá. Agora os transportes no interior não funcionam ou tem cidades que nem sequer tem, portanto não vou pagar para os outros andarem de borla.

    Mas volto a dizer, se for criada uma rede a nível nacional com transportes que funcionem em prol do povo então aí sim.

    • Rui says:

      Isso seria incomportável!

      Como diz e bem, para andarem de borla só quem vive no Porto e Lisboa eu tenho uma solução, as Câmaras, com os seus impostos e taxinhas, que paguem os transportes gratuítos, mas nenhum subsídio do governo que fica com os impostos de todos os portugueses!!!!!

      Caso contrário é o mesmo de sempre, uns mamam tudo e outros (quem mora no interior) fica sem nada!!!!!!

      • Fusion says:

        Mas as câmaras tambem são organizações publicas que recebem dinheiro do estado, no fundo as câmaras fazem parte dos estado, logo dinheiros públicos.

        Em vez de darem 15% aos GNR (da noticia de ontem) que paguem os transportes na cidade de onde essas multas vieram, ou os dinheiros da EMEL que os apliquem em transportes públicos para as pessoas dessa cidade.

        Agora dinheiro meu para os outros? Desculpem mas não, existem coisas prioritárias neste pais.

      • Eestaem says:

        Não sou do interior mas concordo plenamente.

    • Manuel da Rocha says:

      Uma rede nacional seriam precisos 196700 milhões de euros anuais, dava 700 euros mensais de custo por cada ligação. Além de que 99,954% delas iriam circular com 1 a 2 passageiros nos 500km de percurso.

  8. Nuno Santos says:

    Claro que sim, iria existir menos veículos em estrada e muito menos poluição. Mas para isso deveriam desenvolver mais carreiras, mais percursos e horários mais alargados. Até mesmo penso que na rede deveria existir no horário noturno.

  9. Security says:

    Uau xD grande mentalidade… primeiro porque consideras que a classe baixa é que anda de transportes públicos, depois pelo egoísmo extremista. Aqueles pobretas que andam de transportes, que não podem ter um carro. Eu é que sou , vou aqui no meu carro sozinho! Sou o maior no meu BMW!
    É que nem falo de questões ambientais, porque aquecimento global deve ser algo que nem existe por essas bandas.

  10. Rrrrrrr says:

    Nao acho que devem ser gratuitos para todos.
    Devia ser gratuito para:
    -pessoas com pass de estudante (até ao secundário)
    -pessoas com pass 3idade (tipo mais de 65 anos)
    -pessoas com incapacidades físicas médicas

    -desconto para todos os outros estudantes. Universitários

    E passes mensais para o resto da população, independentemente de onde vive, para incentivar .

    Acho que com isto e havendo dinheiro a entrar comecem a apostar mais nestes meios de transporte

    • Carlos Manuel says:

      Mentalidade à Carlos Moedas! Os DESEMPREGADOS DE LONGA DURAÇÃO, que já não têm direito a qualquer tipo de subsídio da Segurança Social ou de qualquer outra fonte, com que dinheiro (€ 30,00) vão comprar o passe para a procura de emprego, para se deslocarem ao Centro de Saúde, entre outras necessidades primárias? Existem por aqui comentários indignos de serem pensados e escritos por seres “humanos”…

      • Rrrrrr says:

        em vez de te queixares e apenas criticares podes perfeitamente propor alguma coisa… nao achas? mentalidade do so se saber queixar.. que mesquinho…

      • Não pesco nada says:

        Mais uma vez só está assim porque quer é não venham fazer queixumes porque não é um gaiato, faça-se à vida por um ordenado mínimo nacional e cale-se, irra.

  11. OS Pero says:

    Metam uma coisa na cabeça, não há almoços grátis.

    Nada é gratuito e alguém vai ter sempre que pagar.

    Com a nossa economia (pequena) não faz sentido estarmos a injetar dinheiro para tornar o transporte publico gratuito em carreiras/linhas/zonas onde a afluência de pessoas torna o modelo de negócios rentável.

    • Manuel da Rocha says:

      Não é assim tão rentável e as pessoas mudam. Moro na margem sul do Tejo e desde que a Carris Metropolitana criou mais 354 carreiras (ainda são demasiadas e precisam de ir filtrando mais, pois boa parte andam vazias em 70% do percurso), o número de passageiros, mais do que, duplicou. E não estão a contar com os bilhete a bordo (maioria adquiridos por turistas ou pessoas a passar férias).
      Uma das diferenças é que o trânsito normal na 25 de Abril, desceu 4%. Por isso há menos 736000 carros a passar a ponte anualmente. Só aqui já compensa ambientalmente e ainda há as situações com o metropolitano…
      Mesmo assim, há localidades que não conseguem ter acesso, sem ter carro próprio. Ou porque as estações de comboio são demasiado longe ou porque os autocarros ficam centrados nas principais avenidas, a vários km de distância. E é o mesmo problema das áreas do interior do país. Há uns anos vivi no Sabugal, Guarda. Só existem 3 autocarros semanais, que ligam a Lisboa e 4 que ligam a Castelo Branco e que não passam na maioria das localidades, por terem menos de 100 habitantes. Cabia ás autarquias fazerem o mesmo que faziam há 30 anos atrás: terem autocarros próprios para circularem pelas aldeias, levando as pessoas à cidade, sede de concelho, onde existiam 2 autocarros, diários, de uma empresa privada, que levava as pessoas até à sede de distrito mais próxima, incluindo estações ferroviárias. Desde o início dos anos 90 que esta prática se extinguiu e as autarquias possuem veículos para outras coisas, que podiam ser usados para ajudar as populações. Vale mais pagar 300000 euros a um consultor de turismo que usar para ter autocarros locais.

    • JL says:

      É gratuito para quem usa, em Portugal por exemplo quem paga a diferença de custo do passe é o fundo ambiental, com receitas das da venda de cotas de carbono e dos impostos pagos pelos impostos sobre a poluição.

  12. Ricardo Fontes says:

    Tudo gratuito não existe claro. Sai sempre do bolso do contribuinte e os que mais trabalham, que são os que mais descontam, são os que mais contribuem para os transportes gratuitos e são os que menos usam. Justiça salomónica. Eu também quero tudo gratuito. Mas na verdade preferia o método “utilizador/pagador”.

    • Manuel da Rocha says:

      Claro. Como defende a direita: 250 euros de passe mensal e o custo do IA e IUC serem de 10 euros anuais por cada automóvel com menos de 10 anos de idade. Era perfeito para todos. Há e a possibilidade de descontar o tirar a carta de condução, como despesas de educação, além de 5% do que se gasta em combustível, no IRS.

  13. palex says:

    Num país idílico, concordava.
    Em Portugal, infelizmente não vai avançar: 1) ainda não temos uma rede de transportes públicos integrada e abrangente; 2) o estado não quer/pode ficar sem os impostos directos e indirectos que o automóvel particular lhe confere.

  14. Joao M says:

    O estado não dá nada a ninguém. Ser gratuito implica que quem paga impostos paga. Ou seja, quantas mais gratuitidades mais “gordo” fica o estado e, com isso, mais impostos se paga.
    Em Portugal temos grande parte da população que não paga impostos sobre o rendimento porque ganham pouco, ou seja, iriamos ter um IRS a aumentar para a classe média como consequencia. Além disso os impostos indirectos, que afectam até os mais pobres dos pobres (como o IVA) iriam também aumentar (ou produtos mudarem de %) ou ter mais taxas.. Por exemplo, mais uma taxa nos combustivel para pagar os transportes publicos. Ou seja, mais custos até para as emrpesas o que implica aumentos de preços no cliente final.

    Estas medidas são bonitas no papel e é interessante que raramente se pensa de uma forma “holistica” sobre estes temas. É tudo para o populismo e para “santa gretta” ver.
    Transportes gratuitos, a meu ver, deveria ser apenas para -> pensionistas mas principalmente crianças e jovens (E até jovens adultos) que andam a estudar.

  15. Há cada gajo says:

    Devem todos os contribuintes ser sérios e pagar efetivamente os impostos que são devidos ? Um governo é feito por quem os elege. Cá, neste pequeno burgo, só se olha para o umbigo, logo, nunca vai ser possível. Só com uma valente revolução de mentalidades com efeitos em três ou quatro gerações.

    • Manuel da Rocha says:

      Nada mais simples: 250 euros por cada passe mensal de transportes públicos e 10 euros de IUC, além de 100 euros, no máximo, pago de IA, por cada carro adquirido novo. O mesmo para se poder deduzir o valor pago para tirar a carta de condução, como despesas de educação e 5% do valor gasto em combustível (com o limite de 1000 euros anuais).
      Há 7 partidos (todos de direita) que defendem esta opção, contra esta ideia dos transportes públicos gratuitos.

    • JL says:

      Cá já se faz isto, mas numa escala menor, ou seja, não é gratuito, mas tem comparticipação.

  16. Lopes says:

    Trabalhadores no activo deveriam ter transportes gratuitos e todos os restantes – reformados, desempregados e jovens deveriam pagar bilhete.

  17. Só eu sei, porque não fico em casa! says:

    É obvio que devia ser um serviço gratuito e com passagens regulares (de 20 em 20 minutos), como nos países do norte da Europa, (países de primeiro mundo), um dos principais fatores para a economia fluir, enquanto tivermos presos a ideias e ideais antigos, será impossível evoluir.

  18. Sergio says:

    Num país com dimensão normal é impossível implementar isto, é tudo muito giro quando falamos do 167º país mais pequeno do mundo, gerir uma sociedade pequena é sempre mais fácil.

    Contudo, é colocar os olhos neste exemplo e saber adaptar às várias realidades, fazia todo o sentido em países com uma carga fiscal elevada os transportes públicos serem bem mais baratos.

    Desempregados pagariam na mesma, agora crianças e jovens ate aos 18 deviam ter tudo gratuito, adultos pagar metade do que se paga atualmente e por fim os idosos com rendimentos abaixo de x tambem teriam gratuitamente.

    Agora isto não passa de um sonho, para além de mexer de forma séria com a fonte de alguns governos mexe tambem com a industria automóvel.
    Mais vale continuar a comprar comboios em segunda mão à Espanha para satisfazer elemnetos do governo com participação na siemens :X

  19. Carlos Fernandes says:

    Claro que sim, vamos lá reduzir a poluição. https://pplware.sapo.pt/informacao/poluicao-do-ar-voltou-a-subir-em-portugal-a-culpa-e-do-uso-do-automovel/

    Quanto a dinheiro necessário para isso é só aumentar o imposto de circulação e recalcular essa verbas para a Carris Metropolitana.

  20. Filipe says:

    Algumas notas de quem vive no Luxemburgo à 6 anos. Conheço o antes e o depois desta medida.
    – custa cerca de 100€ por mês por cada habitante (friso que é por habitante, e não contribuinte). E os custos só têm vindo a subir desde que foi implementado (Março 2020)
    – há escassez de autocarros, estão sempre lotados nas horas de ponta e sempre atrasados.
    – para as largas dezenas de milhares de pessoas que vivem fora do Luxemburgo a única hipótese que têm é o transporte ferroviário. Claramente que não é opção viável
    – o “tram” (ou eléctrico) é só para turistas, tal a lentidão (sempre em circuito urbano cruzando veículos e pessoas) e número elevado de paragens (17 paragens em menos de 10 quilómetros)
    – nas horas de ponta as autoestradas principais continuam entupidas. Admito ainda assim que o número de dias em que o trânsito está um caos e completamente bloqueado tenha melhorado bastante.

    Resumindo é muito confortável não ter de pensar em bilhetes/passes mas só é uma opção viável tirando horas de ponta.
    O trabalho remoto teve mais impacto no trânsito do que os transportes públicos gratuitos.

    • Sergio says:

      ora aqui está um bom comentário

    • O casebre feudal says:

      Muito bom panorama.

      As melhores medidas são o home office e criar leis para descentralizar as pessoas o que tiraria pressão rodoviária e de poluição dos grandes centros urbanos, cada vez mais cheios de edifícios “gaiola” . Temos um centro e interior cada vez mais deserto porque as pessoas são obrigadas ou a emigrar ou a deslocarem-se para os grandes centros.

  21. Joao Ptt says:

    Sou favorável aos transportes públicos serem totalmente financiados pelo Estado, e sem custos para o utilizador. Também devem expandir os transportes públicos para servirem todas as terras e garantir as interligações para garantir continuidade.

    Para aumentar as garantias de utilidade prática/ pública os transportes públicos devem ter uma cadência de a cada 30 minutos, independentemente da procura, com funcionamento garantido 24 horas, de forma a ser visto como um meio prático para a maioria das pessoas porque sabem que podem simplesmente apanhar o autocarro/ comboio e que no máximo em 30 minutos terão um outro meio de transporte em pontos de mudança, que infelizmente pode significar que vai demorar mais tempo do que o ideal, mas pelo menos existe um elevado nível de confiança que se chegará próximo do destino em tempo útil na maioria dos casos.

    O único problema dos transportes públicos são as greves sem fim à vista. O Estado teria de garantir alguma forma de substituir os grevistas em qualquer altura (para manterem o seu direito à greve) de forma a que a população não fosse prejudicada.

  22. JL says:

    Estou de acordo com a ideia, mas isto tem um problema, desincentiva a iniciativa privada de investimento em transportes.

    Em Portugal nunca dá certo, já que estas empresas se dá dão prejuízo a vender passes, quanto mais irão dar com estas medidas.

  23. Sérgio Martinho says:

    Em Cascais o transporte rodoviário é gratuito. Os transportes públicos são a única solução para a descarbonização e para uma melhor qualidade de vida, mas, para isso, e antes de se discutir a gratuidade, devia-se investir em transporte de qualidade. Só com qualidade se consegue atrair quem mais ganha. Os que menos ganham já utilizam.

    • B@rão Vermelho says:

      O problema de Cascais é que criou a iniciativa sozinha, e agora tens autocarros a estorvarem-se nas paragens, sem falar no imbróglio que foi o concurso publico que deu a vitoria a uma empresa e agora os tribunais dissidiram que a empresa vencida tinha razão e a CMC vais ter de pagar milhões de €€ em indeminizações.

  24. Artolas says:

    Só se na minha aldeia também for. Quero autocarro, metro, eléctrico, barco e comboio tudo na minha aldeia. Caso contrário cada um que pague o seu!

  25. Luís Rosa says:

    Deve ser gratuito para os Ministros, Secretários de Estado e Parlamentares – e cortar-lhes o uso de carros do Estado, a não ser em trabalho.
    Quanto a outros, o Governo que faça contas com eles no IRS, sejam estudantes, reformados ou deficientes…

  26. PorcoDoPunjab says:

    Transportes públicos gratuitos?
    Deve ser como o SNS gratuito…. pois claro, os médicos são voluntários e o restante pessoal vai trabalhar de borla e os equipamentos são oferecidos e fazer o Hospital é oferta da Mota Engil.
    Conta da luz e água isso tb é oferta… é tudo gratuito e depois vai-se a ver são centenas de milhões que voam do orçamento para algo que é…pasmem-se, gratuito…
    Tuguices…

  27. worl says:

    Há aqui demasiada gente que não faz a mínima ideia do que é viver em sociedade, é obvio que o que é publico tem de ser pago coletivamente e não individualmente, e os meninos que andam aqui a dizer que quem utiliza é que deve pagar na verdade o que querem é viver ás custas das necessidades dos outros, porque qualquer pessoa intelectualmente honesta e minimamente informada sabe que não é no preço final de um produto ou serviço que se faz o equilíbrio entre as pessoas de uma sociedade mas sim no rendimento global.

    • O casebre feudal says:

      Eu sou uma pessoa intelectualmente honesta e minimamente informada, daí que sei que em vez dessas teorias de esquerda que terminam sempre em desaparecimento da classe média, deviam era gerar riqueza em vez de perder tempo a fazer propaganda.

    • PorcoDoPunjab says:

      Worl, o que está a dizer é… Os otários do costume que paguem impostos para muitos se servirem sem pagarem nada
      Pague vc…

  28. NunoR says:

    Serem gratuitos, ou não, é um falso problema!!! Se os transportes públicos nas cidades tiverem conforto, qualidade, quantidade e horários adequados, cobertura suficiente da cidade, as pessoas aderem e até pagam um custo razoável!!
    É exatamente, e apenas, por todas estas razões que não ando de transportes públicos!!!

  29. Oh says:

    “um custo considerável, mas é pago por todos os contribuintes”

    Aqui era capaz de ter pernas para andar.. mas temos que pagar TAP’s, Novos Bancos, Socrates e afins. O dinheiro não estica.

  30. NunoR says:

    … e esqueci-me de acrescentar… com os transporte públicos que temos (falo de Lisboa porque não conheço as outras cidades), não tenciono andar mesmo que sejam gratuitos!!!

  31. Luís Silva says:

    Para o que pagamos em impostos, devia ser tudo grátis. Meio ano a trabalhar para o Estado…

  32. Rafael says:

    O problema de ser gratuito é que íamos acabar com uma profissão (fiscais)

  33. Ana Leal says:

    Apesar de apoiar essa ideia dos transportes públicos gratuitos em Portugal, acho que há pontos mais importantes a resolver nessa área, como, justamente, a FALTA DE TRANSPORTES PÚBLICOS.

    Ides a aldeias portuguesas, por exemplo, no concelho de Torres Novas, onde vivem os meus pais, há apenas dois autocarros, um de manhã que volta na hora de almoço, e outro da parte da tarde que volta à noite.

    Além disso, a maioria dos autocarros nem são acessíveis!!! Temos de subir uma infinidade de degraus. Isso é muito incomodativo para mães que tenham crianças com carrinhos (+ovos), pessoas com cadeiras de rodas e idosos.

    • Grunho says:

      Carreiras de autocarros no interior deserto era percursos de dezenas de kms em autocarros quase vazios, com 1 ou 2 passageiros a bordo. Não há país que aguente isso. No interior o automóvel até é eficiente, desde que circule cheio. Sem lugares vazios sai em combustível a 2 ou 3 cêntimos por passageiro e km. É uma questão de apostar na intermediação para a covoiturage, e depois premiar quem fizer grupos de pessoas para encher um carro.

  34. PeFerreira says:

    Não sou contra a proposta mas como muita gente disse. Num país onde não há praticamente transportes públicos fora das cidades, num país maioritariamente subsídio-dependente, num país impregnado de corrupção monetária a nível de decisões e “desinvestimentos” feitos por quem o governa… vou eu ainda dar mais dinheiro para mais de 30% deste “desaparecer no meio da logística”? Ainda para mais quando nem consigo comprar uma casa e começar uma família apesar de “ter um ordenado bom”? Desculpem, nem pensar.

  35. Lanterna Vermelha says:

    O problema dos transportes públicos não se resolve por serem gratuitos, mas sim pela Qualidade do serviço. Se tiverem qualidade, horários regulados e sem atrasos, um estudo aprofundado de trajectos e bons transportes, pode ser que mais gente utilize os transportes públicos. Existe outra questão que é o comodismo do tuguinha, que isso só passa se lhe pagarem nos transportes públicos.

  36. B@rão Vermelho says:

    A5, IC19, Avenida Marginal, são os principais acessos a Lisboa, 90% dos carros vão com apenas uma pessoa, deviam de taxar as entradas das cidades todos os veículos que não levem pelo menos 50% da ocupação.
    Outra boa medida era os parques de estacionamento ao lado das estação de autocarros e comboios deviam de ser grátis.

  37. TT says:

    O utilizador deve pagar o custo real do transporte! Sem subsídios ou benesses! Ninguém comparticipa o meu carro, portanto eu também não tenho de comparticipar o transporte público de ninguém!

  38. SANDOKAN 1513 says:

    Aqui ?? Em Portugal ?? Tá quieto !! Só se for no dia de São Nunca.

  39. Grunho says:

    Aqui a palavra de ordem da direita em matéria de transportes públicos é “se queres ser transportado com transporte e dignidade enriqueces e compras carro. Transporte público é para gentinha de classe baixa, e para esses qualquer espelunca serve. E se fores de transporte público, já sabes: pagas tu por inteiro o custo daquilo. Incluindo a margem de lucro que o capitalista que os explora quiser tirar”. O resultado foram sempre dezenas e dezenas de kms de filas à entrada de Lisboa e Porto e ar irrespirável.

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