Xbox Series X: primeiras impressões da nova consola da Microsoft
2020 tem sido um ano complicado, intenso e muito desafiador, principalmente quando falamos no mercado gaming e, mais concretamente, das consolas. Foram meses onde muito se falou na PlayStation 5, na Xbox Series X e, de entre os rumores e profecias, foi sendo desvendado o design, as especificações e o cardápio de jogos. Assim, neste artigo, queremos apenas concentrar a atenção na nova consola de videojogos da Microsoft: A Xbox Series X (sim, não vamos esquecer a Xbox Series S). Conforme referimos, a nova máquina de jogos foi lançada no passado dia 10 novembro.
No Pplware há algum tempo que temos esta consola, e pelas horas agarrados... já podemos opinar. São, para já, as nossas primeiras impressões. Vamos a isso?
Microsoft Xbox Series X e Series S, consolas da nova geração de jogadores
A Series X (XSX) realmente representa a consola da próxima geração. O hardware oferece-nos novos recursos e poder computacional para disponibilizar ao jogadores uma experiência única de jogabilidade, nos títulos desenhados à medida. Além do DirectX-Raytracing (DXR), esta consola também inclui um SSD super-rápido, que deve eliminar quase completamente os tempos de carregamento dos jogos. 60 fps suaves com resolução Ultra HD e áudio espacial, ou seja, som 3D, também fazem parte desta nova consola.
Logo à partida, a promessa dizia-nos que os jogos da nona geração de consolas seriam ainda mais reais e envolventes, uma espécie de feitiço sobre os jogadores. A Series S (XSS) ainda é uma consola de última geração, mas em comparação com a sua irmã mais velha, a Series X, as especificações foram reduzidas um pouco para poder atingir um preço mais baixo.
Muitos dos recursos mencionados acima podem ser experimentados em ambas, contudo, na Série S com resoluções inferiores. Além disso, a Série S não tem uma unidade ótica, é uma consola puramente digital, onde só pode obter jogos através da loja Xbox interna ou do Game Pass adquirido adicionalmente.
Quer a poderosa consola da Microsoft? Custa 500 euros
Conforme referimos, estão já no mercado as novas consolas da próxima geração da Microsoft pelo preço de 499 euros a Series X e 299 euros a Series S. Ambas as máquinas vêm equipadas com um chip AMD Ryzen com recursos RDNA2, e um SSD extremamente rápido que completa a experiência. Assim, não temos dúvidas que estas novas máquinas de jogos domésticas representam um salto tecnológico garantido em relação à geração anterior.
Paralelamente, a Microsoft expandiu massivamente o seu próprio serviço de assinatura Game Pass - um Netflix de jogos, se preferir -, onde se pode encontrar a EA Play. Portanto, isso alargará a ofertas de mais jogos por assinatura no futuro. Ademais, será igualmente possível jogar em qualquer lugar, porque o Projeto Xcloud também se tornou parte do ecossistema Game Pass.
A evolução
Quando as consolas atuais foram lançadas há sete anos, o mundo parecia diferente - talvez um pouco mais "alegre", talvez um pouco mais inocente, no entanto, era também um pouco mais lento. Aliás, era sobretudo menos ligado à Internet e aos gadgets. Na verdade, naquela época, os processos eram mais complexos, até um login era mais complicado. Hoje tudo funciona com uma facilidade surpreendente - quase à prova de falhas.
Qualquer pessoa que já jogou numa Xbox ou foi um utilizador do Game Pass Ultimate no computador pode ligar-se e sincronizar facilmente o seu Gamertag da Xbox com a nova consola recorrendo à app Xbox correspondente no smartphone e um código de 10 letras. Igualmente pode continuar a usar a nova Xbox sem Internet e smartphone.
Tudo isto torna a mudança para a nova plataforma o mais suave possível e nem se percebe que está na próxima geração. Por exemplo, a conhecida interface do ecossistema da Xbox que lhe dá as boas-vindas. Faz uma ponte visual com o que conhecemos já da Xbox One X.
Mas há mais, muito mais "coincidências" e semelhanças que a Microsoft provavelmente quis fazer para tornar a passagem o mais simples possível, sem deixar a geração anterior de consolas de fora.
Isso ainda é uma consola ou já é um mini PC?
Com tanta tecnologia, qualquer pessoa que perceba do que estamos a falar pergunta: mas espera lá, isso é uma consola ou é um computador?
Bom, em termos de aspeto do chassis, as duas consolas agora lançadas são bem diferentes. Claro, dentro também existem muitas diferenças. No entanto, ambas as consolas usam um processador AMD Ryzen Octacore, que tem a arquitetura Zen 2 que permite multithreading simultâneo. A Série X tem um clock de 3,8 GHz. Se os 16 threads forem usados, o clock é 200 MHz menor. Um total de 15,4 mil milhões de transistores são encontrados no SoC de 360,4 mm² da Xbox Series X num processo de fabrico aprimorado de 7nm.
No caso da Xbox One X, eram 6,7 mil milhões de transístores numa área de 367 mm² a 16nm. Na irmã mais nova, a Xbox Series S, o clock é um pouco menor: aqui uma frequência de 3,6 GHz é alcançada sem multithreading, e ao usar 16 threads o clock cai em 200 MHz. O cache L2 das CPUs é de 512 KB e 4 MB no cache L3 por CCX (com quatro núcleos de CPU cada), que estão presentes como dois clusters de CPU separados que estão conectados pelo infinity fabric.
A unidade gráfica no SoC é baseada na arquitetura RDNA-2 com DXR-Tier-1.1, que também pode ser encontrada nas próximas Navi-GPUs da AMD. A Xbox Series X possui 56 unidades de computação (CU) instaladas, 52 das quais estão ativas e possuem um cache L2 de 5 MB. Assim, no total, a consola pode usar 3.328 shaders a 1,825 GHz, portanto, o APU pode fornecer um poder de computação de 12,16 TFLOPs.
Xbox Series S menos poderosa, mas igualmente uma tentação
A mesma arquitetura é usada na Xbox Series S, mas com significativamente menos unidades de computação, e com uma taxa de clock menor. Nesta mais modesta, encontram-se apenas 20 CUs que calculam a 1,565 GHz e, por isso, o poder de computação desta consola ser 55% menor face a irmã mais avantajada.
Graças à nova arquitetura de GPU da AMD, ambas as consolas também podem usar o Ray tracing (traçado de raios acelerado) por hardware que ocorre nas unidades de textura. Na Série X, uma CU pode participar de quatro operações de textura ou realizar quatro operações de Ray tracing. Como tal, o desempenho do Ray tracing é de 380 gigarays por segundo.
Ambas as consolas da Microsoft também possuem SSDs NVME instalados permanentemente, na Série S este tem uma capacidade de 512 GB, na Série X é de 1 TB. Em ambos os dispositivos, os SSDs internos são ligados através de duas ligações PCI-E-4.0, permitindo expandir a memória por meio de uma placa plug-in. Estão também disponíveis duas PCI-E-4.0.
No total, as consolas conseguem transferir 4 GB/s, o que resulta em tempos de carregamento da consola muito rápidos. Em termos de memória, a Série X está equipada com 16 GB de RAM GDDR6, que é conectada por um BUS de 320 bits. 10 GB tem uma taxa de transferência de 560 GB/s, o restante 336 GB por segundo.
Velocidade, armazenamento e desempenho...
A Series S, por outro lado, tem um total de apenas 10 GB, dos quais 8 GB podem ser usados para jogos com uma largura de banda de 224 GB/s - o resto gere apenas um throughput de 56 GB/s. O desempenho inferior da Série S é definitivamente percetível nas dimensões, porque a pequena consola com um volume de 2,7 litros é cerca de 60% mais estreita do que a Série X de 6,9 litros.
A saída desejada da consola grande é, na verdade, 4K com 60 fps, com a Série S a meta é 1.440p e 60 fps igualmente suaves. Do ponto de vista técnico, a nova Xbox Series X é um salto tecnológico significativo, especialmente porque as novas arquiteturas são usadas no nível de CPU e GPU e porque os jogos 4K e WQHD estão agora a entrar no mundo das consolas por um preço mínimo.
Jogos antigos, novos jogos - não importa!
Além de verdadeiros títulos de última geração, a Série X | S traz videojogos otimizados para as novas consolas. Estes foram preparados com melhorias visuais e aproveitam as funções do novo hardware.
Os títulos mais populares foram otimizados, como é o caso do Gears 5. Assim, agora estes jogos apresentam um maior nível de detalhes nas áreas escuras. Além disso, também os novos recursos como a técnica de renderização "Variable Rate Shading" encontram o seu caminho em títulos de jogos mais antigos por meio de tal atualização. Isso, é claro, também inclui um aumento nos frames por segundo, de modo a que os títulos otimizados agora funcionem continuamente com suaves 60 fps, com alguns títulos a Série X a conseguir atingir 120 fps.
Conclusão: tudo bem feito na XBOX Series X
Por pouco menos de 500 euros, a Série X é um pacote de tecnologia decente que conta com delícias técnicas em todas as áreas. Acima de tudo, os SSD extremamente rápidos, com os quais os tempos de carregamento foram reduzidos ao mínimo, são como um bálsamo para a alma.
Ficámos surpreendidos pela velocidade nos jogos em 4K ou 1.440p com principalmente 60 fps, uma vez que os títulos podem ser reproduzidos com muito mais suavidade. Já se foi o tempo em que os jogadores das consolas só podiam desfrutar de 60 fps com alguns jogos menos exigentes.
Foi surpreendente que a interface do utilizador da nova Xbox seja idêntica à da geração anterior e, portanto, não há uma quebra com o passado. A Microsoft conta com mais qualidade e desempenho dentro do seu ecossistema. Sim, isso também inclui o tão anunciado Game Pass.
Portanto, as novas Xbox Series X e Series S convencem no papel e também podem pontuar na prática com os recursos do Next Gen. Jogabilidade suave, ótimos detalhes gráficos em 4K ou 1.440p e novas técnicas como Ray tracing que tornam as novas consolas interessantes para atrair os gamers de PC, já que o preço de 500 e 300 euros é quase imbatível para o desempenho oferecido.
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Este artigo tem mais de um ano
Próxima compra… Uma Xbox X
Já está cá em casa a dar algumas alegrias à gente…
Recomendo sim aderir ao Gamepass. Tem jogos para todos os gostos e poupa-se muito ao não ter de os comprar, Especialmente tendo em conta o aumento dos preços por parte da sony e outras publishers.
Pelos 155€ que se gasta nessa subscrição compro os jogos que eu quero e não os que vêm na subscrição e ainda me sobra bastante. Não preciso de jogar as ultimas novidades no dia em que saem para venda, tenho um backlog bem gordo.
Gamepass será bom para quem não tem jogo nenhum, nem lhe interessam jogos especificos. Ou seja, não é realmente uma opção para gamers que sabem aquilo que querem, mas é ótimo para ir brincando.
Só paga 155 quem quer, ve-se mesmo que percebes da coisa
Quanto pagas tu, Alex? E onde?
Bitaites qualquer um manda…
CDkeys.com faz descontos várias vezes por mês. E há uma maneira de apenas pagares 1€ por mês e continuar a usufruir do ultimate na mesma conta. Basta ser-se um pouco malandro. Cumpts
Bem me quis parecer que a sua “alternativa” de legítimo pouco tinha.
Piratear, não obrigado, já não tenho 16 anos, tenho ordenado e dou valor ao ordenado dos outros.
Nenhuma das alternativas que mencionei é ilegal ou pirataria. Sem falar na 3ª alternativa que consiste em comprar vários meses de gold e de seguida 1 mês de ultimate (ficando bem mais barato que o valor que falou). Mas como eu disse, ve-se que percebe muito disto. Parabéns pelo trofeu anti-xbox. Abraço
E não percebi a menção à sony como publisher. A sony não é publisher. Terá sido alguma azia que saiu assim sem querer? 😉
Pode clarificar em relação a aumento de preços pora parte de publishers? Com exemplos, por favor.
Obrigado pelo artigo pplware.
Uuuh em 2021 que me aguarde um SXS KKKK
Aquelas consolas estilo Wii ,que estiveram na moda (cada marca tinha a sua tecnologia de comandos de movimento) não tiveram sucessor, pois não?
O Kinnect não é suportado, e os jogos que usam este sistema não são retrocompativeis com a series x.
Relativamente aos move controllers, apesar de desde que a Sony decidiu meter rootkits nos cds de música ter ficado alergico a essa marca, penso que os move controllers ainda são usados no VR (mas não tenho a certeza).
Hummm… OK!
Já foi uma boa ajuda! Vou dar uma olhada… 🙂
A nintendo ainda tem alguma aposta nisso com a Nintendo Switch.
Os giroscópios dos joycon são muito precisos. Eu diria que são um must para mirar com rapidez, talvez a solução ideal neste momento para fps.
Tenho o comando da xbox para jogar com o iPhone e no pc. Adoro tudo no comando,mas tentar acertar no inimigo com o joystick ( em jogos fps) para mim é tortura.
A Switch, da Nintendo, é só das consolas mais populares de sempre. Onde tem andado enfiado homem? 😀
Rapaz… não costumo seguir as consolas, a computação para mim seguiu outro caminho…
Agora, que haverá a possibilidade de comprar para a minha filha, e que decidi perguntar a quem percebesse muito do assunto.
Para o efeito, apontaria para o paradigma da Wii. Mas que parece já não estar na moda, entretanto, li que os comandos Joy-con não são tão bons como eram os da Wii.
Terei de procurar mais informação.
Pronto se não segue o mundo das consolas está explicado. De momento, a não ser que queira enveredar pelo mundo da realidade virtual (o que dependendo da idade da sua filha, poderá não ser o mais indicado), se procura algo nos mesmos moldes em termos de interação e entretenimento da Wii a sua melhor aposta é definitivamente a Switch.
Em relação aos joy-con não sei o que nem onde andou a ler, mas a tecnologia tende a melhorar e a tornar-se mais ergonómica e não o contrário. A Switch é muito popular e parte desse sucesso deve-se à facilidade e bom funcionamento dos seus controles.
Obrigado…
…em relação aos comandos, há de tudo… no reddit, tinha apanhado aquele comentário, mas encontrei boas críticas também.
Encontrei também algumas referências a um problema crónico sobre um certo drift. (mas pareceu-me um comportamento de “infância” dos comandos que me parece ter sido ultrapassado)
Parece-me uma boa hipótese a Switch. 🙂
Vou continuar a explorar… ainda não é um dado adquirido que vá comprar, vamos a ver….
A nível de qualidade de construção os joy-con são uma nódoa,não é saber se vão dar problemas e mais uma questão de quando vão dar problemas.
De resto é uma óptima consola
Uma tentação…
Quando resolverem o problema de sobreaquecimento (existe mesmo), um líquido que escorre na base depois de ela aquecer demais, em sobreaquecimento desliga e não volta a ligar, o leitor de bluray deixa de funcionar correctamente e nem dá para retirar o que lá estiver dentro ou colocar um novo, um fio a roçar na ventoinha e os jogos anteriores à series s/x são TODOS emulados (depois de dizerem sempre que seria nativamente; haverá patch para resolver sabe-se lá quando), o que origina maus fps, má resolução, …
Uma coisa é existirem problemas no lançamento.
Se escorrer cerveja até é uma boa feature
ahahha hater 😀
Opto sempre por nunca comprar o 1º modelo das consolas, devido a problemas de fabrico. Aguardo um pouco, para serem resolvidos.
Fiquem bem
e falta… ligar energia trifasica, esse liquido que falas e do radiador… ja ha solucao, vende na roady, quanto ao calor, baixar a temperatura do ar condicionado.
o proximo patch ja foi confirmado… vai correr tambem os jogos da ps5 em modo ultra desempenho… 12k 480fps.
Alguns problemas que vao aparecendo estejam atentos…
Fonte?? OU foi só para dizer mal? É que escrever e lançar boatos é fácil nos dias de hoje… agora provar é que é mais difícil….
eu estou a ser ironico, pois o filipe nota-se que e hater!!!! muito hater ate.
Isso foram fake reviews. Nada disso foi provado. Não te acredites em tudo o que vês… Por momentos parecias o trump.
Problema de aquecimento? Ja provaram que nao. Alias a ps aquece mais. Liquido? fios? leitor deixa de funcionar? tas a delirar… xD xD xD
Os jogos são emulados? Ai e tal que horrivel… Mas a PS4 PRO anunciar 4K mas ela própria fazer a emulação para 4K em alguns jogos e enganar o cliente já é aceitável. Cada burro come a palha que quer…
Basicamente copy paste do que comentaste na outra notícia. Pq será? dor de coto ahaha
Eu sei que adoravas ter uma, só que a parte fan boy PS não te vai deixar. Temos pena.
muito bom!!!
Os único problema sério fica acima do teu pescoço.
e esta.
PS5 não é capaz de chegar aos 120FPS no Rocket League… Mas a Xbox é!
procura pelo titulo no google.
Ja tenho em casa, posso dizer que estou gostar muito da experiência 4k a 60 fps. Sem dúvida melhor escolha para quem quer jogar e não gastar muito dinheiro em jogos. Com 120 euros ao ano do game pass (preco dois jogos) podemos usufruir de mundo de jogos bastante bons. Para mim a melhor escolha para quem quer jogar e passar boas horas de diversão com qualidade sem gastar muito dinheiro a comprar jogos a la carte.