Internet móvel é pior nas áreas rurais de Portugal continental
É verdade que Portugal têm boas infraestruturas de acesso à Internet! No entanto, é também sabido, que não existe Internet em todo o lado e, em alguns locais, o sinal é mesmo deficitário.
De acordo com um estudo de avaliação do desempenho de serviços móveis da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), o desempenho da Internet móvel é pior nas áreas predominantemente rurais de Portugal.
ANACOM avaliou a cobertura da Internet via GSM (2G), UMTS (3G) e LTE (4G)
O recurso ao teletrabalho e ensino à distância, resultantes das medidas de combate à propagação da pandemia de COVID-19, colocaram em destaque a cobertura de Internet no país, com várias zonas do país a apontar dificuldades no seu acesso.
A ANACOM avaliou a cobertura GSM (2G), UMTS (3G) e LTE (4G) da MEO (Altice Portugal), NOS e Vodafone Portugal no Alentejo, Algarve, Área Metropolitana de Lisboa (AML), Centro e Norte.
Segundo informação estatística das redes e serviços de alta velocidade em local fixo (acesso por fibra ou cabo), relativas ao terceiro trimestre do ano passado, o Alentejo registou 71,2%, e o Algarve (71,6%). Estas são as regiões com cobertura inferior à média do país (87%). Seguem-se as regiões do Norte (85,8%), do Centro (83,9%) e da Madeira (82,7%).
De referir que, segundo a ANACOM, as redes de alta velocidade permitem velocidades de 'download' superiores a 30 Mbps.
Serviços de navegação na Internet e Youtube 'video streaming' e também a latência de transmissão de dados no Algarve "apresentam desempenhos inferiores, face à transferência de ficheiros, observando-se também algumas diferenças entre operadores e tipologias de áreas urbanas", refere o estudo, acrescentando que, "de uma forma geral, registam-se piores desempenhos nas áreas medianamente urbanas e predominantemente rurais".
No final do trimestre em análise, "cerca de 72% das famílias dispunham de subscrições de serviços de alta velocidade em local fixo", com as regiões de Lisboa (89,2%), Açores (80,4%) e Madeira (80,2%) a registarem "penetrações acima da média".
Seguem-se as regiões do Norte e Algarve (ambos com penetração destes serviços de 68,7%), seguidas do Centro (60,5%) e Alentejo (51%).
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Olha que novidade, então no interior, é uma desgraça, lá para cima em Canas de Santa maria do concelho de Tondela, é uma bosta mesmo……a única que ainda vai dando uns pãozinhos é a vodafone.
Embora lá em alguma ruas já há fibra Meo
Internet móvel é pior para os serviços da NOS.
Façam como eu… Não paguem a fatura e rescindam contrato com esta bosta de operador.
Eu Nos, acho que nem dado, já tive algum tempo, deixei para trás, Meo só em meios que tenham bom serviço, agora tenho fibra vodafone e não quero outra coisa.
Da NOS não me posso queixar mas da MEO e Vodafone sim, velocidades rascas e falha de sinal quase todas as semanas.
A nos é péssima nas zonas rurais porque tem muitos clientes satélite que tem internet fixa via 4G não é como a vodafone porque essa tem limite na internet fixa 4G para quem não é empresa e a meo que usa internet via adsl logo as antenas estão menos sobrecarregadas
esta noticia e a definiçao de “Slow news day”
enfim.
Custa-me acreditar que nas zonas rurais a ligação à internet seja pior ou mesmo inexistente.
Faz sentido e ao menos foges da radiação.
Foste viver em zonas rurais porquê? Nasceste aí? Tudo bem, pergunta a quem te fez.
É tão simples quanto isto, as zonas rurais é o que se tem, quando não se vive no centro.
Que comentário ignorante…
Nem queiras experimentar, é horrível mesmo, quando estava lá numas freguesias de Tondela, tive as 3 operadoras, a que melhor que se safou e mesmo assim mal, foi a vodafone
Não fales mal de Tondela!!!!
Ao menos lestes?? não falei mal de Tondela, falei da qualidade de rede naquela zona, em algumas zonas…..
Embora andam a melhorar a parte fixa através da Meo, o que aqui em Pombal a Meo nem um pau se mexeu, teve de ser a Vodafone e Nos a mexer-se tanto que aqui a Vodafone tem mais utilizadores.
O Lucas deve também achar que as salsichas saem já assim do porco, como os ovos saem das galinhas.
Basta ver as notícias da miúda que tem de ir para o como de um monte para ter vídeo aulas e mesmo assim a Internet falha.
Depois dizem que “No âmbito da escolaridade obrigatória o ensino é universal e gratuito”
É gratuito mas não tens condições para ter aulas, porquê nem internet apanha.
Agora imaginem o sacrifício que é ter de fazer trabalhos de grupo e etc.
Parece o sistema nacional de saúde a nível dentário, não vás ao privado não.
Ou isso ou tens de ser bruxo e adivinhar que vais ter uma dor de dentes daqui a 5 meses, e marcantes consulta.
E duvido que quem está a ler este comentário alguma vez recorreu ao SNS por uma consulta dentária tipo cárie, etc.
Aliás há muito gente nem sabe que isso existe
O quê? Más ligações em zonas rurais? Ah! Que coisa estranha. Será porque como não existem milhares de clientes as operadoras não querem gastar cem mil euros ou mais em equipamentos e obras? Será por isso?
Vai sempre ser pior enquanto não forem obrigados pelo estado a fazer de forma diferente… mas os políticos estão se a burrifar para as zonas rurais, ou teriam obrigado as operadoras a garantir um serviço de alta qualidade em todo o território terrestre nacional agora com o 5G. Foi mais uma oportunidade perdida por estes inúteis dos políticos.
O quê? É pior em zonas rurais? Não pode!
Aposto que este artigo foi escrito por um lisboeta, tal como todos os que publicam artigos deste género em todo o lado, pois quando decidem investigar se Portugal é só Lisboa chegam a este tipo de conclusões alarmantes. Os grandes não querem saber de zonas rurais nem do interior. Só à beira da água é que é bom. Já estamos em 2021. É tempo de mudar isso. Aliás, já vem tarde!
Depende muito e o seu desconhecimento é total…
Na Guarda (beira interior, para você não precisar de ir procurar) tenho velocidades de 4g em internet móvel, sem qualquer problema, em 2 das operadoras. Ao avançar para o lado espanhol, entrando em roaming, passa para 2g quando não é para 1,5g (operadora Orange).
Agora, quando sigo em direcção ao Sabugal (uma vila no caminho para Castelo Branco e muito mais próxima da fronteira mas, fora do alcance da A25), boa parte das aldeias nem 2g tem. Em muitas, nem para fazer chamadas ou enviar sms dá, antes do por do sol. É preciso procurar pontos altos, muitas vezes fora das aldeias, para ter internet (algumas vezes 4g… principalmente próximas da capital de concelho. A coisa melhor: existe fibra nessa estrada e muitas habitações tem acesso ao serviço de 30mbs, sem grande problema. Só é na estrada principal e casas circundantes da junta de freguesia. O resto nem cabo tem… a não ser que a junta tenha pago a instalação, na aldeia, que a operadora recebe o dinheiro e ainda recebe a mensalidade (MEO pede 193000 euros pela instalação de cada km de fibra “em áreas não essenciais”).
Eu por acaso no outro dia reparei que a 30Km em alto mar,também a internet não se apanha lá muito bem.
“A água é molhada” – uma coisa que de certeza vocês não sabiam também!
E nem tudo é sinal. Eu tenho bom sinal, e no entanto após algum tráfego… Throttling para caraças, velocidade chega a ir para <1Mb/s, e quando não é throttling, é a antena congestionada…. Zona com pouca densidade de população, com muita gente idosa que nem internet usa, e antena sempre congestionada, é incrível.
Infelizmente são 2 antenas para 4-5 aldeias. Quantos mais telemóveis existem, mais fácil é as antenas ficarem congestionadas, mesmo que não tenham muita gente a usar a internet. Outro problema é o espaçamento das antenas. Se você estiver ao alcance de uma delas e exista algo que corte o sinal, nem que seja intermitente (como uma linha de alta tensão), o telemóvel procura a outra, que está mais longe mas, ainda regista sinal. Rapidamente acaba a ficar com a ligação bloqueada e vai abaixo… é algo normal que as operadoras só resolvem se arranjarem muitos clientes que exija a instalação de mais antenas.
E é só na Internet móvel? Na fixa é também pior com a agravante do serviço ser mais caro.
Portanto, pagamos mais por pior serviço. Com equidades destas, nota-se claramente a população jovem a querer viver no interior.
Viva Portugal