Zeekr 001: Primeiro carro elétrico de produção em série a exceder 1.000 km de distância
Foi recentemente alcançado um novo marco no mundo da mobilidade elétrica. Pela primeira vez, um carro elétrico produzido em massa pode oferecer um alcance de mais de 1.000 km sem necessidade de ser recarregado. Quem está por trás deste feito sabe o que faz!
O veículo capaz de tal proeza é o Zeekr 001, propriedade da empresa chinesa Geely. Embora ainda não tenham sido produzidas muitas unidades deste modelo, o simbolismo que já carrega é inegável.
Zeekr 001: A bateria de alta capacidade é o segredo
A Zeekr não está atualmente presente na Europa, mas espera-se que entre no mercado europeu até ao final de 2023. Este nome é certamente desconhecido de muitos, mas mencionar que os proprietários da Geely também são proprietários da Volvo, Polestar e parte da Smart, talvez seja suficiente para mostrar a dimensão deste grupo.
De acordo com a informação partilhada, o Zeekr permite 1032 km de alcance total, só possível graças à sua enorme bateria de 140 kWh. Isto só com uma única carga!
Isto é possível não só pela utilização desta bateria maior, mas também pela sua maior densidade. Na prática, isto significa que pode conter mais capacidade de armazenamento enquanto ocupa o mesmo espaço físico.
Com isto, a Geely abre a porta à possibilidade de viajar distâncias cada vez mais longas sem parar. Aliás, até nos veículos a combustão, estes valores são para poucos, muito poucos.
Zeekr 001... o mágico
O veículo em questão tem um comprimento de quase 5 metros e uma distância entre eixos de 3 metros. A suportar tudo está a plataforma SEA concebida especificamente para os veículos elétricos do grupo. A alimentar o 001 são dois motores elétricos, um para cada eixo, que juntos podem produzir 543 cv e fornecer 700 Nm de pico de binário. A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 200 km/h.
Considerando o tamanho da bateria utilizada, que sem dúvida acrescenta um peso considerável ao pacote global, o desempenho deste carro é respeitável.
O interior é moderno e simplista, dominado pelo enorme ecrã central de quase 15 polegadas. O painel de instrumentos utiliza um ecrã menor de 8,8 polegadas, e um terceiro ecrã de 5,7 polegadas está disponível para os ocupantes dos bancos traseiros.
E já que estamos a falar de bancos traseiros, vale a pena mencionar que a ausência de um túnel de transmissão faz maravilhas pelo espaço e habitabilidade. Estão também disponíveis outros equipamentos como bancos dianteiros aquecidos e arrefecidos, estofos em pele, climatização automática de três zonas, sistema de som Yamaha, suspensão pneumática adaptável e faróis de matriz LED.
Autonomia
Claro que esta "bela tem senão". Infelizmente, apenas serão produzidos 1.000 unidades do Zeekr 001 com bateria de 140 kWh. Portanto, podemos considerar esta variante como uma edição especial limitada.
As restantes unidades irão oferecer um alcance entre 500 e 700 km, que são também valores interessantes.
Preço
As primeiras unidades do modelo elétrico de longo alcance Zeekr 001 serão entregues durante o primeiro trimestre deste ano. No que toca ao seu preço, temos referência apenas para o mercado chinês. Contudo, o preço começa nos 300.000 yuan e pode atingir os 386.000 yuan, o que convertido em euros representa um valor entre 40 e 50 mil euros.
Zeekr também promete um lançamento europeu do seu veículo elétrico 001, mas ainda não há detalhes sobre as datas e versões que estarão disponíveis, só podemos esperar.
Este artigo tem mais de um ano
Com os Teslas a €45 mil, estes a €40 mil vão vender “bola”!
Porque? Porque é chines? 53k o modelo com mais autonomia e “economico” das tesla..
Então para o grd público anunciam carros com 700kms de autonomia.
Faz lembrar o KIA EV6 que andava aí com 700kms em letras garrafaispintados nas portas. Fou-se a ver e na pratica não faz nem metade lol lol lol
Ja agora o que não faltam são marcas de carros eléctricos chinesas a anunciar mais de 1000 kms.
É só dar uma vista de olhos pelo salão automóvel de Guangzhou 2022.
https://youtu.be/jnXeQRM51qg
É ao pontapé looool
Nem metade fez onde ? na A4 ? looooll
Mostre-me lá um carro que anuncie consumos em novo em Auto-Estrada.
Os “designers” desta marca parece que apreciam os designs da Porsche. 😀
Não me recordo se é dessa marca mas há um modelo que é copy+past do VW Carocha, mas com muito mais cromados eheh
A frente é copia do antiguinho Fiat Coupe.
Medonha, por sinal.
Este nome é certamente desconhecido de muitos, mas mencionar que os proprietários da Geely também são proprietários da Volvo, Polestar e parte da Smart, talvez seja suficiente para mostrar a dimensão deste grupo.
A empresa desta marca, é dona da Lotus, Volvo, Polestar, Proton, Smart e outras mais, portanto é normal os designs parecerem ser parecidos com outras modelos
Consigo entender a adrenalina empolgante que possa sentir alguém conduzindo um veículo sobre uma bomba que pode explodir a qualquer momento sob uma condução desportiva mais duradoura, ou ter um carro que possa incendiar enquanto carrega a bateria, ou estas poderem acabar num cemitério dum deserto ou no fundo do mar no final de vida. Não falando do fantástico cenário que são as minas de extracção de minérios que dão origem a essas baterias. Não encontro mais motivos que possam dar preferência a este tipo de veículos em vez da tecnologia nanoflowcell que deve ser um tédio total, pois oferece uma autonomia perto dos 2 mil km para o roadster Quantino, ou perto dos mil km para o Quant F, não tem problemas de sobreaquecimento em condições de condução desportiva, não polui, e pior que tudo, pode recarregar em 5 ou 6 minutos enchendo ambos os depósitos com 150~180 litros de água polarizada, o que podia levar a uma escassez de água nos oceanos e à falta de bacalhau. Não quero com isto dizer que este carro é mau antes pelo contrário, creio até ser muito bom, a China já não brinca em serviço há pelo menos uma década. Mas só a propaganda tem este poder em fazer crer às massas umas tecnologias como sendo melhores sobre outras, quando não é isso que se verifica. Então vende-se aquilo que as massas optam por comprar.
Então esse já não explode ?
Se é tão bom porque não compra 1 ?
A marca garante que não, não usa baterias nem quaisquer elementos passíveis de causar explosão.
Não sou eu quem diz que é tão bom, é o princípio tecnológico em que se baseia. Não existem postos de abastecimento. O sistema foi patenteado e devem estar cobrando demasiado, não justificando o seu uso por outras marcas. Nem está nos meus planos comprar mais qualquer carro, mas se tiver que ser porque por algum motivo os que tenho sejam inutilizados, compraria usado dos anos 70.
Se o mundo esperou mais de 120 anos até que os carros a baterias fossem aceites, quiçá tenha que esperar mais 100 anos para que aceitem uma tecnologia que ainda é nova e está em desenvolvimento, apesar que os seus carros já tenham sido homologados.
A tesla também garante que não explode.
Não estão a vender porque não é viável, apesar de falarem de preços baixos dos líquidos, esses mesmos não pode ser descartados a cada uso, ou seja, o carro tem de ter 4 depósitos, e cada um tem de ter quase 100 litros, 2 para uso, 2 para descarte do liquido usado, o que deixa um carro praticamente sem espaço util.
Ninguem esperou 120 anos para que fossem aceites, a tecnologia foi evoluindo até se ter viabilidade, esse foi sempre o problema deles, tal como nos a diesel, só 100 anos depois de serem inventados é que se tornaram viáveis.
A tecnologia não é nova, essa aplicação já existe também há bastante tempo, e é usada até hoje, nunca comprou uma bateria em que para a carregar só precisa de colocar o eletrolítico dentro dela ? pois é, o eletrolítico é que está carregado.
Ah, e não se esqueça que a pilha de combustível precisa de ser trocada de tempos a tempos.
Esqueci-me de um facto, usa baterias sim, 3 tipos, usa pilha de combustível que gera eletricidade a bordo, depois usa uma pequena bateria de tração, tal como os híbridos e hidrogénio, e usa a bateria normal de chumbo 12 volts.
Isso da nanoflowcell foi algo que li por alto já faz uns anos, pouco depois de terem sido apresentados os protótipos no salão de Geneva 2015. Achei interessante. E não, não é novo, lembro ter lido que a nasa já havia concebido algo parecido nos anos 70 mas não lhes interessou seguir o desenvolvimento. E isso de não ser viável vai apenas e só dos interesses instalados.
Onde viste 4 depósitos? As soluções aquosas são transformadas em gasosas que são libertadas por um sistema de “escape” e inofensivas, segundo a marca. Existe um sedan de 4 lugares.
Os carros eléctricos foram produzidos em massa nos EU nos primeiros anos do séc 20 e tinham autonomia para fazer 60~80 milhas. Chegou a ser notícia uma bateria desenvolvida por Edison que fez 1000 milhas com uma carga, podemos é queixar que “ah, eram calhambeques e só davam 17km/h”, e a malta agora quer é 500cv e chegar aos 100km/h em 3 segundos. E a ideia inicial de Diesel era usar óleos de cozinha usados e outros obtidos por sementes e raízes, não usar derivados de crude.
Não falam no uso de quaisquer baterias, frisam mesmo o termo “sem baterias”. Como electricidade é obtida, além da fusão de ambas soluções aquosas, ainda é segredo. O que chamas pilha de combustível tem um custo inferior a mil euros, um dos protótipos já completou 500mil quilómetros usando a mesma, o que acho não estar nada mau.
No entanto estamos no tempo dos embustes e este pode ser mais um, sei lá. Enquanto houverem interesses que se sobreponham duvido que isto veja a luz do dia. E depois há a desconfiança generalizada, é como nos carros chineses, enquanto houverem pessoas acreditando que são maus ou que numa travagem de emergência o chassis pára e a carroçaria segue estrada fora, é difícil ganharem clientes por muito bons que sejam.
Entao tem de ler um pois mais, qualquer sistemas que use pilhas de combustível usa uma bateria de tração para apoio, até porque os sistemas de pilha de combustível demoram a arrancar até ter potência disponível e além disso são sempre sistemas que não permitem obter grandes potências; logo usam uma bateria de apoio. Sinceramente não acredito que não use, de não usa bateria de tração, usa pelo menos a de serviço e a pilha de combustível.
De houvesse interesses instalados, não havia eléctricos e só havia esses, já que esses é o modo dos cartéis continuarem a ser cartéis, vão continuar a vender algo que só eles conseguem produzir, é como dizerem o mesmo do hidrogénio, hidrogénio é igual, é o continuar do ir à bomba para abastecer de algo que você não consegue produzir em casa, só que tal como no hidrogénio, a produção é tão cara é difícil que a coisa não dá para ganhar dinheiro.
Nesse dizem que é tudo barato, mas nunca apesentaram valores nem o meteram à venda, portanto eu assumo que: ou mentem, ou não é viável, se bem que os jornalistas e até muita gente não promovem estas tecnologias, quando informam mal as pessoas, a maioria diz usar agua salgada.
Sobre os líquidos, li há uns anos que eram reaproveitados, realmente agora dizem que são vaporizados, isto é uma alteração muito grande e que mete em causa o que alegam de eficiência, as tradicionais pilhas de combustível têm o mesmo problema, eficiência, ou seja, metade da energia é libertada em calor, aqui se vaporizam acontece o mesmo.
Portanto é mais uma tecnologia que tem algumas vantagens mas perde na mais importante, que é eficiência.
Nao admira que não tenha tido sucesso.
Olha que mesmo passados ~7 anos da sua apresentação, continua a ser notícia um pouco por todo o mundo em vários idiomas. E as notícias mais recentes contam que aparentemente vai mesmo avançar a produção de 25 mil unidades nos Estados Unidos. Se é verdade ou não, não sei. Se tudo não passa dum embuste, não sei. A função da concorrência é sempre tentar desacreditar. Cartéis existem por todo o lado, principalmente no mundo empresarial, capazes inclusive de matar caso vejam as suas fontes de rendimento sob uma ameaça eminente.
Não vejo porque motivo necessite duma bateria extra, a ‘caixa’ onde é produzida energia eléctrica pode estar em funcionamento constante, para já a empresa garante 27 mil horas (~3 anos) que já foram ultrapassadas e quer chegar às 50 mil horas (~5 anos). Tem sim, segundo dizem, um condensador enorme que funciona como acumulador talvez quando o carro esteja parado. E quando esse condensador estiver perto da descarga, entre automaticamente em funcionamento a ‘caixa’, gastando um mínimo de líquido até carregar de novo o condensador. Alguns colocam dúvidas como será em climas frios, se existe ou não o risco de congelamento dos líquidos. Problemas de calor foi reportado como praticamente inexistentes com este sistema mesmo sob condução nos limites (pneus e discos de travões aquecem sempre). Não falta informação, é normal haverem segredos, eles existem enquanto houver uma patente a proteger, tal como é normal a empresa querer facturar com isso, é negócio.
Só resta esperar no que dá mas há que ser positivo, dêem liberdade aos humanos para criar e podemos atingir grandes feitos, cortem essa liberdade e podemos passar de novo décadas sem que haja qualquer avanço.
Sinceramente não acredito que alguém possa matar o que quer que seja, hoje em dia muito menos porque a informação anda depressa e perdura muito tempo.
Pelo menos da de 12 volts precisa sempre, não tem como acionar aquelas bombas sem energia, além de ser um item obrigatório para manter alguns sistemas a trabalhar.
Para estar sempre a trabalhar, está sempre a gastar, não existem almoços gratis.
Sim, tem de ter algo, qualquer pilha de combustível tem muita lentidão de produção quando é necessário, por exemplo um toyota a hidrogénio demora em situação normal até 1 minuto a debitar a potência máxima, exemplo: se tiver num semáforo a pilha de combustível é praticamente desligada, senão está a desperdiçar combustível, quando arranca com o verde, o que fornece a energia ao motor é a bateria, até a pilha de combustível arrancar, neste é igual, só que é o supercondensador que faz o trabalho.
Não o condensador ou supercondensador é para o que falei antes, para quando está parado tem a normal bateria de 12volts que qualquer carro tem. Além disso armazena também alguma energia das travagens, tal como qualquer hibrido ou electrico fazem.
O fio afeta as pilhas de combustível como qualquer outra tecnologia, diminui a eficiência das mesmas, é um problema conhecido em qualquer tecnologia que use como base a transferência de eletrões livres.
Falta muita informação, não se sabe por exemplo quanto gasta por cada 100 kms.
Se têm uma patente não precisam de proteger a informação, até porque no registo da patente têm de a divulgar, a patente serve para registar a ideia e não poder ser criada ou usada por outros sem prejuízo do autor.
Sim, eu já sigo essa tecnologia à muitos anos, já houve outras marcas a fazer o mesmo, atualmente existe algo parecido no Brasil, só que usam pilhas de combustível “molhadas”, que usa etanol como combustível.