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ALERTA a Portugal para os Carros híbridos plug-in “de fachada”

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Filipe Rocha says:

    Isso e o facto dos seus carissimos donos ocuparem todos os postos de carregamento para carregar um carro que pode ser abastecido com combustível.

  2. australopithecus says:

    Então afinal o meu Porsche Panamera Turbo S E-Hybrid não é ecológico? Só comprei mesmo por ser híbrido e agora levo esta facada 🙁

  3. Jorge says:

    50km é baixa autonomia? Perdão, mas é ridiculo. Os plug-in hybrid são mais que suficientes para um comum viajante que faz trajeto casa-trabalho em modo completamente eléctrico. Para viagens mais longas, há o motor a combustão.
    Um óptimo exemplo, é o Mercedes hibrido com motor Diesel, em que para comutação casa-trabalho, o modo electrico dá para 40-50kms sem problemas.

    • Carlos Mendes says:

      pura verdade! acho que a conclusão do artigo completamente exagerada. eu tenho um híbrido plugin com 45km de autonomia e se não sair da cidade praticamente todas as viagens que faço são em 100% elétrico

      • Silva says:

        Isto já não é novidade,em alguns países da UE aproveitam- se os apoios para a compra de um híbrido, mas depois ninguém os carrega…

        • Manuel says:

          Isso não é verdade. Conheço empresas que tem uma frota de carros híbridos que carregam.
          O híbrido é a melhor solução atualmente porque:
          Consome menos recupera energia em andamento aumentando a autonomia eléctrica e demônio substancialmente a poluição sonora ao contrário desses tratores a diesel que chamam de automóveis

    • jetas says:

      Eu tenho uma mi e-scooter pro com autonomia para 25km … Em comparação ridiculariza qualquer um dos teus argumentos estrábicos.

  4. Redin says:

    Mas para chegar a essa conclusão, não é preciso tirar nenhum mestrado.

    • JL says:

      Qual conclusão ?? até um miúdo de 8 anos sabe que se comparar dados reais com não reais, dá porcaria.

      É o que fizeram neste artigo, comparam as emissões reais de híbridos com as do catalogo dos não híbridos, enfim, o costume.

  5. Rui says:

    Obviamente que muitas empresas, ao trocarem a frota, fazem preferencialmente por um híbrido plug-in (mais barato) ou então um eléctrico 100% (mais caro).

    Além disso o plug-in ainda permite ter uma grande redução do ISV (só paga sobre 25% do valor do carro!!!!!!) e permite ainda deduzir o IVA da compra e das despesas e mesmo a tributação autónoma é muito baixa, só em carro que custem mais de 35 000€ é que pagam 27,5% de tributação autónoma.

    Acham que as empresas estão preocupadas com o ambiente? Estão é preocupadas em pagar o mínimo de impostos possível. E no fim o ambiente até sai a perder, porque como refere o artigo, temos agora híbridos plug-in com motores gigantescos quando antigamente tinhamos carros diesel para as empresas!!!!!!

    • Miguel says:

      Um plugin que custe abaixo dos 35000€ não é um plugin com motor gigantesco, é um 1.6 com 100cv + motor eletrico. Potencia relativamente normal para os dias que correm.

    • Crow- says:

      Um plug-in é mais barato?
      Para uma empresa compensa mais o elétrico, daí verem-se mais empresas a apostarem em elétricos que plug-in.
      Por exemplo, a Renault está a vender o novo Captur plug-in a partir de 33.500€. O Nissan Leaf custa menos que isso, a partir de 30.000€ mas têm feito várias promos por 27.000€.
      Para além disso o elétrico não paga ISV nem IUC, o plug-in paga IUC e paga 25% do ISV. E não esquecer os beneficios do estado para aquisição de elétricos.
      Para além da poupança em combustível.

      • Antonio Sameiro says:

        qualquer cidadão pode comprar estes carros?o condutor nacional já paga muitos impostos para ter carro.o que se está a desenhar é que a classe média deixe de ter acesso ao automóvel.o resto é léria

  6. José Fonseca Amadeu says:

    Assumir que compram plug-ins em vez de electricos é um overstatement, tenho um plug-in e comprei-o em vez de um veiculo tradicional, jamais iria equacionar comprar um electrico.

    • Abreu says:

      Comprei um Zoe a 2 semanas .. nunca mais quero carros a gasóleo nem gasolina, o prazer de condução e do melhor que há.

      E não esquecer o filtro de partículas que dá muitos problemas nos carros actuais, que quando os centros de inspecção começarem a ver se o filtros…… Sabem do preço deste componente novo…

      • José Fonseca Amadeu says:

        Comprar um zoe e achar que se comprou um carro é no minimo caricato..
        Eu comprei um mercedes GLE 350 de plug-in a gasoleo, o melhor dos dois mundos, tenho 100 km de autonomia 320cv combinados, fiquei com um carro de fabricante de topo, não gasto combustivel no dia a dia e posso ir de fimde-se-semana para onde quiser sem preocupações e paguei menos que pagaria por um Tesla e não terei as dores das trocas de baterias nem tão pouco da desvalorização para quando trocar daqui por 5 anos.

        • Miguel says:

          Terá outras dores de cabeça. É que agora, para alem da bateria tem a manutenção normal de um carro a gasóleo (Filtro de particulas, turbos, valvula EGR, injetores, adblue, etc). Não é por acaso que a fabricante pioneira de hibridos (Toyota) não usa motores a gasoleo para fazer hibridos (e não usa turbinados). A Mercedes fez uma jogada para os seus clientes habituais e para um mercado europeu que teima em manter-se na mesma, dar primazia ao gasoleo (que é poluente), meter um hibrido (mesmo que tecnologicamente seja mais complicado) e manter o ecosistema típico para agradar o seu cliente (a Tesla em pouco anos ultrapassou todos os fabricantes mundiais com o seu ecosistema). E está visto que o Mercedes EQC não chega à eficiencia de um Model X.

          • ahramis says:

            Não percebi esta afirmação: “dar primazia ao gasóleo (que é poluente)”… Então, a gasolina não é poluente? Aliás, em termos de emissão de CO2 e por referência à norma Euro6, a gasolina emite bastante mais CO2 do que o Diesel… Agora, já não interessa a emissãode gases de efeito estufa??? Já quanto à manutenção do Diesel penso que, com todo o respeito, está equivocado. Tive um Diesel Merecedes que fez 175000Km e levou 2 bombas de água, para além de filtros e óleo, nada mais do que isso… Ps: Tb tinha FAP, sempre sem qq problema. Cuidem bem dos carros e não terão surpresas desagradáveis.

          • José Fonseca Amadeu says:

            Miguel, tudo na vida é poluente, não tenho a menor preocupação nem ilusão com a questão da poluição, apenas queria um carro que me diminuisse o gasto na carteira e me durasse até ser viavel ter um carro a hidrogenio em Portugal.
            Ter um electrico não passa de uma moda levada pelos lobbies do “green”, se forem a ver o que a exploração de litio está a fazer a determinadas zonas do mundo e se percebessem que este minerio na sua extração, transformação, transporte, adaptação e pseudo reciclagem acaba por poluir mais que os tanque de gasoleo que vou abastecer e que as reservas de litio não dá para fazer carros electricos para o mundo todo, isto sem tocar na fonte de carregamento dos electricos que é maioritariamente fossil…
            Não tenho ilusões e embora seja um entusiaste off-grid, cá em casa tenho paineis solares + aerogerador + baterias, não vejo nenhuma vantagem nos electricos a não ser ar mais limpo nas grandes cidades.

          • JML says:

            Um carro hidrogénio é Green? Então de onde vem o hidrogénio e bateria que ele leva?

        • Ricardo Pereira says:

          Sim, José, Mas tu pagaste 90mil por um carro 😛
          Sabes que nem toda a gente tem esse poder económico 🙂
          Eu ficava super feliz com um Golf 7 GTE (1/3 desse valor). Trabalho a 3 km de casa, dava para ir e voltar todos os dias da semana e evitava o pára-arranca poluente e os momentos em marcha neutra a poluir, à espera que o semáforo me permita poluir em frente ehehe

          • O bastardo says:

            3 km fazes espectacularmente em bicicleta (ex. eléctrica se não quiseres dar ao pedal) ou mota eléctrica. Ambas custam 1/10 do golf e tens dinheiro para um carro a combustão a gasolina para viagens superiores. E ainda te sobra muito para combustível.

          • José Fonseca Amadeu says:

            Claro Ricardo, apenas comparava com quem compra os tesla e fica com um carro da moda que não tem conforto e que vai largando umas peças.

          • Paulo Santos says:

            José, deixe-se de tretas e não fale daquilo que não sabe. Tenho 3 mercedes (E350 coupé, E300 Hybrid e um E220 cdi) e um model S. Você não sabe do que fala. Conforto? Largar peças? Moda?

            Agora não queira comparar um mercedes de 80-90k com um model 3. Compare-o com o S. E por acaso sabe que o model S e X recorre a interiores fornecidos também pela Daimler?

            Por fim, no último ano andei 90% das vezes no tesla (70.000Km) e não noto grande diferença.

        • Seal says:

          Bravo !! Pagaste cerca de 100k por um 2.0l a gasoil…deves ter uma mente(zinha) brilhante…!

        • Crow- says:

          Gastar uma fortuna numa tecnologia completamente nova da Mercedes (hibridos diesel), e sustentar tanto um motor diesel com os problemas que terá e os elétricos, achando que não vai ter nenhum problema comparando com a Tesla, é pura inocência ou simplesmente estupidez.
          Quantas vezes já aconteceu em Portugal um simples Mercedes diesel a arder na berma da autoestrada, e este compra uma tecnologia “experimental” e acha que vai ser carro para não dar dores de cabeça. Ganda lol

        • Abreu says:

          Comentários cómico digno de um ditador caricato!

        • Filipe says:

          Fabricante de topo? Lol. Vai ver os indices de fiabilidade e diz o que tem essa marca de topo…

        • Paulo Santos says:

          “Comprar um zoe e achar que se comprou um carro é no minimo caricato.”
          No comments.

          Já reparou que o mesmo comentário se pode aplicar ao seu carro se for comparado com um Aston Martin ou Bentley, por exemplo?

          Não vá por aí, que fica-lhe mal.

          • Abreu says:

            E o comentário de um cagalhazinho que tem um Mercedes de 100k, e que os outros carros não prestem, só o que ele tem e que e bom!!!!

            Estou a gostar muito do Zoe, anda bem, muito fácil para conduzir, e onde vivo na madeira e MUITO eficaz nas subidas e nas descidas quase que não se usa travão. Manutenção e só ar condicionado e filtro do habitáculo. Não preciso de banheiras para me descolar. Banheiras já ando com muitas no trabalho.

  7. g says:

    A analise de emissões deveria ser feita no ciclo de vida de um veiculo nao so apenas após aquisição pelo utilizador final. A obtenção dos minerais e construção dos componentes (baterias, ecrãs, etc) e posterior reciclagem destes (que muitas vezes nao existe) sao dos processos mais poluentes que ha hoje no planeta. Por isso, a “fachada” estende-se a todos os veículos.

  8. Jerónimo Ferreira says:

    A zero, devia estar mais preocupada com a falta de postos de carregamento elétricos , sobretudo no interior do país.

  9. Jerónimo Ferreira says:

    A zero, devia estar mais preocupada com a falta de postos de carregamento elétricos , sobretudo no interior do país.

  10. Miguel says:

    O caso dos plugins de fachada foi muito badalado em países nórdicos, em que muitos compraram por causa dos benefícios fiscais, mas não carregam, e usam como um plugin normal. A questão é que nós não somos os nórdicos, o combustivel é caro e pesa no orçamento, por isso, não vai ser tanto de fachada. E a partir de um determinado valor, a tributação pesa. Logo, é uma questão pouco relevante, porque os eletricos ainda sofrem pelo preço alto e pouca autonomia, e os carros a gasoleo são um poço de poluição.

  11. Jlucas says:

    É como estas associações também são de fachada apenas servem para sacar dinheiro ao contribuinte e não contribuem em nada apenas criam mais problemas.

  12. Lelo says:

    Creio que para os fabricantes é melhor venderem estes que 1 a combustao. Recebem incentivos para o fabrico, baixam o nivel de emissoes, clientes pagam menos impostos na compra e as receitas de manutençao continuam iguais (oleos,filtros,distribuiçao,etc…). Se quem compra não os carrega ou não aproveita ao maximo o modo EV…isso é outro assunto.

  13. LA says:

    Os plug-in’s para serem sustentáveis deveriam ter motores a baixo de 1.4 litros e não 1.6 e 1.8 litros, como se vê por ai.

    • Miguel says:

      Mais um que revela desconhecimento. Vários hibridos do mercado, como o caso da Toyota e Renault utilizam 1.8 e 1.6 respectivamente, mas usam motores ciclo Atkison, ao contrário de ciclo Otto, para dar primazia à eficiência e consumos, em detrimento da performance, por isso é que o Toyota hibrído 1.8 tem uma potencia de 98cv+ eletrico, mas consegue consumos abaixo dos 4,5l. Até o Lexus UX 250h, tem um motor 2000 com 152cv + eletrico, mas consegue facilmente consumos abaixo dos 5l (atestado por mim), este motor que também equipa a toyota corolla e o chr é considerado o motor de produção mais eficiente da industria automovel (acima dos 40%), porque é um Atkison. Não vale a pena fazer downsize aos motores se depois as altas pressões vão gerar partículas cancerígenas.

      • Fernando José Santos Magalhães says:

        Sem dúvida híbrido só Toyota, tenho um táxi e mais de metade do trabalho ando em electrico co um consumo de 4.4 e com uma autonomia com depósito cheio de mais de 800 km.

    • Crow- says:

      A questão é que os plug-in têm de carregar mais 150 ou 200kg de baterias. Não vais meter um carro já por si pesado, com 200kg a mais, com um motor 1.4 para o puchar.

  14. Phoenix says:

    Tenho um C300de (motor 2L gasóleo com 190cv + motor elétrico com 120cv). No dia-a-dia raramente uso o motor a gasóleo. Só se fizer deslocações >40km ou se não puder carregar a bateria. Não uso os postos de carregamento porque no meu caso fica mais caro que o equivalente em gasóleo (conforme marca do posto são entre 3 a 4€ para carregar a bateria). Carregando em casa fica a um quarto do preço carregar a bateria. 1 a 2x por semana faço uma viagem de 200km (ida e volta), saindo de casa com a bateria carregada faço cerca de 3L/100 na ida e 4,5L/100 na volta. Considerando que com o carro antigo (BMW com motor 2L 190cv) fazia uma média de 6,2L/100 nos mesmos trajetos acho que claramente compensa ter um hibrido plug in.

    • Athomic says:

      Esse motor a gasóleo, facilmente faz em auto-estrada um consumo de 6-7l/100. Em 200km, e com autonomia de bateria apenas para 40km, consegue baixar para 3l/100?! Não sei a que velocidade anda na AE, mas parabéns…

      • Phoenix says:

        Não sei se já conduziu um hibrido plug in da mercedes. Os 40km de autonomia eletrica correspondem apenas a 75-80% da capacidade da bateria. Os últimos 25-20% de bateria são reservados para a ajuda ao motor a combustão. Esse trajeto não é em autoestrada é num IP em que a vantagem de ter um sistema eletrico associado é maior (mais recuperações). De qualquer maneira eu não disse 3L7100 para um trajeto de 200km, mas sim 3L/100k nos primeiros 100km e 4,5 nos restantes 100km.

        • antónio delgado says:

          Olá eu tenho um prius plug in que gasta em modo híbrido esses 3l/100km,sem usar a bateria e usando a bateria em estrada nacional já consegui fazer 1,2 l/100km. Em auto estrada a 140km/h com Cruise control gasta 4,4l/100km.

        • Miguel says:

          Oh Phoenix, já toda gente percebeu que gosta muito do seu Mercedes. Mas acho que há uma coisa que se esqueceu, pouca gente tem possibilidade de adquirir um carro desses. Um carro desse segmento, a gasóleo e plugin, é caro, muito caro. Isso não é democratizar os plugins.

          • Phoenix says:

            Caro Miguel. Falo do Mercedes por ser o exemplo que tenho em casa. Se calhar dei muito menos por ele do que deve estar a pensar. Pesquise no mobile.de os preços e acrescente 900€ de ISV.
            Além disso penso que a nível de funcionamento os plugins de outras marcas serão semelhantes.

          • Miguel says:

            Eu não estou a pensar no dinheiro que deu, até porque há rendimentos dispares e há pessoas que nem um carro consegue ter. Importar o mercedes é tão valido como importar o kia niro phev, que é dos plugins mais baratos do mercado, logo, não é argumento. A questão é que plugin a gasoleo, são duas tecnologias caras acumuladas. Para consumos de 2 ou 3l, a meu ver, não faz sentido ter um plugin a gasoleo.

      • O bastardo says:

        Athomic, um gasóleo (ou eléctrico) têm muitíssimo binário e rendimento, consegues 200 cv a consumos muito reduzidos, em especial em Euro 6 ou superior. O meu tem 150 cv e tenho um consumo médio de 4.3 a 5.3

  15. Pedro says:

    Fachada são esses artigos. Eu tenho um híbrido e faço a minha semana toda em modo eléctrico, ~42km por dia.

    Em viagens mais longas faço consumos combinados de 4.5L aos 100. Cá em casa também tenho um carro a gasóleo e outro a gasolina, e sem dúvida que o phev é o melhor, mas assim de longe.

  16. g says:

    A analise de emissões deveria ser feita no ciclo de vida de um veiculo nao so apenas após aquisição pelo utilizador final. A obtenção dos minerais e construção dos componentes (baterias, ecrãs, etc) e posterior reciclagem destes (que muitas vezes nao existe) sao dos processos mais poluentes que ha hoje no planeta. Por isso, a “fachada” estende-se a todos os veículos.

    • Miguel says:

      As baterias é uma parte do processo da fabricação do automovel. Os componentes mecanicos e a tecnologia associada nos motores a combustão também tem o seu impacto. que por sua vez é mais simples num eletrico. Há vantagens e desvantagens mas defender o motor a combustao dizendo que a bateria polui muito não é argumento.

      • g says:

        Eu não defendi o motor a combustão. Apenas referi que a fachada também se aplica a veículos 100% eléctricos uma vez que há a ilusão que estes veículos têm zero emissões. Não conheço o ciclo de vida de cada um mas seria mais correcto comparar os diferentes veículos dessa forma.

        Ainda recentemente saiu um artigo acerca das limitações das marcas de automóveis relativamente à produção de baterias devido à disponibilidade de lítio no planeta. E penso que ainda não há nenhuma solução para a reciclagem de baterias, ou seja, a longo prazo estamos a criar outro problema ambiental.

        Além disso, a energia usada para carregar os carros eléctricos provém maioritariamente de combustíveis fósseis.

        • Miguel says:

          1º – Os veículos são 0 de emissão, a produção da eletricidade é que pode ou não ter emissões, assim como o combustível, que para alem de ter a emissão do combustível em si, também há emissão na exploração, refinamento e transporte, e todos se esquecem dessa parte (principalmente quando há catástrofes ambientais com derrames de crude).
          2º O lítio não é único material disponível (a maior parte dos hibridos da lexus e toyota ainda usam baterias de niquel), há estudos avançados de baterias de sódio e evoluções tecnológicas na diminuição de metais raros (a tesla está a diminuir cada vez mais o uso do cobalto). Incentivar o uso de carro elétricos, por razoes económicas e ambientais, vão fazer aparecer cada vez mais alternativas às tecnologias que hoje damos como normais.
          3º – Mesmo quando se usa combustível fóssil para carregar os carros, o nível de eficiência de uma central elétrica combinada com o motor eletrico do carro, é possivel de ser mais eficiente do que a pura locomoção a combustivel como fazemos tradicionalmente, logo, é uma não questão.
          Em suma, 10 anos de desenvolvimento de carro eletricos contra 100 anos de desenvolvimento de combustão e a balança está cada vez mais equilibrada (sendo que cada vez mais tende para o eletrico).
          Como é que acham que vai ser daqui a 10 ou 20 anos?

          • Eds says:

            Na verdade no início do automóvel houve uma “gerra ” entre o eléctrico e o combustão interna, que este último ganhou. No entanto a ideia nunca morreu. Nos anos 80 a Fiat tinha o panda Elletra com autonomia de cerca de 70 km coma as velhinhas baterias …Não foi desenvolvimento de 10 anos! E na verdade,com os eléctricos atuais apenas se retira a poluição das cidades…Contas feitas não há ganhos ambientais…OS ganhos económicos são uma ilusão passageira. Preparemo-nos para o embate!

          • g says:

            1 – acho que nao percebeste bem o que quis dizer com “ciclo de vida” de um veiculo: pode nao ter emissões na utilização, mas tem um grande impacto na mineração dos metais raros para os componentes, e a falta de soluções para reciclagem dos mesmos em fim de vida.
            É o que acontece com a energia nuclear: o problema nao é o durante (embora haja vários riscos no controle do núcleo), mas sim o pós utilização do núcleo, que ainda emitirá radiação durante 100 mil anos. Onde está o lixo nuclear gerado até hoje?
            2 – Ha estudos mas ainda ha poucas tecnologias comercializáveis em grande escala. A ZERO está preocupada com os híbridos mas nao refere que os ZERO emissions tambem têm um significativo impacto ambiental. Acho que passam uma imagem demasiado “verde” dos 100% eléctricos.
            3 – Estás a dizer que queimar combustiveis fosseis para gerar energia para carros eléctricos é mais eficiente que os carros queimarem o combustível fóssil? Mas o problema continua, certo?

            Nao me interpretes mal, eu sou a favor de uma mudança para tecnologias mais eficientes e de reduzido impacto no ambiente, mas nao acho que essa tecnologia exista neste momento.

          • Miguel says:

            Eds. Sim houve uma guerra entre o elétrico e combustão, e também o vapor (Sim havia carros a vapor). A vitória foi simples, Rockefeller queria aproveitar o desperdício do refinamento do querosene (Gasolina) que era deitada fora. Ou seja, era uma forma de aumentar os lucros. Ainda que Thomas Edison tenha convencido Henry Ford a fazer um Ford T elétrico, o protótipo foi feito, mas Ford não queria canibalizar as vendas do modelo a combustão. Acredito que vão aparecer soluções mais ecológicas tanto para gerar energia, como para armazenar. Se não houver vontade do mercado em adoptar essas soluções passamos mais 100 anos a tentar evoluir uma tecnologia que é menos eficiente por natureza, que é o caso da combustão.

  17. TugAzeiteiro says:

    Quando a diferença entre um veiculo “normal” e um Plug-in é de 10mil Euros torna-se um pouco difícil justificar economicamente a compra do Plug-in para um condutor que faça 10, 20 ou 30mil Kms/Ano…. Basta fazer contas!

  18. Omendes says:

    Não concordo de todo com o artigo. Infelizmente não optei por uma viatura totalmente elétrica porque não existe postos de carregamento em número suficiente para efetuar carregamentos rápidos. É uma estupidez haver apoios á compra de viaturas elétricas ou plug-in e depois não haver um plano nacional de colocação de postos de carregamento. Se houvesse essa possibilidade acredito que mais pessoas optariam por uma viatura totalmente elétrica. Tenho uma MB 300de e nos trajetos citadinos até 50km praticamente só utilizo motor elétrico. Se porventura fizer mais kms tento sempre que possível procurar um posto de carregamento para recarregar e consigo aumentar a autonomia. Neste momento tenho 6000km e uma média de 2,6l/100km. A anterior MB 300e com motor a gasolina fez um total combinado 7,2l/100km com 220.000km o que parece uma excelente média reconhecendo que tinha uma autonomia elétrica miserável de 17km. Agora o mais importante na minha opinião é que tem que haver uma mudança de mentalidade e as pessoas deverão adquirir estas viaturas e mudar comportamentos para efetivamente podermos diminuir a utilização dos motores a combustão.

  19. Antonio Jose says:

    Isso é tudo muito giro…mas para quem tem uma moradia ou trabalha numa empresa tipo Google que lhe permite deixar o carro a carregar no seu parque…caso contrario andar de dois em dois dias louco a procura de um carregador que não esteja ocupado ou estragado…
    Quem vive num apartamento impossível ter uma WALLBOX…para carregar…

  20. André Costa says:

    Parabéns. Não se esqueça que nem todos têm as mesmas possibilidades que você. A maior parte da população nem um Zoe consegue atingir.
    Era desnecessário estar a esfregar a sua esplêndida compra na cara dos outros.
    Bom proveito

  21. Cicrano says:

    A Zero vale ZERO!

  22. Carpints says:

    Ridiculo é os carros a GPL não terem qualquer benefício e aparecerem estes pseudo eléctricos supostos amigos do ambiente com todos as regalias que têm,quando na verdade conseguem poluir mais.

  23. Paulo Antunes says:

    infelizmente o que quase toda a gente se esqueçe especialmente a Associação Zero que deveria erta falar sobre os postos de carregamento novos que ainda se encontram desligados e sem funcionar já para não falar que somos um dos paises da UE em que menos se encontram postos de carregamento.

    Agora pergunto como é que querem que adquira um 100% electrico, quase tão ou mais caro que um hibrido dependendo do modelo que que vá fazer um viagem que ultrapasse a autonomia e que dps fique apeado porque o posto de carregamento não funciona.

    Primeiro dêm condições e depois reividiquem o resto.

  24. informado says:

    basta o governo taxar forte e feio os plu in hibridos e esta feito. ninguem comprara mais e os que restam é taxar a dobrar sem parar ate serem vendidos pro estrangeiro

  25. NjsS says:

    So isto:
    Bmw 330i, 132g/km(BMW)
    Bmw 330e, mesmo motor que o anterior, 31g/km (BMW)

    Nem o Luis de Matos faz melhor.

  26. Miguel says:

    Os motores a gasóleo atualmente têm quantidades de pressão tão grandes que geram partículas cancerígenas. Não morremos do aquecimento global, morremos de cancro. Quando corro nos passeios da cidade o cheiro a gasóleo é das coisas piores. Os novos hibridos mais eficientes usam motores a gasolina com ciclo atkison, que não tem metade das coisas que os atuais diesel necessitam. Quanto aos lobbies do lítio, continuo a achar que o lítio não vai ser a solução para tudo de futuro, há outras alternativas na calha. Basta ver que a maioria dos hibridos da Toyota ainda usam baterias de níquel. Hidrogénio, para mim é uma excelente opção, ainda que ache que muitas opções devem passar pela micro mobilidade e que deve continuar a bateria por causa do comodidade de carregar em casa.

  27. Gonçalo P says:

    O problema passa pelas deslocações, ñ pelo meio de transporte.
    Quantos de nós, necessita mesmo de ir FISiCAMENTE ao trabalho?
    Deveriam ser criados WorkStations/Coworking junto onde as pessoas vivem, descartar as deslocações, promover um melhor estilo de vida, estimulando a microeconomia da zona habitacional.
    Sim, há muitos trabalhos que necessitam de locais próprios, mas para grande parte dos Serviços, apenas necessita de acesso à Internet, telefone e um computador.

    Pensemos em Soluções, não em Resolver Problemas.

  28. Antheoskarl says:

    Dizer que CO2 é um poluente, além de ser uma afirmação errada dita pelas Gretas deste mundo, ignora a função do gás como essencia para a sobrevivência da vida na Terra.

    Sem CO2 não temos plantas. Os níveis de CO2 atuais (400e/ppm) ainda são perigosamente pouco acima dos níveis mínimos (150/ppm) para a sobrevivência das plantas na Terra, e longe dos máximos (uns 7000/ppm ou mais) que existiram no passado da Terra, mesmo durante máximos de glaciação, conhecidos popularmente como idades de gelo.

  29. Sergio Silva says:

    Este artigo da Zero é de uma ignorância aberrante. Para já só as empresas têm incentivos à compra de híbridos, os particulares não. Depois compara alhos com bugalhos. Um híbrido gasta sempre menos que o seu equivalente a gasolina/gasóleo. A Zero quer comparar SUVs com carros como o LEAF… Quem quer um SUV não vai compra um LEAF eléctrico, ou escolhe entre híbrido ou ICE puro. Para mais, o lítio que um eléctrico puro necessita para uma bateria, podia dar para 10 híbridos. O que é que gasta mais, 1 eléctrico e 9 carros a gasóleo, ou 10 híbridos? Híbridos, sem dúvida. Estes gajos são uma espécie de Vegans dos eléctricos, não é ciência, é religião.

  30. Álvaro says:

    Bem o alerta da ZERO, bem a divulgação da PPL, mas mal na escolha da imagem que ilustra o artigo.

    Então fala-se de híbridos plugin de fachada e usa-se uma imagem de um dos PHEV mais eficientes de todos, com emissões de CO2 (com bateria a 0%) de metade dos outros veículos citados?!

    https://www.wattson.pt/carros/toyota-prius-plug-in-hybrid/
    https://www.wattson.pt/carros/bmw-330e/
    https://www.wattson.pt/carros/mercedes-benz-c-300-de/
    https://www.wattson.pt/carros/volvo-xc40-t5-twin-engine/

    • António says:

      É verdade eu tenho um Prius plug in de 2017 e atualmente com cerca de 90.000Km percorridos, tenho uma média, desses 90.000Km de 1,7l/100Km. É mesmo muito económico, mesmo que usado somente como um hibrido, que gasta ente os 2,8 e os 3,5l/100Km em estrada nacional e dependendo do relevo dela.

  31. Nuno Catarino says:

    Tá tudo maluco pá, o diesel é que é bom,não há nada como o cheiro do gasóleo queimado logo pela manhã.

  32. jorge says:

    Tenho um Outlander e faço sempre mais de 2300km com um depósito de gasolina (+- 65€).
    Estes estudos são patéticos quando dizem que se os proprietários não carregarem as baterias são mais poluentes e se os convencionais andarem sempre em primeira ou em marcha a trás?

  33. Ferreirinha says:

    Boa tarde
    Qual os melhores 100% eléctricos até 60.000 euros?
    São melhores híbridos a gasolina ou a diesel mesmo com os filtros de partículas a dar problemas!

  34. Diogo says:

    Comprar carro hoje não é uma tarefa fácil…plug-in, elétrico, a combustão, os preços elevados dos elétricos e plug-in e os custos das instalações elétricas em prédios ou moradias e qual o uso do veículo….fazem pensar qual a melhor solução. Já estive para comprar um Peugeot 3008 plug-in, entretanto disseram-me que o Peugeot 3008 a gasolina (130cv) era a melhor solução. Gostava de saber a vossa opinião sobre estes dois modelos. Obrigado

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