Tesla condenada a pagar mais de 10 milhões de dólares pela morte de um jovem
Após 3 anos de julgamento, a Tesla foi condenada a pagar 10,5 milhões de dólares à família de um jovem de 18 anos que morreu num acidente com um elétrico da marca. Apesar da Tesla apenas ser responsável por 1% do acidente, o júri considerou a Tesla negligente no acidente com um Model S 2014.
Nesse acidente, que ocorreu em 2018, morreram dois dos 3 ocupantes da viatura.
Tesla condenada por 1% de responsabilidade
Em maio de 2018, dois adolescentes de Fort Lauderdale morreram e um terceiro ficou ferido depois de o Tesla Model S, conduzido por Barrett Riley, de 18 anos, ter colidido contra uma parede de betão a 187 km/h. Conforme é relatado, o veículo rapidamente pegou fogo após o acidente, o que não é invulgar após violentos acidentes a alta velocidade, independentemente de serem carros elétricos ou térmicos.
Em 2019, a família de Riley decidiu processar Tesla por aquilo que afirma ser um conjunto de baterias defeituosas que levou ao incêndio e que Tesla "não avisou os compradores dos seus veículos do estado perigoso da bateria".
Além disso, no processo judicial movido pelos pais de Riley, estava referido que o carro tinha um limitador de velocidade instalado num centro de serviço Tesla dois meses antes do acidente. Contudo, Riley aparentemente mandou removê-lo noutro centro de serviço sem o conhecimento dos seus pais. A família da vítima também culpa a Tesla por este facto, pois não deveria ter acontecido esta alteração.
3 anos de julgamento até ao veredito final
Este caso correu as salas do tribunal durante 3 anos até ir a julgamento, mas o júri já deu o seu veredito e, de acordo com a Lei360, concederam à família 10,5 milhões de dólares, embora só pudessem colocar 1% de responsabilidade sobre Tesla e o resto sobre o Riley e o seu pai:
O júri considerou a Tesla negligente por um acidente num Modelo S de 2014 que matou dois adolescentes da Florida e atribuiu à família 10,5 milhões de dólares. No entanto, este pagamento é o resultado de apenas 1% de responsabilidade e a maior parte da culpa foi atribuída ao condutor adolescente e ao seu pai.
Tesla aprende com os erros
Pouco tempo depois do acidente, a empresa de Elon Musk lançou uma nova funcionalidade de limitação de velocidade numa atualização de software dedicada a Riley. A funcionalidade permite a qualquer proprietário Tesla introduzir um limitador de velocidade nos seus veículos, em vez de passar pela empresa como fez a família Riley.
A Tesla comentou originalmente a ação judicial:
Os nossos pensamentos continuam a estar com as famílias afetadas por esta tragédia. Infelizmente, nenhum carro poderia ter resistido a um acidente de alta velocidade deste tipo. O Modo Limite de Velocidade da Tesla, que permite aos proprietários de Tesla limitar a velocidade e aceleração do seu carro, foi introduzido no ano passado como uma atualização OTA homenagem ao filho do nosso cliente, Barrett Riley, que tragicamente faleceu no acidente.
Sobre o veredito, a empresa não comentou.
Este artigo tem mais de um ano
Ridículo culpar a empresa…
3 putos espetam-se contra uma parede de betao a 187kms/h e a culpa é da tesla loool
USA… What else?
E o mais grave é que o pai riquinho que deu um tesla a um puto inconsciente, por saber disso, mandou meter um limitador de velocidade, que por sua vez o filho mandou tirar!
E a culpa por terem tirado o limitador, também é da tesla!!!
Só mesmo na “américa”
Bom agora a irresponsabilidade dos condutores passa para as marcas tá bem tá
10 milhões por 1% da culpa, se fosse 100% seriam 1000 milhões. Quase vale a pena morrer!
Francamente, os americanos parecem-me um bocado malucos: primeiro os pais mandam instalar o limitador de velocidade, depois o puto manda retirar o limitador, e a Tesla é culpada do acidente. Só que o puto, embora idiota, já era adulto, já podia andar legalmente na rua com uma espingarda automática ou com um revólver à cintura. É claro que se a Tesla se tivesse negado a remover o limitador aí seria processada por atentado à liberdade do consumidor.
“Quase vale a pena morrer!”
A sério? Que frase infeliz!
Aqui a Tesla até pode ter em parte razão, mas faltam os inumeros processos sobre as falhas do autopilot
lá tinha que vir um velho do restelo misturar alhos com bugalhos
Quando tirares a carta irás perceber.
o Secalharya não passa dom troll…
Quanto as empresas não contratam pessoas idóneas – neste caso os técnicos que desactivaram o limitador -, a empresa é culpabilizada, visto que os últimos agiram na qualidade de representantes da empresa quando procederam a essa alteração. Até o próprio Elon Musk reconheceu a culpa da Tesla em relação a essa alteração que não foi autorizada pelo pai do rapaz, dizendo que teria de rever os procedimentos internos da Tesla… (aka provavelmente correr com esses técnicos – digo eu!). Se o rapaz era idiota e irresponsável, de facto os técnicos também o foram, sem sombra de dúvida.
«James Riley, Barrett’s father, had asked Tesla to install a speed limiter on the car after the teen received a 112 mph ticket in a 50 mph zone. The company initially complied, but later removed the limiter when the Model S went in for a service appointment. In court arguments, Tesla’s attorneys claimed that the younger Barrett had tricked technicians into removing the limiter software.»
Parte da história, de um puto que provavelmente não gostava de radares.
Se um gajo se mandar do alto da Torre Eiffel, quem sera o reponsavel? O Eiffel mesmo? Ou a varredor das ruas? Talves um passaro que por alipassasse na altura.
Que cen mis riducla, Pai e puto irresponsaveis, e a marca paga a factura disso, que coisa mais descabida…
Parte da culpa seria da torre effiel por não garantir que ninguém consiga salta…
E o batalhao de advogados da tesla andaram a dormir com este processo ? Ou as leis estao ridicularmente escritas e tudo e possivel na terra dos gringos ou entao houve alguns interesses por tras.
Acho muito bem. Não deveria ter sido possível remover o limitador dessa forma.
Vamos responsabilizar todas as marcas de carros em que é possível efectuar tunning.
Os Teslas são um perigo!
Processe-se o dono da parede também!