Fim do IBAN? Banco de Portugal está a criar “solução” tipo MB WAY
Tendo a conta a evolução das redes de comunicação e sistemas, hoje em dia já não faz muito sentido ter de inserir um IBAN para realizar uma transferência bancária, ou que esta demore dias até ficar disponível na conta de outro banco. O Banco de Portugal está a criar uma "nova solução".
Vai deixar de ser necessário digitar o IBAN...
De acordo com o ECO, o banco de Portugal quer impulsionar as transferências imediatas. Nesse sentido, o banco central liderado por Mário Centeno revelou que esta nova solução será semelhante ao modelo do MB WAY, “na medida em que não se baseia em cartões de pagamento da marca MB, mas sim em contas de pagamento”.
Por outro lado, segundo o Banco de Portugal, a solução – tecnicamente conhecida como proxy lookup — vai permitir que se use não só a lista de contactos do telemóvel como também o número de contribuinte de uma empresa (NIPC) — e sem ter de digitar o IBAN, “um número extenso e complexo” — para iniciar “transferências a crédito normais e imediatas (entre contas) a partir dos vários canais disponibilizados pelos bancos nacionais (homebanking, app, balcão, etc.) aos seus clientes”, refere o ECO.
Com estas duas soluções, o Banco de Portugal, quer melhorar a usabilidade e segurança das transferências imediatas (deixando de lado o IBAN), de modo a massificar este instrumento de pagamento tanto junto de particulares como de empresas.
Segundo números revelados, em 2022, foram realizadas apenas 9,4 milhões de transferências imediatas, com um valor total de 13,9 mil milhões de euros, representando menos de 1% do total de operações processadas no ano passado e pouco mais de 2% do montante total.
O International Bank Account Number (IBAN) é um código-padrão internacional para a identificação de contas bancárias. Foi originalmente adoptado pelo European Committee for Banking Standards e posteriormente adoptado como ISO 13616:1997 e actualmente ISO 13616:2007.
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Claro que terá uma taxa adequada à facilidade e velocidade. Hoje o dinheiro sai imediatamente da conta de origem e entra na conta de destino no dia útil seguinte. Onde anda durante este período?
Entre a SIBS e o banco de destino, essa transferência não é imediata, é feita juntamente com muitas outras a certas e determinadas horas.
Se for transferência imediata não é assim, mas isso tem sempre custo, ou pelo menos não conheço banco nenhum que isente transferências imediatas.
E transferências no mesmo banco por norma são imediatas.
Moey. 40 imediatas por mês grátis
+1
Na Moey, cada cliente tem 40 transferências imediatas por mês.
As contas são gratuitas e os cartões também são gratuitos.
Grande parte desse dinheiro é virtual, não existe na realidade.
Isso não é função do Banco de Portugal, eles são reguladores não existem para criar produtos. A SIBS ou outros que se encarreguem disso.
Nada e feito sem a autorização do Banco de Portugal, o regulador.
Sim , mas o regulador “regula”, não cria. Essa função cabe às entidades bancárias.
Depende, o Banco de Portugal tem muitas ferramentas criadas pelo próprio banco. Está poderá ser mais uma. Ale porque é sobre uma ferramenta que a si diz respeito diretamente e não a terceiros.
quais?
Há uma série de serviços que foram criados pelo banco de Portugal (mais não seja o BdP patrocina a sua criação mediante os seus regulamentos) que depois dão origem a outros serviços, plataformas, aplicações etc… No site do BdP tem lá uma série de serviços ao público. Depois há outros dedicados às instituições bancárias…
Lá está, autorizar é uma coisa, criar é outra. A função do BdP: O Banco de Portugal é responsável pela supervisão comportamental das instituições de crédito, das sociedades financeiras, das instituições de pagamento, das instituições de moeda eletrónica e dos intermediários de crédito.
Eles que se mantenham a fazer aquilo para que foram designados e deixem de inventar. Era o mesmo que agora a ASAE andasse a criar promoções nas lojas…
Claro que é função do banco de Portugal, passa tudo por lá, ele é que decide tudo. A SIBS é só um conector entre bancos.
Decidir nada tem a ver com criar. A ERSE regula o setor energético, não cria sistemas de abastecimento de combustível. O mesmo se aplica neste caso. O BdP é um regulador, não tem como função criar novos produtos e serviços. A SIBS ou outras entidades podem criar, e o BdP aprova ou não.
Exato ! Lá está o banco de Portugal a meter-se onde não é chamado neste caso ! E isto porquê, pergunta-se ?! Mais uma vez os bancos a qurerem descartar-se de um custo e transferir para os clientes através de app´s !!!
Onde não é chamado?
É o Banco de Portugal que define ou segue, em conjunto com o BCE e outros bancos centrais, quais os protocolos standard, que serão usados internacionalmente entre bancos. Neste caso as transferências interbancárias. A responsabilidade não é definida pelos bancos em si mas pelos bancos centrais.
Pois, correto ! De acordo com a notícia publicada o que o BP pretende fazer é substituir-se às Fintech apresentando ao mercado uma app para transferências bancárias garantindo a segurança das mesmas ! Vão “chover” milhares de transferências “Olá Pai,…” , “Olá Mãe,…” ! com base no que é apresentado como proposto.
Não digo que seja bom…..mas vai ser bom para os trafulhas enganarem as pessoas como fazem o MBway, pois as pessoas mais leigas no inicio não irão entender essa nova forma…..
Antes de mandarem cá para fora novo metodo de trasnferência blindem o melhor possivel a evitar fraudes….
Acho que a única forma de evitar fraudes (pelo menos ao máximo possível), seria que todos tivessem o número de telefone associado, sem possibilidade de associar com outros números. Se a pessoa tivesse que mudar de número, teria de alterar na entidade bancária, um pouco como sucede com os certificados de aforro. Essas maroscas de associarem números de terceiros no MBWay acabavam logo.
Com tantos roubos de telemoveis que ha por ai, essa solução ia ser um izpétákulu
Vai dar porcaria e da grossa.
O IBAN como o nome indica é um standard internacional, pelo que não é um único regulador como o Banco de Portugal a decidir sobre o seu futuro. O IBAN “não vai a lado nenhum”. Simplesmente haverá um novo sistema de pagamentos transversal a todo sistema bancário Português, que ao contrário do MBWAY, não estará dependente da aderência do banco ao produto.
Isso de se poder transferir para um NIF de empresa pode dar para o torto, há empresas com várias contas bancárias, e nem todas são para receber pagamentos. A não ser que depois desse opção de escolha de qual a conta ficaria associada ao NIF nas transferências. Em princípio sou a favor da simplificação, porque o IBAN tem uma quantidade de algarismos enorme e se for facilitado e acelerado tanto melhor.
Da mesma maneira que hoje em dia fazes com o Mbway, se tiveres vários cartões associados podes dizer qual o cartão a receber as transferências.
Adoro os comentários de quem vem para aqui dar a sua razão como se a sua razão valesse de alguma coisa perante aquilo que o BdP faz ou determina, com se o BdP fizesse o que vocês acham ou vocês soubessem mais do que aquilo que o BdP sabe, faz ou pode fazer ou até mesmo aquilo que vocês dizem será realmente aquilo que vai acontecer. Se o BdP determinar ou fizer, não é a vossa opinião que vai mudar alguma coisa, vocês só têm que acatar e respeitar e as entidades bancárias como sempre irão respeitar aquilo que o BdP determina, pois não existe nenhuma instituição bancária que pretenda ter problemas com o BdP. Mas continuem aqui a dizer que é como vocês dizem e depois quando as coisas estiverem sido aplicadas, depois calam-se e ficam mal vistos.
Isto vai aquecer muitos bolsos embora muitos mais fiquem regelados … mas olhando às percentagens …
És capaz és … mas 15% de tudo vai direitinho para os Offshores e mais qualquer coisa também … the app ” planet ” in the planet with nothing … digital slavery in the real caos a.d. …
Só dá bujarda e esta nem foi a mais cara … 😉
Ainda hoje fiz uma transferência normal da minha conta no BancoCTT para um IBAN de outra conta minha no estrageiro, mas na zona Sepa, e demorou cerca de 1h desde que dei a ordem na App do Banco até o dinheiro ficar disponível na outra conta. Não paguei qualquer comissão pela transferência.
Se fizeres do revolut para uma cinta nacional é em segundo o mesmo não acontece o contrário.
Só mamões em Portugal…
Por acaso foi o inverso, de conta nacional para Revolut.
Tem demorado entre 1h-3h através da app do BancoCTT.
CBDCs… here we go..
Olhem lá, conheço uma realidade (Sul Americana), em que o numero da conta é o NIF da pessoa.
Claro, também têm a opção de conta com numero de conta e uma transferência realizada é imediata, não há cá 1 ou 2 dias para ficar disponível na conta do destinatário….
Mesmo feito depois das 15:00 ou fim de semana a transferência entra na conta do destinatário imediatamente só com data do dia seguinte ou dia útil seguinte… e mais, nas transferências nacionais, além do numero da conta do destinatário, temos de colocar o NIF da pessoa ou empresa para validação dos dados…
Além do mais, para transferências nacionais, não faz sentido a introdução do IBAN…
Why fix what isn’t broken?..
Foi o que os tacistas perguntaram durante toda a vida ate a Uber lhes aparecer à frente.
Porque hás de ter e manter um serviço mediocre baseado em standards internacionais para transferencias internas?
Nao se trata de estar partido. Trata se de melhorar o que já existe, aquilo a que se chama evolução.
Para quem diz que querem substituir as fintechs e criar apps, leiam melhor as coisas.
” — para iniciar “transferências a crédito normais e imediatas (entre contas) a partir dos vários canais disponibilizados pelos bancos nacionais (homebanking, app, balcão, etc.) aos seus clientes”, refere o ECO.”
Disponibilizar um sistema que permite transferencias imediatas, que os bancos podem usar, não é criar um MB Way 2.0
bitcoin is the way
True. Mas infelizmente ainda vai demorar umas decadas a ser fixo.
Quando isso acontecer, essa guerra de ser o US dollar ou o outra qualquer fiat que o BRICS queira que seja a definir preços internacionais acaba, e só beneficia todos
Houve alguma actualizacao, a esta noticia ?
Do meu lado assino por baixo, um regulador não deve ser o criador – impulsionador pois isso vêm com limitcao de liberdades…
Se A ASAE, pudesse ter marca própria com promoção, imaginem as restrições aos concorrentes…