Airbus H225 realiza voo com combustível de aviação 100% sustentável
O mundo encontra-se em mudança no que diz respeito a combustíveis. O segmento elétrico tem crescido substancialmente, mas os investigadores têm vindo a testar outras formas de conseguir mover carros, motas, aeronaves, navios, etc.
De acordo com um comunicado da Airbus enviado ao Pplware, o Airbus H225 realizou o seu primeiro voo exclusivamente com combustível de aviação sustentável.
Airbus H225: dois motores Makila 2 da Safran alimentados por SAF
Airbus H225 realizou o seu primeiro voo com combustível de aviação 100% sustentável (SAF - sustainable aviation fuel), que alimentaram dois motores Makila 2 da Safran.
Este voo, que segue o voo de um H225 com apenas um motor Makila 3 alimentado por SAF em novembro de 2021, faz parte de uma campanha de voo, que tem por objetivo compreender o impacto do uso de SAF nos sistemas dos helicópteros. A continuidade da testagem está prevista noutros tipos de helicópteros com diferentes tipos de combustível e motores, de forma a certificar o uso de 100%SAF até 2030.
Stefan Thome, Vice-President, Engineering and Chief Technical Officer, Airbus Helicopters, referiu que...
O voo com SAF em motores gémeos do H225 é um marco importante para a indústria dos helicópteros. É uma nova etapa na jornada para certificar o uso de 100% SAF nos nossos helicópteros, o que significaria uma redução até 90% em emissões de CO2
A utilização de SAF das alavancas da Airbus Helicopters para a redução das emissões de CO2 nos seus helicópteros em 50% até 2030. Um dos principais benefícios da utilização deste novo combustível é que permite que a aeronave minimize a sua pegada de carbono mantendo o mesmo desempenho de voo.
De acordo com o relatório Waypoint 2050, o uso de SAF na aviação poderia representar uma de redução de CO2 entre 50 a 70%, necessária para alcançar as emissões líquidas de carbono até 2050 no setor de transporte aéreo.
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Europa sempre preocupada com a sustentabilidade, o Ambiente etc..
Depois compram milhares de toneladas por mês de produtos chineses, produzidos com energia proveniente do carvão…
A poluição mata, toda a gente sabe. Ė verdade que a China e sobretudo o Brasil e EUA são nações culpadas, mas eles também se aplica a regra cá se fazem, cá se pagam. A Europa estâ a fazer o que deve.
No passado compravam indulgencias cristãs agora compram indulgências verdes. A unica coisa que mudou foi a religião.
“A Europa está a fazer o que deve”:
neste caso sim, mas o que o João disse é uma grande verdade. O interesse de baixar a poluição é no mundo todo, criar um planeta sustentável. Um passo é melhorar aqui, mas para isso é preciso dinheiro. Dinheiro consegue-se com trabalho.
Se enviamos tudo para produzir na China e importamos da China, India, Paquistão, etc., que não se preocupam com o ambiente como a Europa, e os mega barcos poluem muito a trazer tudo, então a Europa dá uma no cravo e outra na ferradura… e logo faz da Europa mais pobre porque há menos emprego.
No fundo, somos todos cínicos. Nesta guerra da ecologia, se conseguirmos assobiar para o lado, escondendo o lado negativo, fazemo-lo.
É por isso que eu apostava em termos informação da pegada em cada coisa que compramos, tal como temos a tabela da informação nutricional. Seria informação que teria de ser rastreada em tempo real, onde tinha de incluir todos os passos, incluindo o transporte (que varia de pais para pais destino) e a sua própria destruição/reciclagem. Nos dias que correm, não seria algo complexo de implementar e assim, as empresas, tinham mais dificuldades em esconder os podres dos seus produtos.
Seria o cliente a ser “obrigado” a decidir com base na sua consciência. Tal como cada vez mais vemos os chamados produtos “bio” nos supermercados, porque o cliente tem aderido e de alguma forma exigido.