Compras online: Mais de 13 mil reclamações! Saiba porquê…
Com a pandemia, o comércio online cresceu significativamente. Toda a cadeia de negócio foi obrigada a melhorar e até a aumentar os serviços prestados, mas como é natural nem sempre tudo corre bem para o lado de quem compra.
De acordo com dados recentes, as compras online geraram mais de 13 mil reclamações desde janeiro no Portal da Queixa. Saiba quais as razões.
Mais de 35 reclamações por dia por causa de Compras online
No âmbito do Dia de Compras na Net — este ano assinalado a 29 de outubro —, o Portal da Queixa alertou para a importância de se comprar em segurança e defende a necessidade de se aumentar a literacia digital.
Segundo dados do portal, desde o início do ano, ao Portal da Queixa (maior rede social de consumidores de Portugal) chegaram mais de 13 mil queixas relacionadas com compras online, uma média de 35 reclamações por dia.
De acordo com a análise conduzida pela equipa do Portal, entre as 20 subcategorias em estudo 66% das reclamações por compras online são dirigidas aos setores: Tecnologia e Eletrónica de Grande Consumo; Sites de Reservas de Viagens; Equipamento Desportivo - Comércio a Retalho; Vestuário Homem e Senhora e Marketplaces Internacionais. As marcas inseridas na categoria Tecnologia e Eletrónica de Grande Consumo lideram as experiências negativas no comércio eletrónico.
Entre os principais motivos de reclamação apresentados pelos consumidores portugueses ao nível das compras online estão: atrasos e/ou problemas com as encomendas (33%), reembolso de encomendas (9%) e troca/devolução de artigos (7%).
O Portal da Queixa é a maior rede social de consumidores de Portugal, sendo uma referência nacional em matéria de consumo. A plataforma conta com mais de um milhão de utilizadores registados e mais de dez mil marcas e entidades públicas aderentes. este portal surgiu em 2009, como um projeto independente, inovador e pioneiro em Portugal, que veio mudar o paradigma das reclamações e promover a literacia digital na sociedade de consumo.
Este artigo tem mais de um ano
Em Portugal por norma, no comércio o cliente só tem valor até dar o dinheiro, assim que o entrega ao comerciante, já foi. Se a encomenda vem errada, querem que o comprador devolva a seu cargo por um erro da empresa. Se a encomenda não chega dizem para falar com a transportadora, mas quando foi para receber o dinheiro não disseram para falar com a transportadora. Por isso há tanta reclamação. Mas o pior é que o consumidor português é masoquista, compra, dá-se mal e volta a comprar na mesma loja. Há lojas que atingiram um patamar de popularidade que podem dar-se ao luxo de fazer o que querem, perdem um cliente ganham 10.
Por isso só compro na Amazon.
Serviço imensamente melhor que qualquer loja portuguesa.
Mais rápido e devolvem logo €€€ e repõem mercadoria defeituosa num abrir e fechar de olhos.
Lamento para a economia portuguesa mas é assim mesmo.
Ao menos o IVA vem para Portugal, já não se perde tudo.
Os 23% são entregues a Portugal assim como 50% do valor do transporte. Não é muito mas, ajuda… mesmo contra a opinião do PPE.
Entendo o enquadramento do artigo, o que não entendo é que apenas estão a fomentar o medo nas pessoas que continuam a olhar para o comércio online com algum receio.
O que deviam ter colocado no artigo era uma comparação relativamente às compras online Vs presenciais para que o leitor possa ou não relativizar os números apresentados.
Nas online há mais margem para reclamações… além de que existem intermediários envolvidos.
Mas, o principal é que 99% das queixas que aparecem no “portal da queixa” são “a empresa não entregou a compra 4 horas depois de ter pago e nem me ligaram para avisar que no dia seguinte vinham entregar, exijo 65000 euros de indemnização”.
Infelizmente, 99 em cada 100 queixas que lá aparecem, são parvoíces e sem qualquer nexo.
Uma das razões para eu usar 99% das vezes a Amazon é por isso mesmo. 99% das vezes corre bem e quando corre mal devolvem o dinheiro de imediato, aceitam devoluções sem questionar e se o valor do produto for uns 20€ devolvem o dinheiro e dizem fique com o produto. Além dos preços serem mais baixos em 99% das vezes.
As lojas Portguesas enviam produtos já devolvidos por outros, o dinheiro demora 2 semanas a chegar à nossa conta e muitas outras aldrabices.
Não deves lá fazer assim tantas compras… desde a entrada do IVA que boa parte dos produtos são mais caros (nalguns casos acima de 70 euros) do que se comprares em lojas nacionais.
E as entregas gratuitas pelos 30 euros mensais, já deixaram de valer há meses…
“O Portal da Queixa é a maior rede social de consumidores de Portugal…”
Poderia ter sido, poderia. A ausência de moderação credível e a procura do Clickbait deitaram a baixo o projecto.
Actualmente não passa do portal das queixinhas. Página a ser visitada quando se procura humor.
Humor só se for para ti, graças ao “Portal da queixa” é que se resolve muitas coisas hoje em dia já para não falar que se fica logo a saber o quanto mal trabalham muitas lojas, que quando confrontadas gostam de fugir às suas responsabilidades.
99 em cada 100 queixas, são LIXO, queixas de tal forma ESTÚPIDAS que só denotam a total estupidez do queixoso.
Desde as queixas de 2 dias de atraso, até ás de “estava em casa, apesar de ter estado 18 horas fora, o carteiro não bateu à porta”…
quem se anda aqui a queixar que as queixas são isto e aquilo, é quem tem um negocio aberto e já lá tem queixas e não concorda que reclamem, depois os outros é que estão mal…
A Amazon, PCDIGA, Worten, Continente, as principais etc, são seguras. Se utilizarem PayPal nas que têm, melhor.
O Portal da Queixa parece coisa para miúdos. O próprio nome, já é o que é. A nível de reclamações, é cada estupidez fruto da ignorância que até faz impressão. Falta um portal mais sério e moderado, com avaliações sérias. Algo tipo um fórum não manipulado como o “Xame”, talvez gerido pela Deco.
O pior daquilo é que 99 em cada 100 são lixeira a céu aberto. É pior que as outras redes sociais…
quem se anda aqui a queixar que as queixas são isto e aquilo, é quem tem um negocio aberto e já lá tem queixas e não concorda que reclamem, depois os outros é que estão mal…
Quando é para reclamar…fala-se com a loja…se nao fôr possivel…livro de reclamações online… no dia a seguir até respondem logo…
Mas, não terão direito a publicidade ou à empresa que vende o Portal da Queixa, ganhar 730 milhões de euros anualmente com aquela coisa que 99% das queixas são piores que lixeira a céu aberto.
Mas, há uma vantagem: 999 em 1000 queixosos demonstram não saber nada sobre as legislações e ainda menos sobre o bom senso.
Mas é logico que em caso de algum problema a 1ª coisa é falar com a entidade quem se comprou um artigo ou contratou para prestar um serviço, se as coisas correm para o torto, então é que se avança para o livro de reclamações online que as coisas andam logo, pois o mal de muitas lojas é tentarem passar um atestado de burrice aos clientes a tentar deturpar as regras, só com a exposição que o portal da queixa dá online toda gente fica logo a saber daquilo que as lojas não querem que se saiba para não perderem clientes.
O portal da queixa só tem de bom é a exposição mediática que aquilo tem porque muitas queixas que lá são feitas, não tem nexo nenhum e depois admiram-se que as vezes não têm respostas… isto tambem vai para o livro de reclamações, dito normal, se não se soube fazer uma reclamação, muitas delas não têm resposta ou uma resposta muita vaga.